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Esperei minha sogra terminar e voltei pro quarto do Lucca. 

Lucca: To pronto. — disse colocando a carteira no bolso da calça. 

Victória: Também to, mor. — disse abraçando ele. 

Lucca: Tá curta pra caralho essa saia, em Victória. 

Victória: Já conversamos disso bê! — disse cheirando o pescoço dele. 

Lucca: Eu sei e não to gostando não. — revirei os olhos. — Revirou os olhos, Victória? — suspirei fundo. 

Victória: Amor, para. — ele não disse nada, continuou com a mão na minha cintura mexendo no celular. 

Lucca: Vamos ai. 

Victória: A sogra vai com a gente? 

Lucca: Sei não, vou ver com meu pai. — dei um beijo no rosto dele e nos soltamos. Conferi meu documento e dinheiro na capinha do celular, aproveitei e mandei mensagem no grupo das meninas. Apaguei as luzes e descemos. 

Gian: Vamos como? 

Lucca: Dá pra ir no meu carro, vou encontrar o pessoal lá. 

Gabriela: Pode ser, qualquer coisa pedimos um uber pra voltar vida. 

Gian: Então vamos. — peguei na mão do amor e fomos pra garagem. Deixei meu sogro ir na frente e fui atrás com minha sogra. Saímos de casa e acionaram o alarme, o Lucca foi dirigindo. Paramos em um posto de gasolina. 

Lucca: Quer beber o que, Vic? 

Victória: Pode ser uma bud amor. 

Gabriela: Também quero filho. — meu sogro e o Lucca saíram do carro e entraram na loja de conveniência — To feliz que você e o Lucca estão se dando bem. — ela sorriu 

Victória: Também to sogra, espero que ele também esteja. 

Gabriela: Ele tá sim, conheço o Lucca. 

Victória: Só esse ciúmes dele... — disse suspirando fundo. 

Gabriela: Ele é igual o pai dele, só que o Gian come na minha mão. ODEIO homem ciumento. 

Victória: E eu não sou de dá motivos. 

Gabriela: Eu sei disso, ele é foda! — ela sorriu sem graças e eles voltaram. 

Victória: Abre pra mim? — disse manhosa. 

Lucca: Toma! — ele me entregou a long neck e me deu um selinho. 

Chegamos em pinheiros 00h35, desci do carro e o Lucca já grudou na minha mão. Sorri e apertei a mão dele, fomos andando até a entrada da balada. 

Gian: Nossa, faz tempo que não vou em balada. 

Gabriela: Também quando sai sempre da show. 

Lucca: E ai, mãe! — disse repreendendo ela. 

Gabriela: É a verdade. — meu sogro encarou ela e ficou calado. 

Victória: Ali a Ju e a Mari, amor. — dei tchau para as meninas e fomos até lá.

Lucca: Vou ligar para o Thiago, espera ai. — concordei e ele se afastou. 

Victória: Caralho Mariana, que vestido maravilhoso! 

Julia: Ela compra roupa e fica escondendo. 

Gabriela: Sua irmã? — concordei — Genética de vocês é ótima em!? 

Mariana: Você também não fica atrás não em. — rimos. 

Victória: Já viu o Thiago? 

Julia: Vi. — revirou os olhos — Preferia nem ter visto. 

Victória: Porque, amiga? 

Julia: Cheio de puta com ele. 

Gian: Vamos? Já liberaram nossa entrada. — sorri, procurei o Lucca e não achei, então fui seguindo eles e entramos. — Camarote oito. — subimos as escadas, procuramos o camarote e já tinha umas meninas nele, suspirei fundo. 

Tão iguais e tão diferentes.Onde histórias criam vida. Descubra agora