Julia: Eu sei Mari, mas é chato. Não respeita nesse caralho. — ela disse irritada e eu dei risada. Segurei o copo dela e ela entrou no banheiro. Depois a Mari e por último eu. Usei o mesmo, dei descarga, sai, lavei as mãos, sequei e arrumei meu cabelo.
Mariana: Ai queria tanto dar uns beijos.
Julia: Se liga, Mariana. Você é quase casada.
Mariana: Seu rabo! — a Mari mostrou dedo, dei risada e saímos do banheiro. Quando estávamos voltando pro camarote um menino segurou meu braço.
X: Passa seu número gata. — disse me puxando pra perto dele mas me soltei.
Victória: Eu namoro, não dá! — sorri sem mostra os dentes e fui atrás das meninas. O Lucca estava me encarando, suspirei fundo porque sabia que ele ia falar. Juro pra você, o Lucca é um príncipe, mas o ciumes dele...
Lucca: Vem cá, Victória! — ele disse sério, deu um gole na bebida dele e voltou a me encarar. Fui até ele. — Quem era aquele maluco?
Victória: Não sei, não conheço. — encostei no ferro do camarote.
Lucca: Tava pegando no seu braço por que então? — ele disse mais grosso.
Victória: Ele queria meu número e eu disse que eu namorava, foi só isso. — disse irritada já.
Lucca: Tá irritada porque? — respirei fundo.
Victória: Meu pai amado, Lucca! Para! — fui saindo e ele me puxou
Lucca: To falando contigo, Victória!
Victória: Me solta, agora! — disse brava e me soltei dele com tudo. Eu já estava com vontade de chorar e ir embora. Fiz mais um copo de bebida e fui dançar com minha sogra e as meninas. Fiquei de costas pro Lucca pra não ter que olhar pra cara de sonso dele e fiquei dançando funk, rebolando e mexendo o corpo conforme a música.
Gabriela: Você dança demais, Vic. Não dá! — começou a tocar pagode.
Victória: Agora vou dá aula, vem! — peguei na mão dela e comecei a sambar com ela. A Mari veio pro nosso lado e ai que eu sambei mais. Sambei umas três musicas com ela e fui fazer mais bebida.
Já era 03h56 e eu estava bêbada. Fui até o barzinho que tinha ali próximos aos camarotes e comprei uma água com gás pra mim, coloquei na comanda e voltei pro camarote. Quando estava voltando o menino que me parou perto do banheiro me segurou novamente.
X: Não vai passar mesmo o número, gata? — me soltei dele mais puta do que a primeira vez.
Victória: Para de ser chato, colega! — sai andando pro camarote.
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Tão iguais e tão diferentes.
Teen FictionAs nossas vidas se encontram na rua do amor, esquina com a felicidade, coincidência fora da realidade e quando eu paro pra pensar parece até coisa de filme. Se você quer ir pro norte, eu prefiro ir pro sul. Você gosta do amarelo e eu prefiro o azul...