PRISCILLA NARRANDO...
Nossa viagem foi adiada por causa das festividades da escola das crianças. A semana foi muito corrida eu estava cansada, com a correria e ainda teria mais uma semana dessa loucura. Eu estava na empresa fiquei em reunião a manhã toda e na hora do almoço ainda estava em reunião quando Natalie me ligou falando de um acidente em frente a escola. Ou melhor, de um atentado em frente a escola. Eu fiquei sem chão. Encontrei Vicky no estacionamento, ligaram pra ela a Julie foi atropelada. Eu estava apavorada. Cheguei no hospital Natalie estava ficamos muito tempo esperando, nossa filha deu entrada e não sabíamos nada sobre ela. Até que nos deram o boletim médico do nosso filho e fomos vê-lo. Ethan quebrou o braço esquerdo estava machucado. Ele não foi atropelado pelo carro e sim pelas pessoas que na confusão o empurraram. Várias crianças menores se feriram assim. Ele estava assustado e com medo. Logo pediram para falar comigo e a Natalie e saímos do quarto. Era um residente e um interno do hospital. Eu estava ficando tensa pela cara deles.
XX: Isso é da sua filha? – tirou o casaco com o crachá dela. Estava todo sujo de sangue.
Nat: Sim... É da nossa filha. – meu coração parecia que iria explodir a qualquer segundo.
Eu: O que houve? – minha boca secou de uma só vez.
Nat: Não... Não, não, não... A minha filha não... – um choro doloroso ganhou força. Aquilo era um pesadelo.
Eu: A... A nossa filha... A nossa filha está... Ela está morta? – tentava tirar algum controle da minha voz, mas eu não conseguia. Meu peito doía de uma forma horrorosa.
XX: Sinto muito senhora. Os ferimentos dela eram muito graves.
Eu: Não... A minha filhinha não pode... Ela não pode... – fui caindo e a Natalie se sentou na cadeira e começou a gritar. Algumas pessoas vieram até nós, a Vicky logo apareceu.
Vicky: O que foi? O que aconteceu?
Eu: A minha filha.
Vicky: O que tem a Bia? Como ela está?
Eu: Ela... Ela morreu Vicky... A... A minha menina... Ela... Ela... Isso não pode ser verdade... Não pode... cai num choro desesperado. - Aquela dor parecia que me dividiria ao meio. Eu estava sufocada, perdida, dilacerada.
Vicky: MEU DEUS... MEU DEUS... – falou apavorada me abraçando.
XX: Precisamos que façam o reconhecimento...
Vicky:Agora não... Por favor, elas precisam se acalmar primeiro. – uma moça trouxe água pra mim e para a Natalieficamos ali não sei por quanto tempo. Uma assistente social ficou com nossofilho, pedimos que não contasse nada a ele ainda. Eu parecia estar orbitando emalgum lugar muito desconhecido e doloroso, e eu fechava meus olhos na tentativade que quando eu os abrisse, aquilo fosse uma grande mentira... Era o crachádela, era o casaco dela... Aquela mulher queria matar a minha filha porque obandido do filho dela foi condenado pelo crime que ele cometeu não só com aminha filha... A minha filha estava morta e eu não iria suportar isso. A minha famílianão iria suportar isso. Era muita dor, era uma dor que mãe nenhuma deveriasentir. As mães que se vão antes dos filhos, essa é a lei da vida e não ocontrário... Eu estava com dor e uma dor que eu não conseguia explicar. Uma dorque parecia querer me matar... Não podia ser verdade...
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Será que perdemos a Bia gente??? Deixem aqui suas teorias... Será que as meninas vão passar por essa dor terrível?
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NOSSOS DESAFIOS
Hayran KurguMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 35 anos sou CEO do Grupo Meta que possuem o Facebook, Instagram e Whatsapp, moro no Upper East Side, em Nova York. Tenho 3 filhos. Isso mesmo, 3 filhos e as vezes me pergunto o que se passou pela minha ca...