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Passei minhas unhas mais forte, agora com certeza aranhando e deixando a marca ainda. Ele parou o beijo sorrindo e deu um tapa forte na minha bunda, que vi estrelas, gemi.

Terminamos o banho depois de mais ou menos depois de uma hora, ele saiu primeiro que eu porque fiquei me lavando direito. Desliguei o chuveiro, passei as mãos no rosto e sai do box, me enrolei na toalha e me olhei no espelho. Prendi meu cabelo em um coque alto. Fui pro quarto, me aproximei da cama pegando minha bolsa, sempre ando com uma calcinha reserva, me sequei direitinho e coloquei a calcinha.

Lucca: Coloca aí, gata! — ele jogou uma camiseta pra mim, coloquei e tinha o cheiro tão bom de amaciante. Peguei meu celular e vi as horas, são 8h45. Dei uma olhada no whats e tinha mensagens do Alex, nem abri e bloqueei o celular deixando em cima do criado-mudo. O Lucca já estava deitado, coloquei a toalha no banheiro novamente e voltei pro quarto deitando na cama. — Você é melhor do que eu imaginei. – disse me puxando pra perto dele.

Victória: É eu sei. — disse rindo.

Lucca: Posso te fazer uma pergunta? — concordei com a cabeça. ­— Quem era aquele maluco que te abraçou no barzinho? — ri da cara dele e ele fechou a cara.

Victória: O Alex é um amigo só.

Lucca: Te abraçando cheio de maldade... Já ficou com ele?

Victória: Fiquei logo quando acabei meu noivado, mas não passou disso. — ficamos conversando mais um pouco e acabamos pegando no sono.

Acordei com meu celular tocando e era minha mãe. Levantei em num pulo e o Lucca acordou assustado, atendi.

| início de ligação |

Victória: Oi mãe.

Carolina: Onde a bonita dormiu?

Victória: Ah! — tentei enrolar ela.

Carolina: Fala logo Victória, a Mariana dormiu em casa e você não! Jogo virou?

Victória: Foi mal não te avisar, mas já estou indo embora.

Carolina: Onde você está, Victória? — disse mais grossa e eu suspirei.

Victória: Na casa de um amigo! Já estou indo pra casa.

Carolina: Toma cuidado Victoria! Vem com Deus.

Victória: Pode deixar, mãe.

| fim de ligação |

Lucca: Que foi?

Victória: Preciso ir?

Lucca: Por quê? — disse sentando na cama

Victória: Tenho almoço em família. — menti — E amanhã trabalho.

Lucca: Vou te levar. — ele levantou, me deu um selinho e foi pro banheiro. Procurei minha roupa e vesti, coloquei meu salto. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo. Lucca saiu do banheiro e eu entrei, "arrumei" minha maquiagem, fiz xixi, me limpei, dei descarga, lavei as mãos e sai.

Victória: Tô pronta.

Lucca: Vou colocar só uma bermuda. — concordei. Cinco minutos depois descemos de mãos dadas e depois de cara com um rapaz e uma moça. Gelei. — Relaxa vidona, são meus pais.

Victória: Eu vou te matar! — disse firme e ele riu.

Lucca: Mãe, pai! — eles nos olharam, a mãe dele era linda, toda loira e o pai? Grisalho e uma cara de cachorro do caralho. — Essa é a Victória, Vic esses são meus pais, Gabriela e Gian.

Gabriela: Oi meu amor. — ela se levantou e nos encontrou no pé da escada, sorri. — Seja bem vinda!

Victória: Muito obrigada e bom dia!

Gian: Finalmente, Lucca! — fiquei sem entender

Gabriela: Liga não, meu marido gosta de fazer vergonha. — sorri sem graça. Conversei mais um pouco com eles.

Lucca: Já volto, vou levar ela embora.

Gabriela: Mas já? Volta mais vezes, Vic! — me deu um abraço.

Victória: Pode deixar, dona Gabriela. Foi um prazer, senhor Gian. — dei um beijo no rosto deles e saímos. Entramos no carro dele. — Eu juro que eu vou matar você, Lucca!

Lucca: Relaxa, meus pais te adoraram.

Victória: Filho da puta. — dei um tapa na coxa dele e ele riu. Coloquei meu endereço no waze e ele foi dirigindo até minha casa fazendo carinho na minha coxa. Logo chegamos.

Lucca: Se cuida gata! Curti demais nossa noite. — fez carinho na minha nuca.

Victória: Também gostei! — sorri e demos um beijo. — Vou nessa. Obrigada! — demos um selinho e eu sai do carro, esperei ele entrar dentro de casa e saiu.  

Tão iguais e tão diferentes.Onde histórias criam vida. Descubra agora