CAPÍTULO 13

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MON

Entro no escritório caminhando até a mesa de Sam e me apoiando na borda, cruzando meus braços, Sam entrou fechando a porta, parando em minha frente, mas um pouco distante.

- Estou esperando - Falo mostrando que quero uma explicação.

- Tudo bem, Mas é complicado...

- Eu tenho inteligência suficiente para entender - Interrompi, colocando minhas mãos apoiadas na mesa, estou ficando mais nervosa.

- Nita é... - Ela foi interrompida pelo seu celular tocando, franzo o cenho a encarando, sam pegou o celular em seu bolso, ao olhar o visor do celular, seu olhar me encontrou rapidamente.

- É ela? - Sam assentiu - Coincidência, atende e coloca no viva voz - Falo e ela logo faz o que eu mandei.

- O que houve? - Sam mudou seu tom de voz ao fazer a pergunta, adotando um mais firme.

- Você não esperou eu voltar e...

- Eu precisei sair - Sam corta suas palavras a interrompendo, estou ficando mais irritada.

- Você está com ela? - Essa pergunta me faz levantar e me aproximar de Sam rapidamente.

- Sim, por isso sai com pressa - Sam respondeu, parecendo estar com raiva.

- Eu preciso de você aqui também - Pego o celular da mão de Sam com a raiva tomando conta do meu corpo.

- Por que você precisa dela? - Pergunto seriamente, me afasto um pouco de Sam esperando a resposta.

- Estávamos resolvendo umas coisas importantes - Olho para Sam que tenta se aproximar, mas logo faço um sinal com a mão para ela ficar parada.

- Você não tem capacidade de resolver sozinha? - Posso sentir meu sangue fervendo.

- Tenho, mas com ela seria melhor para... - Desligo não só a ligação, mas também o celular de Sam, jogando na mesa.

Ao olhar para Sam, vejo ela parada tentando entender meu estado, passo as mãos em meus cabelos procurando uma forma de me acalmar, olho novamente para ela que continua parada me analisando com receio de se aproximar.

- Eu não preciso ver ela pessoalmente para saber que ela está afim de você.

- Amor, esse é o jeito dela... - Me aproximo novamente, desferindo um tapa em seu rosto, seguro seu rosto em um aperto firme.

- Você acha que sou idiota? - Pergunto, olhando em seu olhos.

- Amor, você está nervosa - Ela tenta tocar meu rosto.

- Não me toca! - Puxo ela para sua mesa, a deixando como eu estava minutos atrás - Eu falei para você não me falar sobre como funciona seus negócios - Falo olhando em seus olhos - Você sabe como eu fico quando se trata de mulheres em relação a você, mas mesmo assim, você não me falou nada sobre isso - Solto uma risada sem humor ao lembrar de algo - Acho que você lembra o que fez comigo por eu não te contar sobre o Nop - Pela a primeira vez por causa da raiva, eu não sinto nada ao lembrar dele por um momento - Eu já te falei que amo quando você usa roupa social, e eu vou precisar do seu cinto - Olho para o cinto na sua calça e volto a olhar em seus olhos, ela está com a respiração pesada - Não acha engraçado? - Falo me aproximando, colando nossos corpos a pressionando na mesa, me aproximando do seu ouvido - Que no lugar onde você manda e faz o que quer, será o lugar onde vai punida por mim - Vejo ela engolir em seco com a respiração descompassada .

- O... o que? - Ela parece perdida com tudo que está acontecendo, levo minha mão direita para seu cinto, começando a tirar, fazendo tudo olhando em seus olhos - Mon... - Sam tenta falar com dificuldade.

Tudo bem não ser normal?Onde histórias criam vida. Descubra agora