CAPÍTULO 5

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ALGUM MOMENTO NO PASSADO.

Contém gatilho.


- Você não vai usar isso, Mon! - Nop proferiu, já tinha perdido as contas de quantas vezes falou para Mon trocar sua roupa.

Mon, procurava por roupas que seu namorado aprovasse, mas ele não gostava de nenhuma, dizendo ser curto demais. Nop, sempre deixou claro que ela só tinha que mostrar seu corpo para ele.

- Nada que eu uso está bom, você nunca está satisfeito com nada - Mon diz, já cansada tentando encontrar alguma roupa.

- Eu vou comprar roupas melhores para você, tudo que está no seu guarda roupa é inaceitável - Nop diz, insatisfeito.

O relacionamento ainda estava com pouco tempo, mas já estava desgastante, com as atitudes de Nop.

Mon, decidiu usar um vestido vermelho acompanhado de um salto preto, os cabelos longos soltos, e uma maquiagem leve.

- Esse vestido ainda não está bom, se alguém ficar de olho em você ignore, vamos - Mon assentiu, já imaginando que a noite não seria nada boa.

No bar as coisas seguiram tranquilas, Mon estava se sentindo bem só pelo fato de que Nop não causar nenhuma briga com ciúmes desnecessários.

Depois de um tempo ela notou que ele estava bebendo mais do que deveria.

- Por favor, não beba muito - Pediu, falando perto de seu ouvido, o barulho no local atrapalhava um pouco - Acho melhor irmos embora

- Não, a noite está só começando - Mon respirou frustrada.

Mon estava tediosa, enquanto bebia aos poucos sua bebida vendo as pessoas circulando pelo local.

- Se você continua olhando pra ele, eu não vou responder por mim - Nop diz, mon olha para ele sem entender, notando o quanto ele estava bêbado - Levanta, vamos resolver isso em casa.

Mon se sentiu nervosa, ela sabia o quanto Nop era incompressível, e na maioria das vezes exagerado demais.

Com a demora pra se levantar, ele a pegou pelo braço, a tirando no local.

A percurso até a cada de Nop foi rápido, e depois de um tempo eles já estavam no quarto.

- Por que você não parou de olhar para ele?!! - Nop andava de um lado para o outro - Você tem ideia do papel de palhaço que me fez passar? - Mon estava assustada, com medo do que ele poderia fazer.

- Você está exagerando eu não fiz nada - Ela diz, com a voz trêmula tentando não chorar.

Nop sempre tinha esses surtos.

- Exagerando? Por que você tenta se separar de mim? Você sabe que nunca vai acontecer, eu tenho coisas que pode acabar com sua vida, você é minha, para de ficar tentando algo impossível! - Ele diz, enfurecido - Você não quer sair comigo, eu vi sua cara de tédio!

Mon já estava pensando em maneiras de não continuar a relação, mas para Mon, era impossível.

Mon é tirada de seus pensamentos com Nop, puxando ela com força pelo seu braço.

- Por que você está chorando? Não acha ridículo você chorar por quase tudo? Hoje a noite Você será minha, tira a roupa, e eu não quero você chorando, acho que lembra o que aconteceu na última vez - Mon assentiu, tentando parar de chorar.

Mon não sabia como, mas precisava
urgentemente fugir dessa relação.

DIAS ATUAIS

MON


Ao acordar, me levanto indo diretamente para o banho.

Sam ainda está dormindo, aproveito para tomar um banho rápido, meu corpo ainda está dolorido pela noite que tivemos, ao lembrar, um sorriso se desenha em meus lábios. Eu amo nossos momentos.

Preciso admitir que estou com muito medo da conversa que vou ter com ela ao falar sobre Nop.

Sam vai querer matá-lo, mas sinto que de alguma forma, eu não posso deixar isso acontecer, eu não sei se ele pode me prejudicar, preciso ser cautelosa.

Depois de terminar o banho, vou até Sam para acordá-la, começo a beijar seu rosto.

- Amor, acorda - Ela resmunga, Sam é tão adorável, quem não a conhece não imagina que ela é uma mafiosa. Vendo Sam dormindo agora, ela parece um Bebê - Amor, acorda você precisa levantar.

- Ou eu posso ficar aqui o tempo todo escutando sua voz, é como uma melodia para mim - Ela abre os olhos - já tomou banho?

- Sim, tenho que trabalhar, estou atrasada - Mesmo Sam não gostando, foquei em ter meu próprio trabalho.

Sou a Estilista mais renomada, apenas pessoas famosas me procuram, tenho meus clientes fixos também, de alguns sou até amiga, e mantenho contato.

- Você sabe que não precisa trabalhar -  Sam me dá um selinho, fazendo um carinho em meu rosto.

- Sim eu sei, mas você também sabe que eu gosto do meu trabalho - Falei com um sorriso.

Eu sou muito conhecida, alguns sabem até que sou comprometida, mas nunca revelei Sam por motivos óbvio. Sam é procurada, apresentá-la a todos como minha esposa só iria facilitar o trabalho deles em encontrá-la.

Ela levanta caminhando em direção ao banheiro. Sam não gosta de poder aparecer ao meu lado em algumas ocasiões, esse é um assunto que já nos trouxe algumas discussões.

Depois de um tempo já estamos arrumadas pra sair, lhe abraço.

- Eu vou sentir saudades - Deixo vários selinhos em seus lábios, ela encosta sua testa na minha.

- Eu também, você pode vir comigo, não precisa trabalhar eu posso te dar tudo, amor - Ela inicia um carinho em meu rosto.

- Eu sei, mas eu amo meu trabalho, e você sabe que eu não gosto de ficar dependente - Sorri com leveza, a beijo um beijo rápido mas com muito amor.

- Tudo bem, qualquer coisa me liga, por favor - Amo sua preocupação comigo, a puxo com destino a nossa garagem, no caminho Sam segura minha mão me fazendo parar - Mon, pode me falar sobre seu ex? - Eu sei que mesmo ela sabendo que estou atrasada, ela não vai deixar eu ir sem conversarmos.

Estou nervosa, não sei qual vai ser sua reação.

....
Deixa sua estrelinha.

Tudo bem não ser normal?Onde histórias criam vida. Descubra agora