Capítulo 40

651 62 20
                                    

Priscilla brincava no tapete com a Nina, estavam brincando com uns bloquinhos.

Eu: Oi meu amor...

Nina: Mamãe... – bateu palmas.

Pri: Oi mamãe... Estamos brincando com bloquinhos a uma hora, eu cai de boca do sofá fiz um escândalo que parecia tá morrendo...

Eu: Meu Deus... Ela machucou? – a peguei no colo.

Pri: Não, mas fez o drama de sempre. Chorou horrores, ficou no meu colo o tempo todo, tive que dar água pra ela e custei convencê-la a sentar aqui no tapete pra brincar um pouco.

Nina: Neném caiu mamãe...

Eu: Neném caiu filha? Mas não fez dodói né? Está tudo bem – a beijei.

Pri: A pediatra dela ligou pra confirmar a consulta dela amanhã de manhã as 10:30. Eu confirmei.

Eu: Eu tinha até esquecido.

Pri: Como foi o dia com a Sam?

Eu: Foi incrível – dei um beijo nela – Ela é sensacional, me ensinou muitas coisas hoje.

Pri: Que bom, isso é ótimo. – sorriu. – Está cansada?

Eu: Não. Nadinha. Relaxei bastante hoje. Mas você parece estar bem cansada.

Pri: É eu estou... Mas estou bem. Vou começar a fazer o jantar.

Eu: Deixa que eu cuido do jantar. Vai tomar um banho descansar.

Pri: Eu cuido disso amor pode descansar você.

Eu: Amor, eu estou muito bem. Posso cuidar do jantar. – ela suspirou.

Pri: Ok... Vem caga fralda, vamos tomar banho com a mamãe? – pegou a Nina. Subimos juntas troquei de roupa e desci, coloquei a carne no forno comecei a fazer o arroz, o suco, a salada e o feijão. Cuidei de todo o jantar. Quando ficou pronto chamei todo mundo para comer, dei comida pra Nina, jantei, tirei a mesa coloquei a louça na lava louças e subi. Vi se as crianças fizeram a lição de casa, a Pri estava colocando a Nina pra dormir. Eu tomei um banho hidratei meu corpo coloquei uma camisola, logo a Pri veio fez a higiene dela e colocou uma camisola e veio deitar. Eu sentei em cima dela. – Opa... O que é isso? – riu.

Eu: Quero transar...

Pri: Mas você está bem pra isso?

Eu: Eu tenho câncer, eu não estou morrendo e nem desmanchando e eu tenho que aproveitar os momentos em que a minha libido está aguçada... – a beijei. E foi um beijo de tirar o fôlego. – Você precisa relaxar sabia? E eu posso te ajudar com isso. – sussurrei.

Pri: Eu estou sem palavras...

Eu: Não precisa dizer nada se não for meu nome no meio de um gemido. – chupei o pescoço dela, tirei minha camisola e a dela. Antes que ela pudesse dar conta já estava entre as pernas dela a chupando e arrancando um gemido. Nota mental: Obrigada isolamento acústico. Não demorou muito e ela gozou. Eu a beijei para que ela pudesse sentir o próprio gosto. Ela me virou na cama e fez o mesmo comigo e nossa, eu senti como se tivesse caído da janela do meu apartamento no 22º andar. Deitei no peito dela depois de um tempo. – Agora eu estou cansada – rimos.

Pri: Vamos tomar um banho?

Eu: Vamos. – a beijei. Ficamos ali nos beijando por alguns minutos e logo fomos para o chuveiro, tomamos banho e nos vestimos e fomos nos deitar. Conversamos um tempo e dormimos. Eu estava bem, estava feliz e faria tudo para estar bem o máximo possível. O que não aconteceu no dia seguinte, eu estava com muita dor de cabeça. Mandei uma mensagem para o doutor Max ele disse que eu teria alguns picos de dor de cabeça e me falou para tomar um dos remédios que ele me indicou. Eu não falei nada para a Priscilla. A Pri levou as crianças para a escola e eu tomei banho, a Nancy deu banho a Nina e a vestiu. – Nancy ela está pronta?

Nancy: Está quase, só falta colocar a botinha nela.

Eu: Colocou a calça térmica nela?

Nancy: Coloquei. – veio com as botinhas e colocou nela, eu arrumei a bolsa dela, fiquei com as vistas escuras por alguns momentos e logo voltou. A Nancy ia ficar, ela ia arrumar a bagunça da Nina. Saímos de casa coloquei a Nina bem presa na cadeirinha e saímos. Estava caindo bastante neve. Priscilla estava na empresa tinha reunião. Cheguei no consultório da doutora Maxine Fergusson pediatra da minha pequena, ela a examinou com cuidado, mediu, pesou, ela estava ótima, com peso legal, tamanho legal, dentinhos nascendo. Fez um exame oftalmológico nela, ela era especialista em oftalmologia infantil, estava tudo bem com a minha menina. Ela pediu para marcar um horário com um odontopediatra para ver como está o desenvolvimento da dentição dela. Logo ela deu duas vacinas nela e ela chorou horrores. Dei uma mamadeira pra ela se acalmar e fui para o carro. A coloquei na cadeirinha, a prendi só com uma parte do cinto e entrei no carro. Tudo escureceu de novo a dor de cabeça não tinha passado completamente. Respirei fundo esperei cerca de cinco minutos no carro na garagem da clinica. Olhei para o espelhinho no encosto do banco de trás, Nina dormia pesado no bebê conforto. Eu sai com o carro e fui para casa. Eu já estava na região do Central Park quando tudo escureceu de novo, e eu fui perdendo a consciência e não consegui parar o carro.

Eu:Por favor... Eu... Eu preciso parar o carro... – falava para mim mesma. Só senti o carrodeslizar para o lado e um forte impacto o empurrando para o outro lado.

NOSSOS DESAFIOSOnde histórias criam vida. Descubra agora