Boa noite meu povo como "cês tão" nesse domingo de carnaval? Eu estou vendo vários filmes... Obrigada pelos 4K... Vocês são incríveis...
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PRISCILLA NARRANDO...
O que o Aideen fez com nossa filha foi um absurdo tremendo. Bia gostava muito dele, e ele era um bom garoto, mas estava sendo muito infantil naquela altura. E aquele vídeo foi o suficiente para odiá-lo para sempre. Bia não era a mesma pessoa. Ela andava triste, não gravava mais vídeos, não conversava muito, não fazia nem stories e ela vivia enfiando o celular dela na nossa cara pra fazer vídeos dando bom dia. Continuava postando os vídeos da viagem e vídeos que ela já tinha gravado em casa. O projeto dela do estúdio na sala vazia do terceiro andar não foi mais mencionado, ela não tocava nesse assunto mais. Ela estava triste, apagada. Ela gostava dele, na verdade ela ainda gosta e ela estava muito decepcionada, muito machucada e com razão. Fizemos um boletim de ocorrência a família dele foi comunicada, falamos com nosso advogado sobre tudo também. Diorio tentou falar com a Natalie e ela não quis falar com ela e eu também não ia querer. Tudo ia bem aparentemente até nosso mundo desabar. Ligaram do colégio dizendo que nossa filha tinha sido atacada no banheiro e fomos correndo para lá. Não falamos uma só palavra no caminho, mas meu coração estava acelerado, eu estava com medo de entender toda essa situação. A principio pensava ser uma briga de garotas, mas me lembrei que a polícia tinha sido chamada então não podia ser só uma briga simples. Eu não queria pensar o pior. Eu estava preocupada com a Natalie que tentava ser forte, mas estava tão chocada quanto eu e com tanto medo quanto eu que também não conseguia falar nada. Quando cheguei na porta do colégio tinham muitos carros de polícia, meu coração começou a bater ainda mais rápido. Entramos na escola sem dificuldade afinal éramos esperadas. Logo vimos senhora Stevens a nova diretora da escola, e ela aparentava nervosismo, preocupação e susto. Ela nos chamou para o final do corredor onde ficava a enfermaria. Minha filha estava sentada numa maca chorando muito bebendo água e do lado dela estavam as melhores amigas dela, Jade e Julie. A enfermeira do colégio estava lá também e duas policiais e uma delas era Cassey que esteve na minha casa quando demos queixa do Aideen. Assim que Cassey nos viu, ela saiu da sala fechando a porta para que nossa filha não nos visse e o meu mundo veio abaixo ali...
Nat: O que aconteceu?
Cassey: A Beatrice foi estuprada. – eu perdi as forças nas pernas, a Natalie não estava diferente. A Diretora segurou Natalie e a policial me segurou... Eu senti que o chão tinha sido tirado de mim. Eu estava com uma bola no meu estômago, eu não sabia se eu queria chorar, gritar ou vomitar. Eu olhei pra Natalie que foi colocada numa cadeira.
Eu: Eu... Eu estou bem... Eu quero falar com a minha filha... Quem fez isso com ela? Foi o Aideen?
Cassey: Não... O Aideen estava na sala de aula quando aconteceu. Foi um garoto do terceiro ano da sala ao lado da sala do Aideen. Ele viu o vídeo dela que circulou pelo colégio e entrou no banheiro quando ela entrou e trancou a porta. Ele a estuprou e saiu a ameaçando que se contasse a alguém a mataria, achando que a intimidaria. Ela saiu do banheiro e foi direto para a sala da diretora contar o que houve. Ela foi levada para a enfermaria, não administraram nenhum remédio nela. A diretora nos chamou e mandou ligar para as senhoras. Uma ambulância está chegando para leva-la ao hospital, ela fará um kit estupro e tomará medicação para evitar uma gravidez e doenças. Ela está muito nervosa, ela teve uma crise de ansiedade muito forte, chamamos as amigas dela para ficarem com ela, para ela se sentir mais segura.
Eu: E o bandido que fez isso com ela? Cadê ele? – perguntei com ódio.
Cassey: Ele foi detido, está numa sala isolado, estamos esperando os pais dele para conduzirmos para delegacia.
Nat: Eu quero falar com a minha filha, eu preciso ver minha filha. – se levantou e foi abrindo a porta.
Bia: Mãe... – soluçou e a Natalie a abraçou. Eu fui até ela e a abracei. – Me tira daqui mãe, me tira daqui – soluçava.
Eu: A gente vai sair daqui filha. Vamos para o hospital tudo vai ficar bem tá? Fica calma... – eu tentava segurar o choro e passar calma pra ela, mas eu não parava de tremer. Natalie estava pálida, mais que o normal. – Amor, você está bem?
Nat: Não. Mas vou ficar quando esse criminoso estiver atrás das grades e a minha filha segura. – ouvimos uma mulher falando alterada no corredor que o filho dela não era bandido, era a mãe do garoto.
XXX: Essas meninas desse colégio que são oferecidas aposto que ela quis. – eu sai da sala tão cega que eu enfiei a mão na cara daquela mulher com tanta força que ela voou do outro lado do corredor.
Eu: Lava essa sua boca, quando se referir a minha filha. O criminoso, o bandido estuprador do seu filho não vai ter um dia de paz enquanto eu não coloca-lo num corredor da morte – ela me olhava assustada e sem dizer nada. A ambulância chegou, levando minha filha. Natalie foi com ela. Eu fui dirigindo o meu carro até lá e no caminho liguei pra Vicky.
Vicky: Priscilla, o que aconteceu com a Bia é verdade? A Julie me ligou agora chorando desesperada me pedindo para pegá-la no colégio.
Eu: É Vicky... É verdade, estou indo para o hospital agora.
Vicky: Vou pegar a Julie no colégio e vou pra lá. Vão para o Mount Sinai?
Eu: Sim... – desligamos e eu liguei pra minha mãe.
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NOSSOS DESAFIOS
FanfictionMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 35 anos sou CEO do Grupo Meta que possuem o Facebook, Instagram e Whatsapp, moro no Upper East Side, em Nova York. Tenho 3 filhos. Isso mesmo, 3 filhos e as vezes me pergunto o que se passou pela minha ca...