CAPÍTULO 81

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Por favor deixa sua estrelinha
Boa leitura

POV - SAM

Fui colocada em outra sala, ainda não estava entendendo o propósito dessa inspetora. Estou sentada em uma cadeira desconfortável, algemada, minha boca está seca, não faço ideia de quanto tempo estou aqui. Olho meu corpo, ainda estou com as mesmas roupas, olho em volta, a sala é escura mesmo com umas luzes fracas, não impedia de enxergar, mas incomodava um pouco minha visão.

Eu estou muito irritada, muitas perguntas, era quase impossível saberem do local da festa, como isso foi acontecer? Juro que vou matar o responsável ou a responsável por tudo isso. Sinto falta da minha esposa, estou preocupada com ela, com a Nam, será se ela está bem? A mesma estava quase inconsciente por causa do tiro.

Meus pensamentos são interrompidos quando Friend entra na sala acompanhada por quatros polícias. O toc toc das botas dela estão me irritando, na verdade, tudo nela está me irritando, as perguntas insistentes, será que ela ainda não entendeu que não vou falar nada?

- Eu não quero ser malvada com você, senhora mafiosa poderosa - Debochou enquanto tirava sua jaqueta preta ridícula - Mas já que você não quer colaborar com nada, vamos ter que brincar um pouquinho - Continuo a olhar pra ela com um olhar firme e sério.

- Que horas são? - Ela estranhou minha pergunta, mas eu queria saber quanto tempo eu estou nesse inferno de lugar.

- Ouh - Ela finge surpresa e olha as horas no relógio em seu pulso - Desculpa não ter te falado as horas antes - Ela volta a me olhar mostrando os dentes ridículos - 02:17 quer mais alguma coisa? Um café, não café não, você não tem cara de quem bebe café - Ela me olha passeando por todo meu corpo me analisando, fiquei incomodada com o olhar dela sobre mim - Tequila, é de tequila que você gosta - Reviro os olhos.

- Se você vai falar tanta asneira, é melhor ficar calada, meus ouvidos sangram com sua voz irritante - Olho pra ela tediosa - Por que está me mantendo aqui nesse interrogatório sem sentido? Eu não vou falar nada! - O sorriso dela morre e ela me olha como se fosse me matar a qualquer momento, eu não me abalo com o olhar dela, a olho da mesma forma.

- As notícias da sua prisão está circulando o mundo todo - A voz dela muda, a postura, tudo nela muda, o deboche, a ironia, tudo sumiu - Se não me falar a verdade e o que eu quero, vou colocar em todos os sites e notícias que Kornkamon Armstrong é sua esposa e cúmplice dessa palhaçada - Aperto meus dedos com força, é possível ver meus dedos brancos pela força que estou fazendo.

- A única coisa que você vai fazer é colocar uma pessoa inocente como cúmplice de algo que só existe na sua cabeça! - Meu tom de voz saiu alto, imaginar que Mon pode ser exposta assim me deixa com bastante raiva.

- Então porque está assim com raiva? - Ela levanta uma de suas sobrancelhas e se aproxima - Mudou totalmente, parece até que falei algo que te incomodou, conhecendo sua índole, você não se importa com nada. Porque se importaria com uma pessoa inocente e que não conhece? - Ela puxa as mangas da sua blusa - Onde ela está? Seria um prazer conhecer Kornkamon Armstrong, sou fã do trabalho dela, e dela também, ela é uma mulher e tanto, não acha? - Me levanto rapidamente e Friend se assusta dando passos rápidos pra trás.

- SEGUREM ELA - Acerto em cheio sua barriga com meu pé que ainda está com o pequeno salto, ela cai, sinto dois policiais me segurar e me levar de volta pra cadeira.

- DESGRAÇADA, EU VOU DE MATAR - Me debatia tentando me soltar, os movimentos machucando meu pulso por causa das malditas algemas, eu só quero matar ela. Como ela tem a coragem de falar que minha mulher é uma mulher e tanto na minha cara? - COMO VOCÊ TEM CORAGEM DE FALAR ASSIM DA MINHA ESPOSA SUA VAGABUNDA - Eu nunca consegui me controlar quando se trata de Mon, estou enfurecida, com raiva em todo meu ser. Sou jogada com força na cadeira.

Tudo bem não ser normal?Onde histórias criam vida. Descubra agora