NOSSOS DESAFIOS

Capítulo 73

O celular dela tinha vibrado na mesa de cabeceira eu o peguei e tinham algumas chamadas da Virginia, da Vicky, da empresa também, da médica dela, acho que ela tentou ligar pra ela em algum momento. Tinham inúmeras mensagens da Virginia, e a última que vibrou era "Pri, eu estou preocupada com você. Você disse que não estava se sentindo bem, e desapareceu. Quer conversar? Quer correr hoje? A gente corre, você grita de novo bastante coloca pra fora tudo que está sentindo. Me responde por favor, eu estou muito preocupada com você." Era a única que eu conseguia ler sem abrir a conversa. Quis abrir a conversa delas e ler tudo, desbloqueei o celular da Priscilla ela não trocou a senha. Ela mantinha a senha porque ela não gostava das crianças mexendo no celular dela, mas eu tinha a dela e ela a minha. A gente trocou de telefone e eu achei que ela tinha trocado a senha também mas ela não fez. O papel de parede do celular dela era uma foto minha e dela, eu amava aquela foto. Foi tirada na praia. Achei melhor não mexer. Ela saberia que eu mexi e eu não queria alimentar desconfianças para brigarmos ainda mais. Eu demorei um pouco a dormir, mas não vi que horas eram, só dormi. Não podia ficar alimentando paranoias, eu já estraguei tudo por causa de achismos não ia piorar tudo agora. Quando acordei de manhã Priscilla não estava na cama mais, olhei a hora e eram 8 da manhã, eu escovei os dentes coloquei um roupão e fui até o quarto que ela tem dormido e ela estava no banho. Eu tirei minha roupa, ela estava de costas lavando o cabelo, eu entrei no box e passei a mão pelos seios dela e desci até sua intimidade e a beijei seu pescoço. Ela soltou um gemido.

Pri: Natalie... – falou meu nome baixo num gemido.

Eu: Não fala nada... Por favor... Não diz nada só sinta... – beijei todo o pescoço dela enquanto a tocava. A virei de frente pra mim, suas pupilas estavam dilatadas. A beijei como não a beijava a quase um mês. Eu não parei de tocá-la. Quando seu corpo manifestou o orgasmo eu a prendi na parede e a beijei com mais intensidade. – Eu te amo... Eu te amo mais que tudo... – ela ofegou pegou no meu pescoço e me beijou de novo, sua mão desceu até meu sexo e ela me proporcionou um prazer gigantesco segurando meu corpo para que eu não caísse.

Pri: Não duvide do meu amor por você, eu já te pedi isso uma vez e vou te pedir de novo, pela última vez, não duvide do meu amor e da minha fidelidade, por favor... – nos beijamos e logo bateram na porta de leve.

Nina: Mamaim... Mamaim... – ela riu.

Pri: A mamãe já vai filha...

Eu: Vamos conversar tá? Por favor.

Pri: Tá... – me beijou terminou o banho dela e saiu. Eu terminei o meu e sai também fui me trocar e desci. Bia e Ethan ainda dormiam, Priscilla estava dando banho na Nina. Fiz o café da manhã e logo ela desceu.

Eu: Ai filha você de vestido e sandália... Ah não... – a peguei e beijei – Você está tão linda.

Pri: Por pouco perde esse vestido, nunca usou. Sua mãe trouxe do Brasil. – a coloquei no cadeirão dei o café dela. – Quanto tempo eu dormi?

Eu: De 16 horas até hoje cedo.

Pri: Nossa... Eu dormi muito.

Eu: Sim. Você teve uma crise de pânico.

Pri: Tudo ficou estranho, eu fiquei tonta senti um medo absurdo e não lembro de mais nada.

Eu: Tudo bem amor, você está bem agora, você precisava descansar. – terminamos o café e sentamos no tapete pra brincar com a Nina. Ela ficou entretida com um brinquedo então conversamos. – Eu devo mil pedidos de desculpas. Eu surtei e surtei muito com você e virou aquilo tudo que virou. A gente começou a brigar, parou de se entender, parou de conversar e quando conversávamos era com agressividade. Eu me senti... – suspirei – Eu me sinto, muito ameaçada pela Virginia. Eu sei que você diz que não tem nada com ela, eu sei que vocês não tem nada, mas mesmo assim, eu me sinto muito ameaçada por ela. – eu precisava daquela conversa...