Capítulo 1

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Boa noite pessoal tudo bem? Vou postar dois capítulos para estreia ok? Defini uma data... Mas vou deixar aqui o comecinho para se aquecerem... 

Uma coisa que avisei a alguns dias e esqueci de avisar ontem no último post que fiz, é que essa história tem um pouco a ver com a temática da quarta temporada de A Melhor Amiga da Noiva. Eu já tinha uma parte dela escrita, mas perdi o rumo dela a algum tempo e parei de escrevê-la. E com a temporada da websérie eu a resgatei e dei continuidade. Ela existe a quase 1 ano e estava esquecida na minha pasta de histórias. 

Lembrando também que provavelmente não postarei todos os dias, vamos ver como vai ser minha rotina... Fiquem com o primeiro capítulo dessa nova história. 

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PRISCILLA NARRANDO...

20 DE JANEIRO...

Bati no quarto da Nina, a Natalie estava amamentando ela, era por volta de 21:30. Decidi sair de casa. Eu não queria isso, não queria que nosso casamento chegasse nesse ponto que nossa vida ficasse desse jeito, mas só temos brigado ultimamente e nossas brigas ficam piores a cada dia que passa e isso tem nos feito muito mal. A cada vez que preciso atender o telefone ou chego tarde em casa é motivo para uma discussão, um bate boca e isso se tornou desgastante demais e não quero que chegue ao ponto de faltarmos com respeito uma com a outra e ter que acabar tudo com raiva, com desprezo sem podermos conviver, sendo que somos mães de três crianças e o fim de um casamento não é o fim da maternidade de maneira nenhuma.

Eu: Estou indo pra casa da Vicky. Qualquer coisa me liga. – me aproximei e dei um beijo na Nina.

Nat: E o que eu vou dizer para os nossos filhos de manhã quando eles acordarem e perguntarem da mãe deles? – falou sentida deixando uma lágrima cair.

Eu: Diz a verdade Natalie. Que nosso casamento acabou. Que você não entende o meu trabalho, mas eu sou obrigada a entender o seu, eu fui obrigada a entender sua mudança de profissão do nada porque você almejava uma vida cada vez melhor embora todo esse luxo que vivemos, e eu não posso almejar nada, porque se eu ficar um minuto a mais no trabalho você acha que eu estou traindo você com qualquer outra pessoa na rua, se eu atender o celular você acha que eu estou falando com alguma vagabunda como você mesmo diz. Diz o que você realmente pensa. Diga a eles, já que a mim você não escuta, você não acredita, não quer entender e a maioria dessas brigas não tem o menor sentido. – sai do quarto peguei minha mala e desci pra casa da Vicky, era no mesmo prédio, mas nós morávamos na cobertura e a Vicky no oitavo andar. Vicky trabalha na Meta também. Ela divorciou a três anos, tem uma filha da idade da Beatrice e passa muita raiva com o ex marido por causa da filha. Cheguei lá ela abriu a porta eu coloquei a minha mala no quarto de hospedes e me sentei na cama começando a chorar. Logo ela veio.

Vicky: O casamento de vocês não vai acabar assim Pri, vocês se amam muito, só precisam aprender a conversar.

Eu: Desde que começamos a brigar, eu tento conversar. E ela não me ouve, ela só grita, xinga, é grossa comigo. Ela não me deixa falar, só ela fala, só ela argumenta. Ela fica enfiada naquele SPA até tarde as vezes e eu nunca reclamei por mais que eu achasse desnecessário porque ela tem muitos funcionários que podem fazer o que ela precisa. Agora eu preciso fazer mil coisas, não quero levar trabalho pra casa e quando eu chego ela fala comigo como se eu tivesse na cama com alguém enquanto eu estou sozinha dentro do meu escritório tentando não acumular serviço a ponto de ter que trabalhar em casa também. Você trabalha comigo, já virou noite comigo lá e muitas vezes viu os shows dela comigo.

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