Príncipe da Escola Nacional é Uma Menina [Parte 2]

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"Por que não começamos com um beijo?" Bo Jiu declarou, seus olhos brilhantes, um sorriso provocador se espalhando por seu rosto, mas seu olhar a fez hesitar. O olhar de Qin Mo parecia sem emoção, seus olhos definidos com uma pitada de frieza, uma distância intocável.

Para progredir naturalmente, Qin Mo inclinou a cabeça para o lado quando Bo Jiu se inclinou para um beijo. O beijo destinado a seus lábios acabou em sua mandíbula.

Bo Jiu ficou um pouco desanimada com o fracasso, mas não foi o suficiente para se livrar desse sugar daddy. Com a aparência do Todo-Poderoso, ele tinha credenciais para agir como uma pequena fada orgulhosa.

Pela segunda vez, Bo Jiu se inclinou para frente e desta vez, o beijo aterrissou onde deveria. Seus lábios se tocaram, uma frieza tilintante percorrendo-a.

Ele não mostrou nenhum sinal de objeção, permanecendo imóvel.

Bo Jiu se afastou, observando seus olhos sem emoção.

Ela se inclinou em direção ao ouvido dele mais uma vez. “Irmão Mo, não tive escolha, já que você não retribuiu minha confissão.”

“Um bandido procurando uma desculpa?” O olhar de Qin Mo escureceu.

Bo Jiu se endireitou com um sorriso. “Irmão Mo, eu vou ajudá-lo a se despir primeiro, não é desconfortável?”

“Você não pensou nas consequências de suas ações?” Qin Mo perguntou, arrastando suas palavras.

Bo Jiu murmurou: “Você vai sair de qualquer maneira.”

Qin Mo não tinha ouvido suas palavras murmuradas. Ele observou como a pessoa em sua cintura estendeu a mão para sua camisa. Qin Mo continuou a esquentar. A insuportável sensação febril só podia ser compreendida por um homem.

Mesmo assim, Bo Jiu se movia extremamente devagar. Ela continuou a provocá-lo, não atendendo às suas necessidades.

Qin Mo moveu-se impacientemente, incapaz de conter seus desejos. Essa parecia ser a única maneira que ele poderia controlar-se de saltar sobre ela. Ele não podia agir impulsivamente enquanto esperava que ela assumisse a liderança.

Bo Jiu não era burra e sabia que as drogas tinham um efeito sobre o Todo-Poderoso. Ela não tinha esquecido de algemar o pulso ileso de Qin Mo na cabeceira da cama.

O olhar de Qin Mo se aprofundou. “Se eu fosse você, dissiparia esses pensamentos ignorantes, Z. Little Jiu.”

“Irmão Mo, você está se referindo às algemas?” Bo Jiu riu maliciosamente, estendendo a mão para plantar um beijo leve nas bordas de seus lábios. Ela declarou com confiança: “Temo que as drogas não sejam eficazes. Com as algemas, o irmão Mo não poderá escapar. Irmão Mo, você deve saber quantas vezes eu pensei sobre isso. Você não pode me deixar te beijar em paz, sem interrupções? Você parece extremamente atraente agora."

Pela primeira vez, Qin Mo estava indefeso contra ela. Ele moveu os lábios e cuspiu: "Você está morta."

“Irmão Mo, eu não falei muito da vez que você me tratou dessa maneira.” Bo Jiu riu. “Além disso, o vencedor dá as ordens e o perdedor pode aquecer a cama. Irmão Mo, você deve abrir seu coração.”

Qin Mo assistiu o beijo iminente. Desta vez, aterrissou em sua clavícula, deixando seu coração em chamas. Ele podia sentir uma queimadura febril envolvendo-o por dentro enquanto observava sua aparência impecável, sua respiração ficando irregular.

Mas Bo Jiu permaneceu alheia às suas mudanças. Ela estendeu a mão e desafivelou o cinto dele. “Irmão Mo, seja bom, eu serei gentil.” Bo Jiu queria acalmá-lo, já que suas ações pareciam bastante desprezíveis. Essa era uma tática comum usada por segundas protagonistas femininas em romances – drogar o protagonista masculino.

Ela nunca esperava recorrer a tais meios, mas se o Todo-Poderoso fosse inflexível sobre não deixá-la tocá-lo, ela obedeceria e respeitaria seus desejos.