CAPÍTULO 37

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SAM

- Se errar mais uma vez o quarto ficará sem acesso por 24h - Já era a segunda tentativa dela para colocar a senha que dá acesso ao quarto.

- Por que você coloca senha em tudo? - Ela me pergunta, enquanto se afasta para o lado me permitindo colocar a senha e logo ver uma luz verde.

- Segurança, essa casa é mais segura que uma prisão - A porta abre automaticamente sozinha - São atitudes de uma mulher procurada, é importante sempre estar preparada - Mon assentiu, ela ainda está um pouco bêbada, mas está entendendo o que eu falo, isso é bom, Mon caminha para entrar no quarto e eu seguro seu braço a impedindo - Você tem que falar as palavras - Ela me olha tempo suficiente para passar a língua em seus lábios, fiquei presa por alguns segundos com seu ato.

- Eu vou te obedecer em tudo, sem exceções de algo - A voz dela está rouca.

Solto ela para entrar no quarto, entrei em seguida, me direciono a lateral, onde tem acesso e fecho a porta.

Ao lado também tem uma tabela digital grudada na parede, coloquei nas opções cores, selecionando o vermelho, automaticamente o quarto ficou todo com luz vermelha, fui na opção músicas e coloquei toques sensuais, não quero músicas com vozes a única voz que quero ouvir é a dela, a melodia começou a preencher o quarto.

O quarto é grande, maior do que o nosso principal, uma parede e o teto na parte da cama é preenchido com espelhos, tenho intenções em vê-la de todas as formas possíveis.

Aqui tem todos os produtos eróticos ou quase todos, também alguns brinquedos interessantes, uma cama enorme com um edredom Branco perfeitamente arrumado, fantasias sensuais e várias outras coisas.

Agora quem manda sou eu.

- Tire suas roupas, seus saltos e senta na cama - Pego uma garrafa de vinho tinto e coloco em uma taça, fecho os olhos enquanto bebo boa parte.

Olho para cama e vejo ela sentada me olhando completamente nua.

Admiro seu corpo perfeitamente desenhado, Mon é tão perfeita que é difícil colocar em palavras, é como se qualquer palavra usada para perfeição não fosse suficiente, me perco em suas curvas, imaginar que alguém já tocou nela além de mim me deixa possessa, me aproximo dela, ainda segurando a taça de vinho.

- Não acha que teve bastante coragem de sair sem mim? - Minha voz é firme, mas baixa no tom certo para ela ouvir e o barulho da música não atrapalhar.

- Desculpa, eu não deveria ter saído - A voz dela está sexy, talvez eu enlouqueça mais ainda. Mon me olha com o olhar penetrante, cheio de desejos assim como eu.

- O que você quer? - Perguntei.

- Você me negou um beijo várias vezes, eu quero sentir seus lábios, sua língua - Me direciono ao pequeno bar e deixo minha taça de lado depois de tomar o restante do vinho.

Olho para ela, que ainda está na mesmo posição, volto a me aproximar um pouco.

- Venha - No mesmo segundo, ela caminha com pressa até mim.

O beijo é urgente, como se estivéssemos nos beijado há muito tempo, ela coloca os braços em volta do meu pescoço, segurando meus cabelos com firmeza, minhas mãos passeiam pelo corpo dela até parar em suas nádegas, deixo um aperto forte que faz ela arfar entre nosso beijo.

Em um movimento rápido, desço minhas mãos até suas pernas e puxo ela para entrelaçar as pernas em minhas cintura. Caminhei até a cama sem parar o beijo, colocando ela na cama deitada, encontrando seu pescoço deixando chupadas fortes, não me importo se vai ficar marcas, me afasto completa e a deixo deitada.

Tudo bem não ser normal?Onde histórias criam vida. Descubra agora