Tudo bem não ser normal?

CAPÍTULO 60

MON

- Está chateada? - Ela me pergunta nervosa, me aproximo ainda mais dela, que dá passos para trás até encostar na parede.

- Me responde Samanun. Eu pareço feliz? - Nunca tive problemas com a Nueng, mas a cena que presenciei quando vi elas, não me agradou em nada.

- Não, foi só um treinamento - Ela segura minha cintura me puxando bruscamente, me pegando de surpresa - Não precisa sentir ciúmes.

- Solta - Mandei, enquanto tento me soltar - Samanun me solta!

- Não, por favor...

- Eu vou te matar se você não me soltar agora! - Grito ficando irritada, ela segurou firme minha cintura, que saco, não quero ela me tocando, não depois do que eu vi. Piso no pé dela com força.

- Aí, porque fez isso?! - Se eu não estivesse com raiva, com certeza iria rir da cena. Sam pulando segurando o pé machucado.

- Eu falei para me soltar - Me aproximo da porta de saída - E hoje você vai dormir no quarto de hóspedes - Olho para ela uma última vez, Sam ainda faz massagem no pé, pisei com bastante força.

- Eu vou dormir com você, não vou voltar para porra do quarto de hóspede! - Escuto ela gritando, enquanto sido até a saída.

Provavelmente ela vai pensar que vou para o escritório, mas não vou fazer isso, quero ir embora. Entro no carro e dirijo a toda velocidade.

Eu sempre me importei com Sam tendo qualquer tipo de relação com alguma mulher, confesso que sou uma ciumenta possessiva. Um sorriso involuntário efeita meus lábios ao lembrar que nunca imaginei ser assim com ela, mas Sam me conquistou de uma maneira que ninguém nunca conquistaria.

Nueng nunca foi um problema, eu nunca me importei com ela ao lado de Sam na máfia. Ela sempre se mostrou competente até mais do que alguns dos homens, sei que ela nunca me faltaria com respeito, até porque se eu tivesse outro pensamento, com certeza ela não estaria mais na máfia.

Mas a cena que presenciei não me agradou em nada, estou muito chateada.

Chego em casa e vou direto para o banho. Preparo a banheira do jeito que eu gosto, coloco uma música e tiro minhas roupas. Sinto vontade de tomar vinho, então saio do banheiro apenas de lingerie na cor preta, estou em minha casa não tem problema, posso ficar como eu bem quiser.

Vou até o barzinho da casa. Olho os vinhos e escolho um vinho tinto volnay, pego juntamente com uma taça e volto para meu destino.

- Deveria andar sempre assim dentro de casa - Parei meus passos quando comecei a subir as escadas.

Olho para trás vendo minha esposa me olhando, eu ia falar que é como se ela estivesse me vendo nua pelo o olhar penetrante, mas eu estou quase nua mesmo.

Decido ignorá-la voltando a caminhar tranquilamente, fazendo questão de subir rebolando sensualmente. Ela não vai ter nada hoje como consequências dos seus atos. Coloco o vinho em minha taça assim que chego no banheiro, bebo um pouco do vinho, me sentindo melhor. Eu sou uma amante de vinhos.

- Para de me ignorar - Sinto meu corpo arrepiar por inteiro com os braços dela me pegando por trás. Não escutei ela chegando por causa da música tocando no banheiro - Você veio embora e não falou nada - Ela me olha através do espelho, que está em nossa frente. Tomo mais um pouco de vinho, voltando a minha compostura.