Contém gatilho
SAM
Acordo sentindo seu cheiro, seu corpo está perfeitamente colado ao meu, beijo delicadamente seu ombro, Mon vira para mim, me pegando de surpresa.
- Desculpa, eu te acordei?
- Eu acordei já tem um tempinho - Ela diz, Mon está a coisa mais fofa com sua carinha de sono.
Sou tão apaixonada.
- Tudo bem? - Ela me abraça indo diretamente ao meu pescoço, deixando um beijo delicado.
- Sim, só estava pensando na nossa conversa de ontem a noite.
- Amor, eu falei e vou repetir, não vou deixar nada acontecer com você - Abraço mais ainda seu corpo.
- Eu acredito em você - Ela se afasta para me olhar melhor - Mas você falou que ele disse que mesmo morto pode me prejudicar - Mon olha para um ponto qualquer no quarto - Isso me preocupa.
- Ei? - Seguro seu rosto para ela olhar para mim - Confia em mim - Faço um carinho em seu rosto - Quer ir comigo?
- Adoraria, mas tenho clientes hoje.
- Você é a chefe, pode remarcar - Levanto uma sobrancelha de forma sugestiva para ela com um sorriso - Ou você vai querer que eu seja má e te prenda - Avanço nela prendendo seu corpo ao meu, Mon dá uma risada enquanto tenta se soltar - Sou mais forte amor, nem precisa tentar, você... - Antes de terminar de pronunciar minhas palavras, Mon com uma agilidade consegue fugir dos meus braços saindo da cama.
Sua risada preenche o quarto, ela está sorrindo da minha cara surpresa.
- O que você estava falando? - Ela pergunta ainda com o sorriso, me levanto e vou até ela, Mon sai correndo me fazendo correr também para acompanhá-la - Amor, não faz isso, por favor! - Seguro seu corpo e em um movimento rápido, coloco ela presa contra a parede.
- Tenta fugir agora - Ela continua com suas risadas altas - Você vem comigo, senhorita - Pego ela em meus braços levando para o banheiro, coloco ela no chão - Acho que sei como te convencer a ir comigo.
- Sabe? - Mon passa seus braços em volta do meu pescoço - Como? - Pego seu corpo novamente a erguendo do chão, fazendo ela entrelaçar as pernas em minha cintura, enquanto vou para o chuveiro.
(...)
No carro a caminho, chegando na máfia, batuco no volante no ritmo da música que está tocando.
- Você parece calma - Mon fala me olhando.
- E estou - falo fazendo uma curva concentrada no trânsito - Hoje vou finalmente resolver isso - Olho para ela - e te convenci, minha manhã começou muito bem.
- Me convença mais vezes, eu amei.
- Com certeza - Falo estacionando o carro - Chegamos.
Ao entrarmos, deixo ela em meu escritório.
- Você pode chamar a Yaa para pedir para ela trazer algo para você tomar café - Deixo um, dois, três selinhos em seus lábios.
- Você vai demorar?
- Não muito, mas qualquer coisa manda alguém me chamar.
- Tá bom - Deixo um último beijo para poder me retirar.
Dou ordem para que um dos meus homens fique de olho nela, e para atender todas as suas necessidades se ela precisar de algo.
Começo a caminhar para o meu destino, mudo completamente minha postura, tudo isso me deixa com muita raiva, vejo Tee na porta à minha espera.
- Bom dia chefe, já deixei ele na sala e aqui está o celular dele - Pego o celular.
- Vamos não quero mais perder tempo com isso - Ao entrar na sala Nop está em uma cadeira, mas diferente da última vez, ele não está amarrado, vejo que tem alguns dos meus homens na sala, tiro minha arma da cintura e coloco na mesa ao lado da parede, me aproximo vendo o quanto sua perna está roxa, Nop se assusta ao notar minha presença, ele parecia alheio a tudo, mostro o celular para ele - Qual é a senha?
- Você não... Não... pode ver o que tem aí - Ele diz com a voz falha, e minha raiva só aumenta.
- A não? - Me aproximo mais - Ou você me dá a senha ou eu arranco ela de você.
- Você não pode... - Acerto seu rosto com a lateral do celular, uma, duas, três, seguro sua camisa com um aperto firme.
- Você não entendeu que eu posso tudo que eu quiser? - Vou até a mesa, pego minha arma e engatilho, miro na sua outra perna.
- Tá bom, eu falo não atira, por favor! - Ele coloca a senha.
Ao conseguir acesso ao celular, procuro o vídeo, antes de começar a assistir olho para ele que está suando me olhando assustado.
Inicio o vídeo, os primeiros segundos passam, eu não acredito, o que ele faz com ela me deixa louca de raiva, sinto meu sangue ferver. Antes de terminar a merda do vídeo, olho para ele.
- Coloca a mão dele na bancada - Eles pegam Nop, colocando a mão dele na bancada, entrego o celular para Tee e vou pegar uma barra de ferro.
- O que você vai fazer? - Nop tenta se soltar o que é inútil - O QUE VOCÊ VAI FAZER?
- Você vai perder as mãos por ter feito o que fez com ela - Ele me olha mais assustado do que antes.
Estou segurando a barra de ferro tremendo de raiva.
- Não, por favor... desculp... - Acerto uma vez a barra de ferro na mão dele - AAAAAAA NÃO EU... - Acerto mais uma vez com força, sua mão fica em uma situação inexplicável.
- Coloca a outra - Faço a mesma coisa com a outra mão, acertando a barra de ferro com força. Volto a caminhar até o centro da sala - Coloca ele de joelhos aqui - Nop está gritando de dor, enquanto chora, ele é carregado e jogando de joelhos no lugar onde mandei - Vou perguntar só uma vez, ainda pode prejudicar Mon? - Nop está desorientado de joelhos na minha frente, ele está coberto com seu próprio sangue.
- Tem uma conversa, combinei com um amigo pra ele postar o vídeo hoje às 20hrs, mas é só ele, não me mata, eu prometo que não faço mais nada, eu juro que me arrependi de...
- Cala a boca! - Pego o celular e procuro a conversa que ele falou - Tee vai atrás dele e traz ele para mim, acaba com tudo que ele estiver, e se certifique que o vídeo será deletado - Ela sai para fazer o que mandei, pego minha arma - Eu nunca deixei que fizessem mal a minha esposa, seu pior erro foi ter machucado ela - Aponto para Nop e sem esperar que ele me implore pela sua vida mais uma vez, atiro em sua cabeça - Vocês já sabem o que fazer - Falo saindo da sala.
....
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Tudo bem não ser normal?
Fiksi PenggemarSam e Mon são casadas há um pouco mais de um ano, Sam é uma mafiosa extremamente protetora e ciumenta com sua esposa, Mon sofre com os país por não aceitar o fato de sua filha se relacionar com uma mulher. Sam é diferente, nunca pensa no próximo na...