empurrei a porta de casa entrando junto de cadu e sorri quando vi danúbia vindo correndo na direção dele. atenção zero pra mim.
— tio cadu!! - falou enquanto se agarrava no pescoço dele.
— ahh minha princesa. - ele falou enchendo ela de beijos.
— aí taís, chegaram. - gritou yara enquanto vinha na minha direção. — esqueceu que tem casa? - falou enquanto me envolvia em um abraço.
— yara, fiquei um dia fora de casa só..- falei rindo e dei um beijo na bochecha dela me afastando e indo falar com a minha mãe. — bença, gostosa.
abracei forte minha mãe e dei um beijo na bochecha dela também.
— deus te abençoe, boneca..- ela se afastou de mim e foi até cadu abraçando ele. — meu filho..
enquanto elas babavam no carlos me afastei indo pra sala de jantar, chegando lá o almoço já estava servido então me sentei enquanto mexia no meu celular. pouco tempo depois todos eles chegaram e cadu se sentou do meu lado.
— já terminaram de babar ele? - perguntei e eles começaram a rir.
— sem ciúmes por favor. - ele falou dando um beijo na lateral da minha cabeça.
— tô com uma fome. - resmunguei olhando aquele fricassê que yara tinha feito.
— conta uma novidade. - minha mãe falou sentando de frente pra mim.
— essa daí come igual bicho, meu filho.. vai se preparando. - yara falou com cadu e ele riu.
— tô sabendo disso já.- olhei pra ele de cara feia e o mesmo se aproximou me dando um beijo estalado na bochecha. — brincadeira, gatinha.
— oh analu, você e o titio agora são namorados? - danúbia perguntou embolado e eu ri de nervoso, cadu também.
— tem gente que não gosta de rótulos minha filha, e tá tudo bem..- minha mãe ia começar a explicar tudo mas yara se meteu.
— não acha que tá cedo demais pra explicar isso pra ela, taís? sei lá..- falou e eu e carlos começamos a rir.
aproveitei que estavam todos distraídos e já logo tratei de arrumar meu prato com fricassê, comida favorita minha e do meu amor.
— e o trabalho, cadu? gosta de trabalhar lá? - minha mãe começou a bisbilhotar e eu enchi logo minha boca de comida pra não me meter.
— não gosto, mas também não curto ficar parado.. tô pensando em pedir demissão e procurar outro trampo. - ele explicou.
— tem alguma formação? posso arrumar pra você em dois tempos. - minha mãe disse.
— tô terminando o curso de radiologia, mas também não tô com pressa.. vou tentar achar um emprego na calma. - ele disse.
— entendo, se você precisar de algo pode falar comigo, tá? não é necessário ter vergonha. - minha mãe explicou e ele só concordou com a cabeça com um sorrisinho no rosto.
— e como foi que vocês se conheceram mesmo? nunca entendi essa história direito. - yara perguntou e depois de dar um gole na coca cola respondi.
— a jéssica e ele foram lá na loja da dona lúcia fazer degustação dos docinhos, aí essa praga aqui se encantou. - falei rindo e ele negou com a cabeça.
— só fui simpático e ela já veio se jogando pra cima de mim, falo mesmo. - ele disse se achando e eu revirei os olhos.
nessas horas minha mãe e yara riam das nossas implicâncias.
— aí né yara, teve um dia que eu estava lá em copacabana com a minha mãe e vi a polícia sendo filha da puta com ele, aí fui e ajudei..- fui falando e cadu prestava atenção. — depois disso ele se apaixonou, ficava indo direto lá na doceria me procurar. - gargalhei e carlos ficou cheio de vergonha.
— mentira? - yara perguntou enquanto ria.
— verdade! foi lá no trabalho só pra agradecer e me dar esse colar aqui. - toquei no colar em meu pescoço.
— e desde então nunca mais tirou né? já virou parte do teu corpo, minha filha..- minha mãe falou e eu ri concordando.
— poisé né! - cadu falou de forma sarcástica e eu revirei os olhos ignorando ele.
— a história de vocês não é nada romântica né, vocês vão me perdoar! - yara falou e a gente riu. — mas é emocionante.
— não sei se agradeço ou fico ofendida, yara. - falei com um sorrisinho falso no rosto.
— é né..haha. - carlos disse e eu segurei a risada.
depois do almoço yara foi embora e deixou só eu, minha mãe, cadu e danúbia. com tigelas de açaí nas mãos sentamos na beira da piscina pra conversar e se refrescar um pouco por conta do calorzinho que estava.
adorava ver carlos interagir com a minha família porque me dava a certeza que eu tinha escolhido a pessoa certa, mesmo que não seja algo sério, mas só de estar perto dele já é ótimo.
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@photosanl_: o acaso mais incrível, gostoso e carismático que poderia me acontecer. que sorte! 🤎
