CAPÍTULO 53

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SAM

- Se você trabalhasse como policial eu já teria me entregado há muito tempo - Minha voz está rouca, Mon ficou parada em minha frente com um sorriso de canto.

Ela está ciente do que causa em mim, passo minha língua em meus lábios enquanto analiso detalhadamente minha mulher, Mon está usando uma fantasia muito sexy de policial, lembro bem de que essa não estava no meio das outras fantasias.

- Gostou? - Respiro fundo assentindo, estou sem forças para responder com palavras - Eu mesma fiz para usar com você - É incrível como a voz dela muda completamente quando está com tesão, isso me deixa louca.

Mon está com uma cinta liga preta, a mesma termina com uma saia que, para mim, não é saia porque é muito curta e não fecha na frente, o que me dá uma linda visão da calcinha minúscula que ela está usando.

Sua lingerie deixa seus seios ainda mais volumosos, que só de olhar me dá vontade de chupar e saciar meu desejo, a baixo tem o nome policial, ela envolve o pescoço formando um um nó em um laço perfeito ao lado do pescoço, um salto bem alto preto, na mão direita um chicote e na esquerda uma algema.

Puta que pariu, muito, muito gostosa.

- Você vai gozar sem que eu toque em você? - Não percebi que ainda estava apertando as laterais da cadeira para tentar controlar meus instintos, meu centro pulsa com seu tom firme, uma música sensual começa a tocar - Eu não quero que se mexa - Ordenou seriamente.

Eu me conheço, não sei se vou ficar aqui sentada por muito tempo, principalmente depois de alguns dias sem tê-la como eu realmente desejo.

Mon coloca a algema e o chicote de lado, e caminha calmamente e sedutora até ficar ao lado do pole dance, ela já dançou para mim algumas vezes, observo cada um dos seus movimentos hipnotizada.

Mon começa acompanhando o ritmo lento da música, eu já estou toda molhada. Ela sobe lentamente a mão direita no pole dance parando um pouco acima de sua  cabeça, Mon me encara como se tivesse vendo minha alma, minha respiração começa a ficar mais pesada.

Sua perna direita faz movimentos no pole dance, em nenhum momento seu olhar desviou do meu, fico inquieta na cadeira, estou quase partindo para cima dela. Mon caminha até ficar em frente descendo lentamente no ritmo da música, assim que chega em baixo ela abre as pernas me dando uma visão ainda melhor.

Que se dane.

Me levanto partindo para cima dela rapidamente, ao me aproximar o suficiente, pego sua cintura com firmeza fazendo ela encostar suas costas na barra de ferro, levo a outra mão para apertar seu pescoço.

- Preciso de você, eu quero você - Disse no seu ouvido, o desespero está nítido em minha voz e atitudes - Você está muito gostosa - Desço a mão para seu peito, começando a apertar com força fazendo uma massagem.

Começo a beijar seu pescoço deixando chupadas fortes, o que faz ela gemer baixinho. Mas de repente, Mon aperta meu pescoço me pegando de surpresa, ela me puxa brutalmente colando nossos corpos.

- Eu te falei para não se mexer - Mon diz em meu ouvido, me causando arrepios com seu tom de voz firme - Volta para a cadeira - Balancei minha cabeça negativamente, seguro sua cintura com mais firmeza colando nossos corpos mais do que já estavam, como se fosse possível já que estamos coladas uma na outra.

- Eu quero você - Repeti, Mon mordeu os lábios vermelhos pelo batom, enquanto me fuzilava com o olhar.

Ela se desvinculou caminhando para pegar o chicote, engulo em seco, Mon caminhou até a cadeira.

Tudo bem não ser normal?Onde histórias criam vida. Descubra agora