Eu: Amor, você disse que queria conversar comigo o que era?
Nat: A minha mãe vem ficar aqui um mês... – eu arregalei os olhos.
Eu: O quê? Porquê?
Nat: Por que ela é minha mãe, eu estou doente e preciso dela comigo. – sorriu sem graça.
Eu: Espera... - me sentei na cama. – Você me deu aqueles dois orgasmos no banho pra me amansar pra ter essa conversa?
Nat: Não... Claro que não... – ficou sem graça. – Imagina amor... Tenho cara disso?
Eu: Tem, porque você já fez isso. – falei brava.
Nat: Amor... Eu prometo que ela não vai te irritar.
Eu: Se tratando da sua mãe, é uma promessa bem perigosa Natalie. UM MÊS? Eu não vou sobreviver um mês. – me joguei na cama.
Nat: Sobrevive sim, eu vou falar com ela. Ela não vai intrometer em nada que você disser e decidir sobre as crianças, sobre a comida.
Eu: Vamos perder a Leila, e a Leila é brasileira e cozinha como Deus. A gente quase perdeu ela por causa da sua mãe no ano passado.
Nat: Eu sei e não vou deixar isso acontecer agora. Fica tranquila. Amor é minha mãe...
Eu: Eu sei e ela pode vir aqui quando quiser, mas um mês Natalie? Um mês é muito tempo. A gente já vai estar mais tensa ainda com tudo que está acontecendo e a sua mãe buzinando na nossa cabeça, enlouquecendo a Leila pela maneira que ela conduz a cozinha, as housecleaning pela maneira que limpam a NOSSA casa, a maneira que eu lido com as crianças, isso não vai funcionar. Eu coloco ela num hotel super confortável aqui perto, mas um mês convivendo com ela 24 horas não vai dar.
Nat: Credo Priscilla, até parece que minha mãe é um demônio. – falou irritada.
Eu: É a substituta dele quando ele precisa de férias do inferno. E não fala essa palavra na frente da Nina. Palhaçada tentar me comprar com sexo. – cruzei os braços irritada.
Nat: Parece uma criança emburrada.
Eu: Não estou feliz com isso, mas o que eu posso fazer não é?
Nat: Eu sei que a minha mãe é difícil e pode ser um tanto manipuladora e irritante, mas ela não vai infernizar dessa vez.
Eu: Se ela começar eu vou intervir e você não vai poder defende-la. Minha mãe vem pra cá e ela não se mete em absolutamente nada, pelo contrario, oferece ajuda sempre sem interferir na nossa rotina, sem querer mandar e desmandar em todo mundo e você não pode negar isso.
Nat: Eu sei amor, a sua mãe sempre muito gentil e atenciosa, todo mundo fica feliz quando ela chega. – suspirou – Ela já sabe?
Eu: Ainda não falei com ela, não tive tempo. E ela provavelmente vai querer vir pra cá. Ai imagina sua mãe e a minha debaixo do mesmo teto? Você tem a prova disso nos natais que elas passam aqui e que graças a Deus é uma vez no ano.
Nat: Eu sei... Minha mãe se metendo, sua mãe tentando apaziguar até perder a paciência e as duas começarem a competir, quem é a melhor mãe, melhor sogra e melhor avó.
Eu: Ainda bem que você sabe.
Nat: Eu preciso da minha mãe Pri. Eu estou doente, eu estou com medo e eu quero ela comigo.
Eu: Ok, tudo bem. Não falo mais nada é a sua mãe. Não estou impedindo-a de vir aqui, mas está avisada. Eu vou revidar qualquer A mais alto que ela disser e qualquer intromissão dela. E vou dar poderes para a Leila, para a Nancy e até para as housecleaning que vierem aqui limpar. Ninguém é obrigado a aguentar sua mãe cheia de marra e grosseria. – levantei e calcei o chinelo e vesti um roupão.
Nat: Onde vai?
Eu: Fazer a mamadeira da Nina. – eu desci fiz a mamadeira da Nina fiz um chá pra mim e subi.
