Tudo bem não ser normal?

CAPÍTULO 49

Esse cap contém tópicos sensíveis, vai ficar evidente essa parte para passar se não se sentir bem em ler.

KEN

Depois que aquela louca teve a coragem de me bater deixando meu rosto machucado, eu só tive certeza de uma única coisa, eu iria fazer ela pagar por isso.

Será que ela não sabe quem eu sou?

Eu sou uma das pessoas mais importantes do país, ninguém teria coragem de fazer o que ela fez, mas eu iria fazer ela pagar, demorou mais do que eu esperava, até porque fui cuidar dos machucados em meu rosto. Depois de um tempo já recuperado fui à delegacia e fiz a denúncia anônima, sou importante e não queria meu nome exposto a isso.

Depois de um tempo a secretária da srta. Kornkamon entrou em contato com a minha secretária avisando da presença dela em minha festa, isso me deixou confuso, eu já tinha a certeza que ela não iria por causa da sua esposa louca. Então com uma boa quantia de dinheiro eu contratei um bom detetive, foi difícil, mas eu sou o melhor e com a dinheiro eu posso o que eu quiser, ele me mostrou informações que nem mesmo a polícia tinha ou conseguia.

Ele me falou que Samanun é a mais poderosa e mais procurada por todo o mundo, isso me fez rir, ela não parecia isso tudo e com certeza não era, todos exageram com as informações.

Decidi aceitar a presença de Kornkamon em minha festa, queria saber até onde ela iria chegar, eu já tinha um plano em minha cabeça porque sou um gênio. A princípio eu senti realmente um interesse por ela, mas o meu ego é grande, confesso, e agora eu só queria me vingar e mostrar que sou poderoso mais do que qualquer pessoa.

Quando a vi em minha festa confesso que quase desisti dos meus planos, ela estava deslumbrante, me pergunto o que ela fazia com aquela louca tendo a mim a disposição, mas as mulheres são assim, cegas e se contentando com pouco.

Meu ego cresceu ainda mais quando acharam que ela e eu tínhamos algo, Mon é muito bonita e assim como eu, é muito conhecida por seu trabalho, mas não mais do que eu, claro.

Ela pediu para termos privacidade e isso ajudou ainda mais nos meus planos, tinha a intenção de levá-la para um quarto do lado de fora do salão, lá iria provar todo o seu corpo, e iria fazer questão de deixar marcas para a esposa dela saber que ela a traiu, tudo estava calculado.

Entrei no joguinho dela. Como ela teria a coragem de duvidar da minha inteligência? Não aguentei mais fingir e mostrei que sou mais esperto que ela, o fato dela ficar assustada me deixou feliz, gosto de ver o medo que causo por causa do meu poder. Mas com uma rapidez absurda tudo saiu do controle, quando vi que ela tentava fugir de mim e não consegui levar ela para dentro do quarto, eu quis matar ela e agi por impulso, peguei um jarro resistente de flores que enfeitava o local e a atingi sua cabeça com força.

O vaso quebrou e foi aí que percebi que talvez eu havia exagerado, mas não me importei com ela caída no chão e o sangue sujando o piso.

Sai rapidamente com o único pensamento, eu consegui, o meu sorriso era vitorioso, fui atrás de algum segurança para tirar o corpo dela dali e não chamar atenção dos meus convidados, não queria estragar minha festa.

SAM

Já estava esperando um bom tempo no carro, olhava constantemente meu celular mas não tinha mensagens, estava apreensiva, os movimentos em frente ao salão diminuíram porque a maioria dos convidados já haviam chegado.

Enviei uma mensagem para minha esposa, mas não tive uma resposta, não acredito que ela me convenceu fazer isso, o que eu não faço por essa mulher.

Penso o quanto a amo, conhecer Mon com certeza foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida, um sorriso enfeita meus lábios, mas some rápido quando vejo Tee carregando Mon nos braços.