"Jeitinho Brasileiro" - PARTE 1

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Oi meus amores, tudo bem com vocês? Espero que sim.

Esse capítulo vem pra fechar algumas pontinhas soltas do capítulo anterior e nos preparar pro grandioso dia dos namorados. Eu to super ansiosa pra ver as reações de vocês!

Vocês sabiam que, depois do sucesso das one shot +18, surgiu a antologia de como a nossa Pandora virou aquela super vilã? Se não sabia, procure por "Harbinger" nas minhas obras e me conte o que achou :)

Um beijo, se hidratem.

Bia <3

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"Jeitinho Brasileiro" é uma música de João Bosco.

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1

— Isso o quê, sensei?! Ai, você me mata com esse suspense todo! - disse ela, franzindo a sobrancelha.

Mic deu uma bufadinha, assim como Midnight. O sempre tão calmo Eraser havia atraído alunos completamente descontrolados e ansiosos aquele ano, e ninguém sabia como ele não tinha expulsado pelo menos metade deles ainda. Talvez fosse mesmo por causa do recém desenvolvido amor de pai. Ele mesmo deu um sorriso de lado e deslizou algo que estava na mesa na direção dos dois.

Os brasileiros então inclinaram seus corpos pra frente, para ver melhor. Alex ajeitava os óculos no rosto, enquanto ele e Pandora liam em um envelope amarelo pastel: "À Srta. Ferreira e ao Sr. Martins, em mãos - Embaixada do Brasil". Mantiveram o foco no papel, enquanto Nezu falava:

— Recebemos essa correspondência, que foi entregue por um carro oficial da Embaixada hoje, nas minhas mãos. Ainda não abrimos porque foi direcionada a vocês e porque precisaríamos de segurança para isso. Então os seus professores gentilmente concordaram em participar da abertura.

Alex correu os olhos pela sala, assustado. Pandora apertou as mãos, tendo em seu coração que aquilo só podia significar uma coisa.

— Sensei, - ela disse, engolindo seco - eu posso abrir sem tocar na carta. Provavelmente sem comprometer o conteúdo também.

— Pandora shojo, como...?

— Heh, All Might-san, essa garotinha tem muitos truques na manga! - disse Yamada, inflando o peito.

— Nezu-san, posso? - perguntou.

O pequeno mamífero apenas estendeu a mão, em sinal afirmativo. Dora olhou pra Alex e disse:

— Amor, pode criar uma barreira grande e forte o suficiente pra abrigar todo mundo e conter uma explosão minha?

— É pra já!

O garoto iluminado se concentrou e logo havia um escudo enorme, imitando uma daquelas paredes protetoras contra raios-X. Tinha até um vidrinho pra ver o que acontecia do lado de fora e ele se sentia muito orgulhoso da sua criação.

— Fala sério, olha essa barreira. Muito foda.

— Erm, Starlight? É que...

— Ainda não ouvi você me elogiando.

— Sim, ficou foda demais, mas é que...

— Só foda demais?! Não, tudo bem, pode me elogiar depois que terminar sua coisa aí e abrir a car...

— STARLIGHT, FAZ O FAVOR DE FAZER UM VISOR MAIS BAIXO! EU NÃO ENXERGO, CARALHO!

Alex virou a cabeça e achou uma Pandora contrariada com os braços cruzados, enquanto os professores seguravam o riso (menos Mic). Ele tocou a parede então, fazendo o que ela tinha pedido, e a garota deu uma tossidinha, estendeu as mãos e olhou para a mesa, concentrada. Lembrou do treinamento com Todoroki, para controle fino do ar, e logo pequenas correntes se formaram e saíram da ponta dos seus dedos para a mesa. Sentiu o envelope, e logo ele se levantou dali e bailou no ar.

CAIXA DE PANDORA - 1º TOMOOnde histórias criam vida. Descubra agora