Nat: Chá... Porque não fez pra mim?
Eu: Não sabia que ia querer. Fica com o meu eu faço outro.
Nat: Não precisa, eu faço.
Eu: Eu faço. Dá a mamadeira a ela. – desci fiz outro chá pra mim e subi. Peguei o meu celular e comecei a ver umas mensagens.
Nat: Tá trabalhando?
Eu: Não.
Nat: O que está fazendo? Deixa ver? – eu olhei pra ela.
Eu: Vai começar com a insegurança Natalie? – virei o celular pra ela. – Respondendo o grupo da minha família, e vou responder minha mãe e o meu irmão agora, eu não tive tempo pra fazer isso mais cedo.
Nat: Desculpa, só perguntei.
Eu: Uhum...
Nat: Não fica chateada comigo.
Eu: Eu não estou – continuei respondendo as mensagens. A Nina começou a chorar.
Nat: O que foi filha? – coçava os olhos. – Deixa ver sua fralda. – a levantou rapidamente.
Eu: O que é isso Natalie... – até assustei.
Nat: Vazou coco, ia sujar o lençol. – Natalie ainda vai matar nossa filha. Vai vendo.
Eu: Não precisava pegar a menina assim, olha o susto que deu nela. – a Nina perdeu até o folego.
Nat: Desculpa filha... – assoprava o rosto dela pra ela voltar o folego e ela voltou berrando. Eu levantei fui no quarto dela peguei fralda e outro pijama e a toalha dela.
Eu: Para de chorar filha vamos lavar o bumbum, vem... – a peguei, tirei a roupa dela no banheiro, tirei a fralda dela no vaso sanitário. – Você tá podre minha filha... – abri o chuveirinho e lavei o bumbum dela. A enrolei na toalha a levei pra cama, coloquei a fralda e o pijama. – Pronto já está limpinha, já passou amor... – a abracei. – Vamos dormir? – a deitei no meu colo e sai do quarto a ninando e cantarolando uma musiquinha pra ela que ela gostava. Não demorou muito e ela dormiu, estava com muito sono. Voltei para o quarto a coloquei no berço e a cobri. Meu chá acabou esfriando então nem terminei de tomar. Me deitei e apaguei o abajur.
Nat: Não vai me dar nem boa noite?
Eu: Boa noite Natalie.
Nat: Amor... Não fica chateada...
Eu: Sabe que nossa vida vai ser um inferno por um mês não sabe? E você sabe como eu fico irritada com isso e sabe como sua mãe é intrometida e isso vai estressar todo mundo e não vamos estar num momento tão legal pra ficar estressando também com a sua mãe – olhei pra ela. – Tudo bem ela vir, ela é muito bem vinda, mas o mês todo eu achei demais. A ultima vez que ela ficou aqui o mês todo foi um verdadeiro inferno e não diga que não é verdade porque você foi a primeira a falar isso.
Nat: Eu sei, mas vamos fazer dar certo. – me deu um selinho. – Eu te amo.
Eu: Eu também te amo... – virei de costas e deitei. Logo eu pensei alto... – Eu não acredito que você tentou me acalmar com sexo Natalie... – ela começou a rir.
Nat: Foi gostoso... Muito gostoso, não pode negar. – beijou meu pescoço.
Eu: Foi... – ri...
Nat: A gente ia continuar, lembra?
Eu: Deixa para amanhã. Não podemos transar com a Nina aqui no quarto.
Nat: Essa criança precisa voltar para o quarto dela.
Eu:Ela vai voltar. Amanhã ela volta. –ela deitou e me abraçou e acabamos pegando no sono.
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NOSSOS DESAFIOS
FanficMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 35 anos sou CEO do Grupo Meta que possuem o Facebook, Instagram e Whatsapp, moro no Upper East Side, em Nova York. Tenho 3 filhos. Isso mesmo, 3 filhos e as vezes me pergunto o que se passou pela minha ca...