36

5.8K 309 9
                                    

Julia: Eu sei Mari, mas é chato. Não respeita nesse caralho. — ela disse irritada e eu dei risada. Segurei o copo dela e ela entrou no banheiro. Depois a Mari e por último eu. Usei o mesmo, dei descarga, sai, lavei as mãos, sequei e arrumei meu cabelo. 

Mariana: Ai queria tanto dar uns beijos. 

Julia: Se liga, Mariana. Você é quase casada. 

Mariana: Seu rabo! — a Mari mostrou dedo, dei risada e saímos do banheiro. Quando estávamos voltando pro camarote um menino segurou meu braço. 

X: Passa seu número gata. — disse me puxando pra perto dele mas me soltei. 

Victória: Eu namoro, não dá! — sorri sem mostra os dentes e fui atrás das meninas. O Lucca estava me encarando, suspirei fundo porque sabia que ele ia falar. Juro pra você, o Lucca é um príncipe, mas o ciumes dele... 

Lucca: Vem cá, Victória! — ele disse sério, deu um gole na bebida dele e voltou a me encarar. Fui até ele. — Quem era aquele maluco?

Victória: Não sei, não conheço. — encostei no ferro do camarote. 

Lucca: Tava pegando no seu braço por que então? — ele disse mais grosso. 

Victória: Ele queria meu número e eu disse que eu namorava, foi só isso. — disse irritada já. 

Lucca: Tá irritada porque? — respirei fundo. 

Victória: Meu pai amado, Lucca! Para! — fui saindo e ele me puxou

Lucca: To falando contigo, Victória! 

Victória: Me solta, agora! — disse brava e me soltei dele com tudo. Eu já estava com vontade de chorar e ir embora. Fiz mais um copo de bebida e fui dançar com minha sogra e as meninas. Fiquei de costas pro Lucca pra não ter que olhar pra cara de sonso dele e fiquei dançando funk, rebolando e mexendo o corpo conforme a música. 

Gabriela: Você dança demais, Vic. Não dá! — começou a tocar pagode. 

Victória: Agora vou dá aula, vem! — peguei na mão dela e comecei a sambar com ela. A Mari veio pro nosso lado e ai que eu sambei mais. Sambei umas três musicas com ela e fui fazer mais bebida. 

Já era 03h56 e eu estava bêbada. Fui até o barzinho que tinha ali próximos aos camarotes e comprei uma água com gás pra mim, coloquei na comanda e voltei pro camarote. Quando estava voltando o menino que me parou perto do banheiro me segurou novamente. 

X: Não vai passar mesmo o número, gata? — me soltei dele mais puta do que a primeira vez. 

Victória: Para de ser chato, colega! — sai andando pro camarote. 

Tão iguais e tão diferentes.Onde histórias criam vida. Descubra agora