ana luísa
depois daquele love todo resolvemos interagir com o resto da casa, aproveitamos que estava na hora do café e fomos comer e botar o papo em dia. yara e minha mãe já tinham botado a mesa e danú já estava sentadinha esperando seu bolo de chocolate de sempre, capaz dela amar mais esse bolo do que eu.
— sabe qual a sensação que eu tenho? - minha mãe perguntou enquanto servia bolo pra danúbia e yara servia bolo pra gente.
— qual? - perguntei curiosa.
— que vocês já namoram a anos, e eu nem digo isso por parecer que está na mesmice ou algo do tipo, não é isso! até porque parece que vocês dois estão sempre no auge da paixão e amor, e eu acho isso lindo. mas parece que vocês namoram a anos por conta da conexão, da sincronia, da cumplicidade, entende? acho lindo demais. - se declarou pra gente e eu sorri, logo olhando pro cadu que também sorria.
— oh mãe..- disse sem nem saber o que falar.
— vocês namoram né? só pra confirmar, vai que estou falando merda aqui. - se sentou e pegou o copo de suco.
eu e cadu nos olhamos e um tocou na coxa do outro fazendo um leve carinho.
— namoramos! - falamos em uníssono.
o fato de nem ter rolado pedido era engraçado, mas ao mesmo tempo um detalhe fútil, já que já estava mais que óbvio.
— mas estou esperando o cadu me pedir. - falei e ele me olhou fingindo surpresa.
— ih cadu..- minha mãe e yara falaram juntas.
— tá na mão do palhaço. - danúbia falou fazendo todo mundo rir.
cadu riu também e olhou pra sua mão vendo que estava usando dois anéis de prata, ele nunca tirava eles.. tinha virado parte do corpo já.
— oh meu amor, quer namorar comigo? ou melhor, afirmar que estamos namorando? - perguntou rindo e eu concordei com a cabeça rindo também.
ele pegou o anel e colocou no dedo que cabia, depois beijou minha mão.
— pode beijar a noiva! - danúbia falou e cadu segurou no meu rosto me dando um breve selinho.
minha mãe, yara e danú começaram a bater palmas comemorando enquanto eu só sabia rir.
(...)
de noite eu e cadu íamos de carro em direção ao apartamento de jéssica e tatiele beber, jogar e botar o papo em dia. depois de uns 15 minutos chegamos e eu bati na porta enquanto meu homem carregava as garrafas de vinho e as sacolas do mercado, quando tatiele abriu a porta dei um sorrisão abrindo os braços para ele me abraçar.
— analuzinhaaa!! - falou me abraçando apertado e após me soltar foi correndo até o cunhado, enquanto eles se abraçavam eu fui entrando na casa e vi jéssica na cozinha pegando taças, mas quando me viu as deixou na pia e veio correndo me abraçar.
— cunhada! - falei dando um abraço apertado nela matando a saudade.
— porra, que saudades que eu estava! - exclamou e eu ri.
— nossa, também! - fui até a pia pegando as taças. — te ajudo, bota onde?
— aqui ó! - apontou pra mesinha de centro e eu coloquei as taças lá em cima.
depois de organizar tudo e começarmos a beber e comer, resolvemos jogar eu nunca. cadu relutou muito mas eu só dei uma olhada pro bichinho e ele aceitou, fiquei feliz!
— eu começo! - jéssica falou após dar um gole em seu vinho. — eu nunca fiquei com alguém por pena.
tati e cadu beberam e na mesma hora olhei pra ele que deu um sorrisinho dando de ombros.
— me arrependo. - falou e deu um beijo no meu ombro.
— eu nunca fiquei com mais de 5 em uma noite. - tati disse e só jéssica bebeu.
— ah gente..- reclamou e eu comecei a rir e cadu também.
— valha. - ri mais um pouco e me liguei que era minha vez. — eu nunca fiz ménage!
disse e todos beberam menos eu. virei para olhar na cara do cadu feito exorcista, fazendo as meninas rirem.
— amor, faz muito tempo isso. - ele foi se explicando mas eu não disse nada só olhei pra frente.
— eu nunca transei com uma pessoa pensando em outra. - ele disse e eu e jéssica bebemos. — amor..
ele me chamou e eu ri negando com a cabeça vendo a cara dele, bichinho já estava quase bêbado de vinho.
— faz muito tempo. - imitei ele e fui até o mesmo selando nossos lábios formando um selinho.
a bebida foi aumentando e quando fomos ver estávamos falando cada merda que se um policial entrasse naquela sala, daria voz de prisão para todos os quatro. mais tarde, quando deveria ser umas 3h da manhã, eu e carlos já tínhamos tomado banho e estávamos deitados no quarto que o casal tinha arrumado pra gente. caduzito ainda estava um pouquinho bêbado então falava algumas besteiras.
— amor, você me ama mesmo? você jura? me ama até com todos meus defeitos? - perguntou com os olhos cheios de lágrimas e eu ri.
— amo até seus defeitos, tá bom? agora vamos dormir. - dei um selinho naquela boca gostosa e apaguei a luz.
quando me deitei na cama de novo abracei cadu por trás dando beijinhos em suas costas, logo formamos um conchinha fazendo ele ser a parte menor. dormi perfeitamente bem inalando aquele perfume natural dele que com certeza ficaria preso em minha memória pro resto da minha vida.
(:
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próximo capítulo tem passagem de tempo, qm tá preparado? 🤒