Capítulo 85

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Nat: E a fila?

Eu: Não precisamos – fui até o segurança.

Segurança: Boa noite.

Eu: Priscilla Pugliese e Natalie Pugliese – ele olhou na lista, marcou e abriu para que passássemos e me entregou um cartão dourado.

Segurança: Qualquer pedido use esse cartão.

Eu: Obrigada – entramos. Mostrei o cartão para uma promoter e ela nos levou até o segundo andar, era uma sala, com grandes estofados toda decorada de preto e vermelho. Um cheiro muito gostoso na sala, uma mesa no centro. – Eu preciso de uma bebida sem álcool, minha esposa não pode beber e pra mim pode ser com álcool e trás alguma coisa para comermos, frutas, alguns petiscos por gentileza. – dei o cartão a ela.

Promoter: Volto em alguns minutos...

Nat: Uau... Você já veio aqui antes?

Eu: Não. Mas foi muito recomendada. – a puxei e a beijei.

Nat: Você tá um pecado sabia? – falou quase que num gemido.

Eu: Você acha é?

Nat: Acho... Acho muito... – ficamos nos beijando um tempo e começamos a dançar. Um grande vidro nos permitia ver tudo lá embaixo. Depois de 10 minutos dois garçons vieram, colocaram tudo na mesa para nós e saíram. A Promoter então nos explicou sobre a sala.

Promoter: Ninguém pode vê-las aqui em cima, mas podem ver tudo lá embaixo. Se quiserem minimizar o som só apertar esses botões que a acústica é ativada de acordo com a necessidade de vocês. Essa sala pode ser usada para o que quiserem. Podem trancá-la. Daqui 1 hora virei até aqui só para checar se está tudo bem, é regra da casa, mas dentro dessa uma hora fiquem a vontade para fazerem o que quiserem – piscou para nós e saiu. Eu tranquei a porta.

Nat: Por que será que eu acho que ela insinuou que a gente pode transar aqui?

Eu: Por que podemos... – servi a Natalie e me servi.

Nat: Amor... Isso aqui é uma zona? – arregalou os olhos e eu ri.

Eu: Não. É uma boate... Uma boate que permite que as pessoas transem. – minimizei um pouco do som que estava muito alto – Bem melhor.

Nat: Melhor mesmo.

Eu: Eu quero fazer um brinde...

Nat: E a que vamos brindar? – eu ri.

Eu: Você não está esquecendo nada não?

Nat: Não – falou como se fosse óbvio.

Eu: Que dia é hoje amor? – perguntei calma.

Nat: Dia 25 de junho... – deu de ombros e logo caiu a ficha e ela arregalou os olhos... – Nosso aniversário de casamento. Amor... eu esqueci... Me perdoa – me abraçou.

Eu: Você não lembrou quando te convidei pra jantar hoje e te chamei pra ir ao salão, não se lembrou quando coloquei um buquê enorme de flores na nossa cama, não se lembrou no restaurante... Eita amor – ri.

Nat: Ai amor eu estou me sentindo mal, eu realmente esqueci... Desculpa, tem acontecido tanta coisa...

Eu: Você lembrou nos últimos 16 anos não vou ficar chateada por ter esquecido o 17º aniversário. – a beijei.

Nat: Eu te amo... Você é maravilhosa, você é a minha vida, eu sou tão grata por te ter... – me beijou.

Eu: Feliz aniversário amor, e eu te amo muito...

Nat: Feliz aniversário... – brindamos, bebemos e nos beijamos longamente. Eu desci o zíper do vestido dela e ela fez o mesmo com o meu. – Não acredito que vamos transar aqui... – ofegou.

Eu: E vamos... Vamos muito... – ficamos apenas de calcinha e de salto alto e aquilo era tão quente e sexy... Eu me sentei no sofá e ela sentou no meu colo fazendo um coque no cabelo e me beijando em seguida... A aura sexual ali era ardente, eu sentia cada célula do meu corpo vibrar... O corpo dela estava quente e cada vez que os seios dela se encontravam com os meus, o arrepio era imediato, era um choque fora do comum. Parecíamos duas adolescentes com hormônios borbulhando. O gemido mais gostoso que ela deu foi quando afastei a calcinha dela e a acariciei, ela tirou aquele gemido da alma... a deitei devagar no sofá e a chupei com devoção... Não demorou muito ela gozou sem economizar nos gemidos. Beijei todo o corpo dela e ela veio para o meu colo beijando meu pescoço.

Nat: Você me enlouquece sabia? Quando eu acho que não tem mais como me enlouquecer, você consegue... – me beijou longamente.

Eu: Eu gosto das sensações que eu provoco em você. – foi uma das melhores transas da minha vida. Naquele lugar lotado, onde víamos tudo lá embaixo, mas ninguém podia nos ver. Depois de uma hora a promoter bateu na porta, abri um pouco a porta e falei que estava tudo bem e não precisávamos de nada e ela foi embora de novo e tranquei a porta outra vez. Nós estávamos nuas. Abri uma gavetinha que eu sabia que tinha ali, porque a pessoa que me indicou falou que tinha e encontrei um baseado. Eu o acendi e a Natalie começou a rir.

Nat: Amor... A gente parece ter 20 anos de novo. – rimos.

Eu: Eu gosto de ter 20 anos de novo.

Nat: Não vou negar que eu também estou gostando. – riu. Eu traguei e passei pra ela. Peguei um morango com chocolate coloquei na minha boca e fui em direção a ela e ela mordeu e me beijou. Fizemos sexo de novo dessa vez chapadas. Ficamos ali até as 2:30 da manhã. – Temos que voltar para nossa realidade.

Eu: Temos... – a beijei. Nos vestimos, peguei o cartão dourado e descemos. Fui pagar a conta. Além do 350 dólares paguei mais 400 dólares ali. Muito bem pagos.

Promoter: Espero que tenham gostado e que voltem novamente.

Eu:Obrigada... Vamos voltar sim, pode ter certeza. 

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