"Tangerina" - PARTE 1

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Oi meus amores, como vão? Espero que bem :) 
Que agoniazinha do fim do capítulo anterior, né? Tadinha da nossa menina :/

Qual o palpite de vocês sobre a pessoa do fim do capítulo?

Espero que gostem do de hoje, afinal vai acontecer uma coisa que TODO MUNDO TAVA ESPERANDO NÉ?, e estejam super animados para o nosso CARNAVRAU!

Com amor,

Bia <3

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"Tangerina" é uma música, não sei se do Tiago Iorc ou da Duda Beat, mas eu gosto dela com a Duda.

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1

Pandora deu um gemido alto, esticando as mãos pra cobrir o rosto. Seu corpo todo tremia, e ela parecia que tinha acabado de sair de dentro da piscina, pois seu pijama estava ensopado, completamente colado em sua pele. Despertou com a reação que teve, e imediatamente lágrimas começaram a escorrer pelos seus olhos. Ela levou a mão à boca, com medo de estar fazendo barulho o suficiente para poder acordar as colegas, e ficou ali por alguns instantes, tentando fazer com que sua respiração se acalmasse.

Quando sentiu os tremores diminuindo, levantou-se até a escrivaninha pra buscar a garrafa de água, que abriu e bebeu o conteúdo todo de uma vez só. Limpou a boca com as costas das mãos, enquanto dava dois toques na tela do celular para acendê-la e olhar o relógio, que marcava cinco da manhã. Sacudiu a cabeça, pensando que ainda teria mais uma hora e meia antes de começar sua rotina, e decidiu entrar pro banho.

Desligou e abriu o chuveiro na força máxima, sentando diretamente debaixo do jato de água. A sensação congelante lembrava quando ela ia até a cachoeira perto da aldeia, e ficava debaixo da queda d'água, sentindo sua conexão com a natureza ser renovada. Aquele sonho não fazia o menor sentido, mas dentro de si tinha certeza de que ele cutucava algo escondido bem escondido no seu interior. Talvez nunca tivesse todas as respostas sobre aquela sequência de cenas, mas havia algo que ela poderia resolver.

Ficou ali por alguns minutos, até decidir tomar banho realmente. Desligou a água por um momento, religou o chuveiro e lavou os cabelos enormes e pensou que talvez já fosse hora de retocar a tinta, precisava conversar com Kirishima e Tokoyami sobre isso. Enrolou o cabelo numa toalha, passou creme, desodorante e perfume, escolheu um conjunto de calcinha e sutiã verde água e rosa pink (que ela sempre usava quando estava pra baixo), colocou a camisa do uniforme, o short que usava por baixo e se jogou na cama, puxando seu celular.

Deslizou pela sua lista de contatos até encontrar o que procurava, e sorriu. Apertou sem hesitar o botão de "ligar". Levou o telefone à orelha e esperou: o primeiro, o segundo, terceiro toque. Já ia desligar quando ouviu a voz do outro lado:

— Meu céu estrelado!

— Heh, oi vovô. Boa tarde! - respondeu, levando a pequena mão aos olhos para secar uma lágrima.

— Quanto tempo eu não ouço sua voz! Como estão as coisas aí nesse fim de mundo?

— Aqui tudo bem. E por aí?

— Por aqui tudo bem! Aquele pé de manga que você plantou tá enorme! Em breve vamos poder colher juntos.

— Eu adoraria! - respondeu, enquanto apoiava o telefone na orelha para esticar a cama. - E como está a sua busca, vovô?

— Ahn... ainda um pouco complicada. Mas acredito que estou chegando perto! - disse o senhor com a voz animada - Não deve estar muito longe!

— Tenho certeza que logo você vai conseguir! - respondeu a brasileira - E o mi...

CAIXA DE PANDORA - 1º TOMOOnde histórias criam vida. Descubra agora