Capítulo 103

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CAMILA NARRANDO...

Tudo acontecendo rápido demais. Minha mãe se foi e doeu muito. As terapias tem me ajudado, meus amigos tem me ajudado, minha esposa e minhas filhas então nem se fala. Eu tinha uma consulta e a Lauren também. Ela queria que eu fosse a minha consulta que Dinah a acompanharia. Quando peguei meu celular tinha mensagem da Dinah na caixa postal e quando liguei pra ela e ela falou que minhas meninas iam nascer eu sai feito louca. Parece que por mais rápido que eu dirigisse eu nunca chegaria. Parei numa vaga qualquer no estacionamento do hospital, ativei o alarme e peguei minha bolsa, corri até a maternidade desesperada. Pedi informações me deram identificação e ela estava no quarto ansiosa, mas tentando ficar tranquila. A médica me explicou tudo e era o melhor a se fazer. Ally fez uma oração linda pra ela e todas nós choramos. Precisávamos confiar. Fui me trocar, mandei mensagem para os meus pais e logo fui levada ao bloco cirúrgico. Ela chorava, tava nervosa, a pressão oscilando. Decidimos os nomes ali. Já sabíamos o que queríamos, mais ou menos, e definimos Cloe e Serena. Logo Cloe nasceu ela era linda, perfeita, chorona. Minutos depois nasceu a Serena, ela não chorava, deu um engasgo apenas. Perguntei o que tinha de errado e corri pra vê-la. Ela não reagia, e logo que a aspiraram e colocaram na balança ela reagiu talvez ao sentir o frio do ar sem ter varias mas tocando-a e esticou os bracinhos e as perninhas para cima imediatamente. Logo soltou outro gemido, parecia tentar chorar e estava engasgada. Ela tava roxa assim como a Cloe, mas a Cloe estava bem. O pediatra a examinou rapidamente, a estimulou e levou pra Lauren dar um beijo nela e ela abriu os olhinhos pra ela. Logo a colocou na incubadora e quando saiam com ela Lauren me pediu para acompanha-las. Quando eu saia algo estava errado. O anestesista viu que a pressão dela subiu muito rápido e tinha sangue saindo pelo acesso venoso dela. Logo ela teve uma parada cardíaca.

Eu: Lauren? Lauren... Fala comigo amor.

Jhena: Tirem-a daqui rápido... Traga um carrinho de parada, carga em 200... Afasta – e a chocou. Vi seu corpo pular naquela maca, e foi assustador. A porta se fechou.

Eu: Eu preciso voltar lá é minha mulher.

XX: Ela vai ser bem cuidada vamos – quando sai na porta as meninas estavam lá.

Dinah: E ai?

Eu: Eu... Eu... – eu tava em choque.

XX: As meninas nasceram, estão indo para os exames. Ela não tem condição de acompanhar.

Ally: O que aconteceu?

XX: A mãe teve uma parada cardíaca está sendo reanimada.

Dinah: Meu Deus... – colocou as mãos na boca.

XX: Seu celular – me deu o celular. Ela tava tirando fotos para mim.

Eu: Ela não pode morrer, ela não pode morrer...

Mani: Ela não vai morrer. Calma... – o celular da Dinah tocou.

Dinah: É a Lily.

Mani: Pede a Lily para trazer a Alice e a Mel pra cá. Explica tudo pra ela.

Dinah: Oi filha... – saiu de perto.

Ally: Mila, calma... Ela vai ficar bem. – eu tremia sem parar, eu não estava me sentindo bem. Mani chamou uma enfermeira que olhou minha pressão. Tinha caído muito. Ela me deu um remédio e eu precisava esperar. Logo a Dinah voltou e a enfermeira que me tirou da sala voltou.

XX: Precisamos que duas pessoas acompanhem os procedimentos com as meninas. A Camila não está se sentindo bem, então é melhor ela esperar.

Mani: Vão vocês duas eu fico com ela aqui.

Ally: Tá bom.
Dinah: Ok.
– elas foram...

Eu: Não saiam de perto delas tá?

Ally: Fica tranquila.

Dinah: Vai ficar tudo bem.

CAMREN: QUANDO VOCÊ FOI EMBORA...Onde histórias criam vida. Descubra agora