99

475 44 2
                                    

carlos eduardo

já de noitinha eu, danúbia, analu e nossos filhos caminhávamos até a casa da dona lúcia que era aqui bem pertinho. como ela tinha feito sua última quimioterapia hoje nós íamos até a casa dela comemorar. só a gente e taís já que meus avós tinham ido fazer uma visita na casa deles em salvador, e jéssica e tatiele tinham ido junto.

— o seu lobato tinham um sítio..- danú cantou e pude ver analu sorrir enquanto entrávamos no elevador.

— ia ia ô! - ravi completou rindo.

eles continuaram a cantar e brincar e analu observava tudo no cantinho do elevador com um sorrisinho no rosto enquanto acariciava a barriga já grandinha. parecia um sonho. por mais que tenha doído tudo que passamos juntos, valeu a pena no final das contas. agora temos nosso filho ravi, nossa menininha que está no forno. eu passaria por aquelas situações diversas e diversas vezes só para ter nossa família completa assim.

— acorda, cadu! - minha esposa me chamou me fazendo despertar, o elevador já tinha aberto e só estava eu lá dentro, então corri para sair e acompanhá-los.

— tô com uma fome. - falei resmungando e ela me olhou preocupada.

— não comeu o brownie que eu fiz não? - perguntou e eu concordei com a cabeça.

— fome de comida de sal. - falei e ela deu um sorrisinho negando com a cabeça e entramos na casa da dona lúcia de uma vez já que as crianças já tinham aberto a porta.

chegando lá fomos recebidos com sorrisos da parte da dona lúcia e da minha sogra, fiquei feliz com o carimho e sorri com isso, mas sendo sincero, meus olhos brilharam muito mais ao ver as caixas de pizza em cima da mesa, dona lúcia percebendo riu e se encaminhou até a mesa abrindo as caixas.

— comprei a sua favoritas, de quatro queijo..- ela falou e eu fui até ela deixando um beijão em sua testa.

— por isso que eu te amo! - falei e ela riu.

— ai que mimado..- minha esposa implicou e eu ri.

— vamos comer! - taís falou se levantando e nós fomos até a mesa.

— mãe, a colo..- pude ouvir ravi resmungar com a analu e ela estranhou mas pegou nosso filho no colo.

— que foi, filho? - ela perguntou mas ele negou com a cabeça e deitou no peito dela.

ela me olhou estranhando e tranquilizei ela, as vezes ravi só está cansado, ele brincou o dia todo.

finalmente nós sentamos a mesa e começamos a comer e conversar, eu estava morto de fome, papo reto.

--
esse foi curtin, eu sei

intimidade.Onde histórias criam vida. Descubra agora