MON
Contém gatilho
Caminho com Sam ao meu lado, eu poderia falar que estou nervosa, mas se eu falar vou está mentindo, o que eu sinto agora é raiva por tudo que aconteceu nos últimos dias.
A dor que senti quando achei que ia perder Sam foi avassaladora, não só eu senti dor como também Sam, e imaginar o que ela passou e ainda passa, me deixa sim com muita raiva, hoje vou mostrar como as coisas tem que funcionar por aqui. A Mon de antes se foi juntamente com meu pai e também com o Nop, tudo que passei fez com que me tornasse quem eu sou hoje.
Entro na sala, é uma sala espaçosa, acho que deve ter uns quinze homens aqui dentro, o que comparado a quantidade de homens que trabalham aqui é bem pouco. Todos ficam em silêncio, está tudo exatamente como eu pedi.
Olho para o lado e vejo Eros, parece ter seus trinta anos, ele está totalmente assustado até porque ele está preso em pé, atrás dele está como se fosse uma mesa grande do tamanho dele, os pés presos na mesa e os braços abertos, que também estão presos, e ele está sem camisa.
- Quero na sala somente os cinco homens que foram com Sam no dia dessa negociação e Tee - Disse séria, enquanto caminhei ficando em frente a Eros, todos saíram da sala, ficando somente os que eu mandei, seguro na fita que está na boca de Eros e puxo com força - Acho que você está feliz em me ver, fiquei sabendo que falou...- Olho para minha esposa, que está observando tudo com as mãos nos bolsos, típico dela - O que ele falou mesmo, amor?
- Que ia pegar para ele tudo que é meu, incluindo você - Ela responde, enquanto olha séria para Eros.
- Foi isso - Fico exatamente em sua frente, o encarando com raiva - Bem, agora estou aqui, eu apertaria sua mão em um cumprimento, mas ela está presa - Eros está suando, ele está tão assustado que começa a tremer como se estivesse com frio - O que foi? Eu achei que fosse ficar feliz em me ver - Ele nada fala, olho para os que estão presentes na sala - O que vai acontecer hoje é uma lição para todos vocês, quando vocês saírem para uma missão e minha esposa ou até mesmo eu estiver com vocês, eu quero que vocês entendam que nos proteger é o dever e obrigação de vocês - Começo a caminhar até uma mesa, que está ao lado, pego uma faca e me aproximo deles - Se voltar a repetir o que aconteceu vocês podem se considerarem mortos - Olho para Sam que está com um leve sorriso, eu tenho certeza que ela esta orgulhosa - E quando forem dispensados, vocês vão treinar mais porque eu não vou aceitar incompetentes trabalhando para mim, fui clara? - Sou firme nas palavras.
- Sim senhora - Todos falam juntos.
- Como assim, você vai ser nossa chefe também? - Um dos homens perguntou para mim, Sam dá uns passos em direção a ele, o mesmo engole em seco quando ela fica em sua frente.
- Você sabe que ela é minha esposa, não é? - Ela pergunta enquanto empurra a cabeça dele, usando o indicador no meio de sua testa - Responde seu merda! - Continua a empurrar a cabeça dele.
- Sim senhora, desculpe, eu não quis... - Ela aporta a arma na cabeça dele, o mesmo fica assustado.
- Acho que a bala na sua cabeça vai entrar junto com o conhecimento - Ela engatilha a arma - Só sendo idiota para não saber que assim como eu, ela manda em tudo aqui - Ela atira nele e ele cai morto - Alguém mais precisa de conhecimento? - Sam pergunta, balançando a arma para logo em seguida ouvir um "não senhora" - Pode continuar, amor - Ela sorriu para mim, decido continuar.
Me direcionei a Eros.
- Eu sei que você está com raiva, mas por favor, me desculpe, eu agi sem pensar, eu estava começando com...
- Você atirou na minha esposa, estou surpresa por você achar que depois disso, ainda acredita que eu vou simplesmente te perdoar - Levo a faca que está em minha mão e com a ponta, faço uma marcação na barriga dele, ele grita de dor, mas eu não me importo - Foi nessa região que você atirou em minha mulher - Olho para ele, que está fazendo uma expressão de dor - E será aqui, que você vai levar um tiro também, mas antes vamos brincar um pouquinho - Caminho até o braço direito dele que está preso.
- O que você vai fazer? Por favor, AAAAAA - Começo a fazer cortes no braço dele, lembro do dia que recebi a notícia por Tee sobre o acidente e fico com mais raiva, faço mais cortes, lembro das dores que Sam sentia e ainda sente, minha raiva só vai aumentando, e quando percebo deixo o braço dele todo cortado banhado de sangue, os gritos dele com as lágrimas não incomoda, minha esposa também sofreu, o sofrimento dele não é nada para mim - Meu Deus... Eu sinto muito, por favor.
- Eu não queria cortar sua língua, mas se você não calar a boca, eu vou ser obrigada a fazer isso - Vou para o outro braço dele - O único barulho que quero escutar é de você gritando, o grito da sua dor - Faço a mesma coisa no outro braço enquanto ele grita por piedade, deixo a faca na mesa e tiro meu blazer, olho para minhas mãos que estão sujas de sangue - Amor, por favor, prende meu cabelo - Ela vem rapidamente e faz o que pedi.
- Precisa de mais alguma coisa? - Ela pergunta ficando em minha frente, nego com a cabeça, ela segura minha cintura e me beija para logo ficar um pouco distante.
Depois de um tempo torturando Eros, olho para ele e vejo ele banhado de sangue. Eu marquei seu corpo inteiro, o mesmo está quase desmaiado de dor e pela falta de sangue.
Falo com Sam e ela pega a arma para atirar no mesmo lugar que ele atirou nela, e eu finalizo atirando na cabeça dele com a ajuda de Sam é claro, preciso treinar, ele pagou pelo que fez com ela, agora me sinto tranquila, maldito.
- Na próxima vez que forem fazer as negociações, Missões, seja o que for, vejam o lugar se é apropriado e seguro, seus incompetentes - Olho para Tee - Quero vinho no escritório vi que não tem.
Saio acompanhada pela minha esposa, entro no escritório e me jogo no sofá, estou cansada.
- Você está bem? - Sam me pergunta preocupada.
Me aproximo dela e deixo um beijo em seus lábios, eu não preciso responder, ela sabe que estou bem depois da minha atitude ao beijar ela, preciso relaxar o dia foi estressante.
....
Deixa sua estrelinha.
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Tudo bem não ser normal?
FanfictionSam e Mon são casadas há um pouco mais de um ano, Sam é uma mafiosa extremamente protetora e ciumenta com sua esposa, Mon sofre com os país por não aceitar o fato de sua filha se relacionar com uma mulher. Sam é diferente, nunca pensa no próximo na...