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ana luísa

21h e eu e meu noivo já estávamos em casa, os dois sem roupa jogados na cama fazendo carinho um no outro. estava um pouco escuro, a única iluminação do quarto era um pouco amarelada, já que vinha do poste. ele fazia um carinho gostoso nas minhas costas que estava quase me levando para outro mundo.

— amo você. - murmurei baixinho dando um beijo no peitoral dele.

— tá sentindo muita ansiedade pra casar também?! - me perguntou e eu concordei com a cabeça.

— só não falo nada pra não te apressar, mas penso sempre no casamento. - falei e ele negou com a cabeça.

— qual data, amor? vamos escolher juntos. - cadu me perguntou e eu fiquei pensando.

— dia 27 de dezembro? - perguntei e ele me olhou estranho. — quero passar natal noiva e ano novo recém casada.

cadu ficou rindo mas parecia pensar, e eu fiquei apreensiva com medo dele negar.

— dois meses pra organizar então, pretinha. preparada? - me perguntou e eu sorri concordando com a cabeça.

— preparada demais. - falei sincera.

— quero passar lua de mel na bahia, topa? - perguntou mais uma vez e eu concordei com a cabeça me segurando para não gritar de felicidade. — já temos casa.

— mas casa tem que ser no meio do mato, quero poder gemer, berrar, espernear sem me preocupar se os vizinhos vão estar ouvindo. - disse e cadu negou com a cabeça puxando meu rosto formando um selinho.

— deixa que eu cuido disso, bobinha..- falou e eu apenas abracei ele apertado agradecendo por tê-lo comigo.

(...)

no outro dia pela manhã, quase na hora do almoço estava eu, minha mãe e yara conversando sobre meu casamento enquanto cadu e danúbia corriam pela casa brincando.

— é uma data ousada por ser no meio do natal e ano novo, mas eu gostei filha, é um desejo seu não é!? - me perguntou e eu concordei. — então tudo certo, vamos pôr a mão na obra porque o tempo é curto.

— mas e a lua de mel, analu? - yara me perguntou.

— fico na bahia de dia 27 até dia 30 de manhã, depois de passar ano novo, eu volto com meu marido. - falei dando um sorrisinho.

— me chamou?! - cadu perguntou chegando com a danúbia no colo. apenas neguei com a cabeça e ele se aproximou selando nossos lábios.

danúbia ficou observando, e quando viu que eu também olhava para ela ergueu os braços querendo vir no meu colo. cadu ficou com ciúmes por um tempo mas logo fez as vontades da menina deixando ela no meu colo recebendo muitos beijinhos, cheirinhos e carinho.

— eu te amo, aninha. - falou baixinho no meu ouvido como se fosse o maior segredo do mundo. — amo você e o titio cadu.

dei um sorriso de orelha a orelha e a abracei forte deixando um beijo estalado em sua bochecha, em seguida fui até seu ouvido e falei bem baixinho:

— eu te amo mundos, danú. eu e seu titio cadu. - ela sorriu sapeca e ri fazendo cócegas em sua barriguinha.

enquanto ria e brincava com danúbia, olhei pra cima e vi meu noivo e minha mãe nos olhando com um sorriso frouxo no rosto. caramba, eu estava tão feliz e completa.

— filha, vai lá fazer um desenho bem bonito pra gente. - taís disse e danúbia deu um pulo do meu colo indo correndo pro seu quarto. — ela ama desenhar.

— igual alguém que eu conheço. - falei brincando enquanto olhava pra minha mãe. — senta aqui, amor.

chamei cadu e ele se sentou no banquinho da bancada atrás de mim.

— já falou pra sua mãe sobre o casamento? - perguntou e eu neguei com a cabeça.

— não contei porque ainda não fui visitá-la,  e minha mãe é você. - disse serena e ela concordou com a cabeça escondendo a felicidade quando disse a última parte.

— seria de boa, nada demais entende? ela fica quietinha no canto dela, mas não sei se vai ter alta até lá.. então sei lá. - falei dando de ombros.

— meu avô se ofereceu pra entrar na igreja com você, amor. - cadu disse e eu dei um sorrisinho.

— jura?! - perguntei animada.

— juro, meus avós tomaram você como filha.

— ó, assim eu fico com ciúmes. - taís disse brincando. — muito bonita e nobre a atitude do seu avô.

cadu concordou e ficamos jogando papo fora do casamento e outras coisas até dar a hora do almoço, yara tinha feito lasanha. comi duas vezes de tão gostoso e tanta fome que eu sentia.

— você vai explodir, analu. - danúbia falou me fazendo rir.

— obrigada por avisar, danú. - cadu disse e eles fizeram toque.

— deixa a menina comer, tadinha! - minha mãe falou rindo e eu ri cruzando os braços.

— tá gostosa mesmo, come analuzinha. - yara falou e eu terminei de comer, já que ela insistiu né.

— amor..- cadu falou me olhando. — e não engorda, cara. como pode?? - falou indignado.

— pô, vocês são muito chatos. - falei negando com a cabeça enquanto tomava um copo de suco de maracujá.

pós almoço yara foi limpar as coisas, minha mãe estudar roteiro e eu, danúbia e cadu fomos dormir. ligamos o ar condicionado devido o calor, pegamos os travesseiros mais confortáveis e deitamos deixando danúbia no nosso meio. dormimos feito neném.

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ansiosa pro casamento.

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