Lucca.
Desde a hora que cheguei aqui na casa da vó da Victória, a prima dela Isabela não para de me olhar e ela olha fixo, sem nem disfarçar. Toda vez que percebo, ela tá me olhando cheia de maldade.
Victória foi no banheiro e ela foi atrás, percebi que quando a Vic voltou estava com cara fechada, perguntei e ela disse que não era nada. Pra não brigar não insisti muito no assunto.
To na quarta latinha de cerveja e já me deu vontade de ir no banheiro.Lucca: Vida vou no banheiro. — avisei a Victória e entreguei meu celular pra ela.
Victória: Vou com você! — ela disse rápido e se levantou.
Lucca: Amor não precisa. — segurei um rosto dela e deu um beijo. Fui no banheiro de dentro da casa, usei o mesmo, dei descarga, arrumei minha bermuda, lavei as mãos e sai do banheiro. Fui na cozinha pegar outra cerveja, enquanto procurava na geladeira, senti uma mão apertar minha cintura, olhei pensando que era a Vic, mas na verdade era a tal da Isabela. Ela chegou mais perto de mim, já pra beijar, empurrei ela, mas segurei pra ela não cai. — Tá louca?
Isabela: Não tem nada demais. — disse toda safada.
X: Não tem nada demais o que Isabela? — olhei e era a Victória.
Isabela: Não tem nada demais beber muita cerveja. — ela disse toda sem graça e saiu andando.
Victória: Você acha bonito isso?
Lucca: Amor eu não tava fazendo nada. — respirei fundo.
Victória: Ah não? E tava segurando ela por que Lucca? Acha que sou idiota?
Lucca: Ela que veio atrás de mim, eu a empurrei, mas segurei pra não cair, porque empurrei forte.
Victória: Ahhhhhhhh, ela veio atrás de você? — ela disse toda estressada.
Lucca: Amor por favor! — disse passando a mão no rosto. — Para de confusão.
Victória: Ta caralho, defende essa vagabunda mesmo. — ela saiu andando, segurei ela pelo braço, mas ela se soltou.
Balancei a cabeça estressado e fui atrás dela pra não arrumar confusão com a prima. Quando chegamos no quintal ela foi ficar com a Mariana e eu fiquei com meus sogros. O almoço foi tranquilo, a família dela é bem tranquila e divertida. Quando deu 17h25 decidimos ir embora e dessa vez voltei dirigindo. Assim que chegamos a Victória saiu do carro batendo a porta com tudo.
Pedro: Ainda bem que gosto do seu carro, filha da puta.
Carolina: Ela ta irritada com o que?
Lucca: Ciúmes.
Mariana: Eu falei e você me chamou de encrenqueira. — disse rindo e saiu andando. Entreguei a chave pro meu sogro e fui atrás da Victória que estava deitada na cama mexendo no celular.
Lucca: Victória! — chamei ela sério e ela nem me olhou. — To falando com você. — tirei o celular da mão dela.
Victória: Me deixa Lucca. — ela disse irritada.
Lucca: Não! Vamos conversar.
Victória: Vai conversar com a Isabela, ué. — ela disse toda nem ai.
Lucca: Quero conversar com você amor.
Victória: Não tenho nada pra conversar com você.
Lucca: Tem sim! Ficou com ciúmes atoa, gata.
Victória: Atoa? Você tava segurando a menina e sabe lá o que aconteceu antes.
Lucca: Não aconteceu nada caralho.
Victória: Ta irritado porque? — ela levantou a sobrancelha.
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Tão iguais e tão diferentes.
Teen FictionAs nossas vidas se encontram na rua do amor, esquina com a felicidade, coincidência fora da realidade e quando eu paro pra pensar parece até coisa de filme. Se você quer ir pro norte, eu prefiro ir pro sul. Você gosta do amarelo e eu prefiro o azul...