PRISCILLA NARRANDO...
Quase um mês sem conversar, tudo era troca de ofensa, discussão, gritos, portas batendo. Eu me aproximei mais da Virginia, ela era uma ótima amiga e eu estava triste por ela. Ela estava sozinha, com 3 filhos, um marido morrendo, a família dela do outro lado do país, os filhos do primeiro casamento dela a hostilizando enquanto sequer faziam uma ligação para o pai nesse fim de vida. Eu bebia sem parar e tomava remédios e isso não estava me fazendo bem, eu precisava parar de beber. Uma madrugada Virginia me ligou. Ela estava assustada, o Geromy passou muito mal e foi para o hospital, eu fui até lá. Ela achou que aquele sim era o último dia de vida dele. Depois daquele baque ele ficou bem e eu senti algo absurdo dentro de mim, o medo da perda. Eu me vi no lugar dela. Uma das últimas coisas que ela me disse, foi que ela nunca pensou que sentiria tanto medo na vida dela como ela sentiu naquele dia. Meu coração se partiu ali. Ela não tinha mais uma relação conjugal com Geromy, mas ela tinha um carinho gigantesco por ele e perde-lo era como perder um porto seguro. Depois disso tudo virou um borrão pra mim, não por causa dela, mas pelo meu cansaço. Eu estava cansada de discutir com a Natalie, e fiz da montagem da brinquedoteca da Nina meu trabalho e distração para evitar brigas e ocupar minha mente. Machuquei a mão levei oito pontos, eu era um desastre em montagens e desmontagens de móveis, mas estava melhorando, pelo menos os móveis da brinquedoteca estavam firmes. O que não foi o mesmo caso da cadeira da Bia que eu montei e desmontou com ela gravando um vídeo e ficou hilário. Eu dei muita risada vendo o vídeo dela. Depois da minha crise de pânico e ansiedade eu apaguei. Dormi por 15 horas direto acho que meu corpo precisava dessas 15 horas de sono. Acordei na minha cama e da Natalie e ela do meu lado. Fui tomar banho no quarto que eu estava dormindo e fui surpreendida pela Natalie no chuveiro acabei me entregando ao desejo, eu sentia falta dela, do beijo dela do toque dela. Eu estava com muita saudade. Fomos interrompidas pela Nina que me acorda quase todas as manhãs com uma batida na porta e um "mamaim". Sai do banheiro dei banho nela a vesti, me troquei também e desci para tomar café. Brincamos com ela e era hora de conversarmos.
Nat: Eu devo mil pedidos de desculpas. Eu surtei e surtei muito com você e virou aquilo tudo que virou. A gente começou a brigar, parou de se entender, parou de conversar e quando conversávamos era com agressividade. Eu me senti... – suspirou – Eu me sinto, muito ameaçada pela Virginia. Eu sei que você diz que não tem nada com ela, eu sei que vocês não tem nada, mas mesmo assim, eu me sinto muito ameaçada por ela. – precisávamos daquela conversa...
Eu: Eu te pedi para não tirar conclusões precipitadas, eu te pedi para não duvidar do meu amor por você e não duvidar da minha fidelidade e eu falei sério. Natalie, sua insegurança com a Virgínia é por causa da aparência dela. Você sempre valorizou muito a sua beleza e sim você é uma mulher deslumbrante e continua sendo uma mulher linda e deslumbrante, mesmo perdendo cabelo, mesmo com a pele ressecada, pálida, mesmo mais magra porque eu sei que você está assim, eu não sou cega, eu estou do seu lado 24 horas acompanhando o que o câncer está fazendo com você Natalie. Você está cansada, você não quer transar todos os dias como fazíamos e eu entendo perfeitamente. Eu sou sua esposa, eu sou sua companheira e eu estou nessa com você. Eu não te amo menos, eu não te acho menos bonita por causa de aparência. Meu amor por você não diminuiu nem 1%. – suspirei – Amor... A Virginia é linda sim, ela é uma mulher atraente, sexy, mas ela é minha amiga e nada além disso. Eu nunca a vi de outra maneira além de uma amiga. Ela nunca em hipótese alguma se insinuou pra mim ou falou algo, fez entender que me vê de outra maneira além de apenas amiga. A gente tem coisas em comum, e estamos nos apoiando e é só isso. A Virginia é super hétero também, nem se eu quisesse teria alguma chance com ela – dei uma risada anasalada. - Ela me incentiva a fazer coisas por mim para não surtar nisso tudo, porque ela passou por isso também, assim como a Sam te ensinou e ainda te ensina a passar por isso da melhor maneira possível. Entendo muito que você fique insegura, mas já deixei claro inúmeras vezes que você não precisa. Eu te amo e isso não mudou. Eu te amo Natalie, você e os nossos filhos são minha vida. Isso não mudou e não vai mudar. Não me importa seu cabelo, sua pele, sua aparência, eu me casei por quem você é por quem somos e não pela sua aparência. Isso é uma fase e você vai ficar bem. Eu estou aqui, eu estou do seu lado.
Nat: Quando começamos a brigar tudo ficou pior – secava as lágrimas.
Eu: Por que você começou a me atacar sem motivo. Amor – segurei o rosto dela. – Eu entendo que você está insegura, mas brigar não é a melhor saída, não é a melhor escolha. A gente sempre conversou, não vamos deixar as brigas tomarem conta de nós. – a beijei. – Eu te amo. Não duvide disso mais.
Nat: Eu te amo... Eu te amo muito... – nos abraçamos forte. Que saudade eu sentia dela.
Nina: Mamaim... Cuco... (Mamãe... Suco)
Eu:Quer suco filha? A mamãe vai pegar pra você – fui pegar suco pra ela. Peguei meu celulartinham inúmeras mensagens da Virginia, eu liguei pra ela conversamos por 15minutos e desligamos. Bia falou que as meninas iam lá pra casa, ia dormir láentão decidi que pediríamos pizza para o jantar. Elas iam decidir a viagemdelas, Natalie e eu autorizamos uma viagem de férias pra Bia, ela passou pormuitas coisas e ela é responsável as meninas também são então elas vão viajar.
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Ahhh a paz... Viu só pessoal, vocês estavam numa gastura, a paz seria selada em algum momento kkkkkk até parece que não me conhecem a 15 fanfics kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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NOSSOS DESAFIOS
FanfictionMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 35 anos sou CEO do Grupo Meta que possuem o Facebook, Instagram e Whatsapp, moro no Upper East Side, em Nova York. Tenho 3 filhos. Isso mesmo, 3 filhos e as vezes me pergunto o que se passou pela minha ca...