CAPÍTULO 28

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MON

Já estou arrumada para o trabalho olhando às horas no relógio em meu pulso, caminho de um lado para o outro, enquanto olho Sam que dorme profundamente, respiro fundo tentando me acalmar e me aproximo sentando na cama.

- Amor? - Tento acorda-lá fazendo um cafuné em seu cabelo - Amor, acorda - Deixo um beijo em seu rosto.

- Acordar assim... - Ela diz, tentando abrir os olhos, um leve sorriso escapa dos meus lábios, tamanha é a fofura dela agora - Não consigo acordar assim, com seus carinhos.

- Sério amor, por favor, acorda eu já estou pronta para ir trabalhar - E ao ouvir isso, ela abre os olhos rapidamente me olhando - Não começa - Sei que ela ia trazer o mesmo assunto da noite passada.

- Mas...

- Não amor - Deixo um beijo em seus lábios - Ontem você me falou que hoje vai fazer um negócio importante com um outro líder de uma máfia - Uma tensão toma conta do meu corpo -  Eu estou preocupada.

- Por quê? - Sam senta e faz um carinho em meu rosto.

- Depois do que aconteceu com Saint, ele era chefe de outra máfia e...

- Ei - Interrompeu, Sam deixa um beijo delicado em meus lábios - Eu sou acostumada a fazer isso, nada vai acontecer, a situação com Saint era diferente - Ela me puxa para um abraço - está tudo bem.

- Você promete me ligar assim que terminar tudo? - Sam promete me puxando para um beijo, como eu amo o beijo dela, ela segura firme meu cabelo controlando totalmente o beijo, sua mão desce e deixa um aperto forte em minha cintura, arfo sentindo meu corpo esquentar, me afasto - Eu tenho que ir, estou atrasada - Minha respiração está descompassada, ela não precisa de muito para me deixar com vontade dos seus toques.

- Isso não é justo - Sam me olha assim que chego na porta - Você está toda linda e quer que eu resista? - Começo a sorrir assim que vejo ela se levantar rápido da cama.

- Amor não - Abro a porta e saio com pressa sendo seguida por ela que não demora muito para me prender na porta de saída - Não faz isso - Falo sorrindo, ela está com o sorriso maior que o meu.

- Fazer o quê? - Começa a beijar meu pescoço - Humm, cheirosa...

- Sam.. - Falo com dificuldade - Eu tenho que ir.

- Eu ainda vou te tirar desse trabalho - Continuo sorrindo e deixo beijos em seus lábios.

- Eu amo você - Saio com pressa, estou atrasada e tenho horário marcado com clientes.

(...)

Assim que chego no trabalho vou direto para a reunião marcada, o dia está sendo agitado, encontrei clientes que já conhecia e conheci novos.

Durante o dia, mandei mensagem para Sam, ela disse que está tudo bem e que não tinha razão para me preocupar, mas de qualquer forma só vou ficar tranquila quando ela estiver finalmente em casa.

Finalizo o dia no trabalho, pegando meu carro com destino a casa da minha mãe, tenho que visitá-la, pego meu celular e envio mais uma mensagem para Sam, já era a quinta mensagem que ela não respondia, decido ligar mas é inútil pois ela não atende.

Parei o carro em um sinal, peguei meu celular deixando uma mensagem para minha mãe avisando que não vou poder encontrá-la. Logo saio com um único destino dirigindo a toda velocidade, não me importando com multas, ela é mais importante.

- Onde está minha esposa?! - Entro agitada e preocupada no trabalho dela.

- Sra. Armstrong, ela foi para uma organização, mas ainda não voltou - Começo a andar de um lado para o outro encarando o homem à minha frente que parece estar calmo demais, isso me deixa mais nervosa e irritada.

- COMO ASSIM NÃO VOLTOU? QUERO NOTÍCIAS DA MINHA ESPOSA AGORA - Ele me olha assustado pela forma que falei.

- Vou saber algum informação e volto o mais rápido possível - Ele saiu praticamente correndo.

Cruzo meus braços para tentar me acalmar andando de um lado para o outro, vejo alguns homens que trabalham para minha esposa fazendo uma coisa ou outra evitando me olhar diretamente.

Escuto passos em minha direção e vejo Tee caminhando rápido até mim, mas ao vê-la com a roupa suja de sangue minha preocupação aumenta mais ainda, não consigo me controlar ou controlar minhas ações.

- O que aconteceu com ela?! - Perguntei.

Tee me olha com um olhar preocupado, a demora pela sua resposta me deixa sem ar repentinamente. Eu não estou bem, eu preciso dela, eu preciso de Sam.

Um escuro toma conta da minha visão e tudo se apaga.

...

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Tudo bem não ser normal?Onde histórias criam vida. Descubra agora