Capítulo 14

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Eu: Alô?

XX: Senhora Smith Pugliese?

Eu: Sim?

XX: Aqui é do Trinity College a Senhora Schummer quer falar com a senhora posso passar a ligação?

Eu: Sim, claro...

Diretora: Senhora Pugliese aqui é a diretora Amelie Schummer desculpe incomodá-la.

Eu: Imagina não incomoda o que houve?

Diretora: Sua filha se envolveu numa briga e está suspensa do colégio pode vir busca-la.

Eu: O quê? O que ela fez? – assustei.

Diretora: Ela brigou com uma garota da sala ao lado por causa de um boato.

Eu: Eu estou indo... Obrigada... – desliguei. Sai sem falar nada, cheguei lá em 20 minutos estava nevando então fui devagar. Entrei no colégio falei com a secretária e fui para a sala da diretora. Antes de entrar peguei meu outro celular e ativei o gravador de voz, o ensino daquele colégio é um dos melhores do país e um dos mais caros também, mas justiça não é algo muito comum ali, principalmente quando o filho de algum famoso apronta e algo me dizia que tinha algum famosinho no meio. Minha filha não briga atoa eu conheço muito bem a minha cria. – Senhora Schummer? Natalie Smith Pugliese.

Diretora: Sente-se, por favor. Desculpe fazê-la vir assim tão rápido.

Eu: O que aconteceu? A Beatrice nunca brigou na escola.

Diretora: Ela brigou com a Amber Scott.

Eu: Essa é a garota problema do colégio não é? – todo mundo conhecia essa garota e a escola nunca a expulsava por ela ser filha de um ministro.

Diretora: Senhora, a senhora sabe quem é o pai dela?

Eu: O Vice treco, do sub troço... Desenvolve... – agitei as mãos pra ela falar. Não gostava daquela mulher. Sempre passando pano pra gente famosa. Ela impedia qualquer tipo de justiça acontecer na escola quando se tratava de famosinhos.

Diretora: Ela ouviu uma conversa da sua filha e saiu espalhando pelo colégio de maneira muito errada e debochada e a Beatrice óbvio ficou sabendo e entrou na sala dela e a agrediu na frente de todo mundo – eu estava assustada.

Eu: E o que ela ouviu?

Diretora: Ela... – ela ficou desconfortável – Ela ouviu que a senhora está com câncer e saiu falando pelo colégio todo que a senhora está morrendo e que era karma por ser casada com outra mulher. – eu fiquei sem reação. – Eu não podia deixar passar, então suspendi sua filha...

Eu: E a outra garota homofóbica e mentirosa a senhora suspendeu também?

Diretora: Entenda senhora Pugliese que eu não posso suspendê-la. Ela é filha de um ministro isso não pega bem para a escola e o que os donos do colégio o conselho vão pensar de mim se souberem e...

Eu: Pode sim – cortei a fala dela. – Inclusive estou gravando essa conversa, onde a senhora diz o que a garota falou. Eu exijo que essa garota seja punida como se deve ou eu vou agora na imprensa divulgar isso, porque é um absurdo. Não é porque o pai dela é ministro que ela pode fazer o que ela bem entender, ofender pessoas, ser preconceituosa, mentirosa e ficar tudo bem. Essa garota problema já ofendeu todo mundo dessa escola e a senhora colocou panos quentes para não se indispor com um ministro que não faz nada pela escola que a senhora dirige e menos ainda por Nova York. Eu pago mais de 70 mil dólares nessa escola para os meus filhos terem educação de qualidade e o que menos se vê aqui é senso de justiça quando se trata do filho de algum politico ou de algum famoso que em maioria é bolsista por puxa saquismo sendo que podem perfeitamente pagar a mensalidade caríssima dessa escola como qualquer um daqui. Quer saber? Não precisa fazer nada. Eu vou tirar minha filha e o meu filho daqui e vou expor isso aqui na imprensa. Chega de omissão... E os donos da escola vão saber.

Diretora: Senhora Pugliese, por favor, não precisamos disso não precisamos chegar nesse ponto. – falou em total desespero. Ela agia nas costas dos donos do colégio. Peguei o telefone na mesa dela.

Eu: Traz o pai dela aqui agora ou eu chamo os principais canais de imprensa aqui no colégio com uma ligação e acabo com esse circo. – falei com raiva. Ninguém suportava essa garota, não tinha uma pessoa no colégio que não tenha sofrido na mão dela e a escola não fez nada. A diretora tremia e estava mais branca que o normal. Ela entrou em contato com a mãe da menina e ela disse que ela e o marido estavam indo para a escola. Eu liguei para a Priscilla.

Pri: Amor? Onde você tá que nem te vi sair?

Eu: Vem para o colégio agora.

Pri: O que foi?

Eu:Não me faz perguntas e vem pra porra da escola. – desliguei. Peguei meu celular mandei o áudiono grupo de pais da sala da minha filha e do high school e do middle school queeu ainda participava mesmo a minha filha não sendo mais do middle. As mensagenscomeçaram a chegar em massa chocados com a omissão da escola e muitos dizendoque estavam indo para a escola. Agora sim a revolução estava armada. Chegadessa Amber Scott fazendo o que quiser nesse colégio e a diretora acobertando epunindo o outro lado e deixando quem começou a confusão livre para aprontarmais e mais vezes. Minha filha errou sim em bater na garota e vou aceitar apunição dela, mas essa garota não vai seguir a vida dela normal como se ela nãotivesse feito nada. 

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