De manhã quando acordei, ela não estava mais no quarto, tinha ido levar as crianças para a escola. Eu recebi alta nesse meio tempo então mandei mensagem pra ela falando que eu tinha recebido alta. Ela disse que já estava indo e levaria minha roupa. Ela chegou em meia hora deixou minha roupa e foi assinar minha alta. Eu tomei banho me troquei e fiquei esperando. Logo ela veio.
Pri: Vamos pra casa?
Eu: Vamos. – me sentei na cadeira de rodas, ela colocou a bolsa de roupas no meu colo e a bolsa dela também. Saímos do quarto agradecemos as enfermeiras. E alguns metros dali veio uma loira muito bonita, deveria ter uns 40 anos ou mais.
VIRGINIA
XX: Priscilla...
Pri: Oi... Virginia... – Então ela era a tal Virginia... - Essa é a minha esposa, Natalie. Natalie essa é a Virginia.
Virginia: Muito prazer Natalie, você é mais linda ainda pessoalmente. – sorriu simpática.
Eu: Imagina, estou toda acabada, morrendo... – fui irônica.
Pri: Amor, você não está morrendo – falou sem graça.
Eu: Devo estar... – fui irônica.
Pri: E como está o Geromy hoje?
Virginia: Está bem, depois de amanhã vamos para casa. – sorriu.
Pri: Que bom. Melhoras para ele.
Virginia: Obrigada. E melhoras para você Natalie.
Eu: Obrigada.
Virginia: Até mais Priscilla – ela deu uma piscada pra minha mulher... A Priscilla a olhava toda sorridente só faltou babar no meu cabelo enquanto a admirava, eu só não voei nela porque eu não tinha forças pra isso. Eu queria explodir ali mesmo.
Pri: Até mais... – fomos embora. Eu sai da cadeira de rodas na porta do hospital e abri a porta do carro e entrei. Priscilla colocou as bolsas no banco de trás e entrou. – Quer alguma coisa da padaria, comer algo diferente? Preciso fazer supermercado hoje, nossa geladeira está quase vazia e a dispensa também. Nossos filhos comem demais, parecem javalis. – ela me encarou pela primeira vez. – O que foi? Que cara é essa?
Eu: QUE PORRA FOI AQUELA PRISCILLA? – gritei.
Pri: Hei, porque está gritando? Do que está falando? – me olhou assustada.
Eu: Aquela mulher te comeu com os olhos e você só faltou babar em cima de mim por causa dela. O que você está pensando que eu sou? – já estava quase chorando.
Pri: Natalie... Ela é só uma amiga. – falava assustada.
Eu: Amiga é a Vicky que mora no nosso prédio que está na nossa casa e que não deixa marca de batom na sua roupa e nem o cheiro do perfume dela em você. E não uma quase viúva carente loira alta e linda de quarenta anos que aparentemente e claramente se encantou com uma mulher de 35 anos com uma esposa doente toda acabada e feia.
Pri: Você está se ouvindo? A gente só fez amizade, para de falar besteira – ligou o carro.
Eu: Está fria comigo a dois dias, está arredia desde o maldito grupo de apoio Priscilla. E você demorou horas pra voltar.
Pri: Eu fiquei conversando com todo mundo depois fui buscar café e fiquei conversando com ela. Ela estava triste e ficamos trocando experiências.
Eu: Trocando experiências ou salivas? - falei com raiva.
Pri: Eu não vou ficar ouvindo isso. Vamos pra casa.
Eu: Vai você, eu fico aqui e peço um taxi.
Pri: Deixa de ser ridícula Natalie. – saiu com o carro. Chegamos em casa eu ia subir e ela falou. – Eu te ajudo a subir.
Eu: Ainda não morri não Priscilla, embora você esteja se comportando como uma solteira, ou melhor como uma viúva, para sua decepção eu sigo vivona...
Pri: Natalie... – cheguei no meu quarto troquei de roupa e deitei ela logo veio – Estou indo no supermercado, vou fazer as compras do mês quer alguma coisa em especial?
Eu: Não obrigada.
Pri: Qualquer coisa me liga. – eu não respondi. Ela saiu a Nancy veio com a Nina fiquei com ela na cama vendo desenho. Cerca de duas horas depois ela voltou com uma sacola cheia na mão. – Trouxe seu shampoo, condicionador, creme de pentear, escovas de dentes novas, sais de banho que os nossos acabaram, absorventes. Trouxe aquele chocolate que você gosta também. – colocou o chocolate na cama e foi guardar o resto das coisas no banheiro. – O almoço está pronto, vai descer ou quer que traga seu almoço?
Eu: Eu vou descer. – sai da cama e ela pegou a Nina.
Pri: Vamos papa? – beijou a Nina e desceu com ela a colocou no cadeirão colocou a comidinha dela, dei comida a ela e almocei ao mesmo tempo. A Nancy fez a Nina dormir e eu subi para dormir também e ela veio logo atrás. – Seu remédio para enjoo já está na hora – abriu o vidro e me deu e me deu um copo d'água.
Eu: Eu quero que você saia dessa casa.
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NOSSOS DESAFIOS
FanfictionMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 35 anos sou CEO do Grupo Meta que possuem o Facebook, Instagram e Whatsapp, moro no Upper East Side, em Nova York. Tenho 3 filhos. Isso mesmo, 3 filhos e as vezes me pergunto o que se passou pela minha ca...