Tudo bem não ser normal?

CAPÍTULO 36

SAM

Já tinha passado alguns dias desde o que aconteceu com Eros, não sentia mais dores quando fazia algum esforço, tudo estava bem, as organizações estavam indo bem. Todos estavam sendo competentes em seus trabalhos, ter Mon ao meu lado na máfia me ajudou não só em melhorar meus dias, mas também no desenvolvimento de tudo.

Ela já tinha pegado jeito de quase tudo, eu a treinei, ela está maravilhosa ao meu lado, e quase todos os dias aqui no escritório nos amávamos loucamente.

Hoje infelizmente ela não pôde comparecer, Beer pediu a presença dela para resolver algumas coisas na qual eu não entendi muito bem, já estava com saudades, tê-la comigo era um costume muito bom.

Agora já era bem tarde, hoje o dia foi corrido, me levanto para ir embora quando sinto meu celular tocar.

É Nam.

- Oi Nam - Minha voz saiu baixa.

- Sua animação é contagiante - Ela diz, sinto dificuldade em entender.

- Onde você está? - Não consigo entender quase nada pelo barulho alto da música.

- Você sumiu por dias, eu fiquei muito irritada, fui no trabalho da sua esposa e conversei com ela, Mon me contou tudo que aconteceu, até do tiro, tudo! - Nam falava alto por causa do barulho da música, mas parece que estava indignada.

- Eu não tive tempo pra te...

- Sempre existe um tempo, Sam! - Cortou minha fala - Como você não me contou, eu consegui convencer Mon a vir para boate comigo - Fico completamente surpresa.

- O quê? - Perguntei desacreditada.

- Eu a trouxe comigo - Repetiu.

- Nam, porque você fez isso? Você sabe que se ela beber muito não vai conseguir lidar! - Eu já estou irritada - Manda o endereço agora por mensagem - Desligo.

Saio com pressa, vejo a mensagem dela mandando o endereço, eu sei onde é, já estive lá algumas vezes. Eu não acredito que a Mon fez isso e não me falou nada, quando ela está nesses lugares bebe muito e quando ela bebe muito fica difícil de lidar.

Chego deixando meu carro de qualquer maneira, entro no local e vejo que tem muitas pessoas, começo a procurar mas não encontro.

Pego meu celular e pergunto onde elas estão por mensagem, Nam responde, falando que estão na área vip, vou para lá rapidamente. Vejo Nam bebendo acompanhada por um homem que não sei quem é, não vejo Mon.

- Onde ela está? - Perguntei séria, com um olhar de poucos amigos.

- Eu ia levar ela para casa, mas ela se recusa a ir - Claro, Mon fica difícil, estou com raiva ela vai ter que me escutar - Então por isso te...

- Que merda, Nam, cadê minha mulher? - Estou sem paciência.

Ela aponta para o meio das pessoas que estão dançando, pela falta de claridade demoro um pouco para vê-la. Mon está dançando, segurando uma garrafa na mão, muito sexy, mas lembro que estou furiosa, ela não me avisou e ainda está no meio de homens e mulheres, que olham para ela com desejo, isso só me irritou mais ainda, vou até ela.

- O que você pensa que está fazendo?! - Pergunto séria a puxando pelo braço, ela puxa seu braço de volta.

- Me solta eu sou casada! - Ela nem se quer percebeu que sou eu

- Olha para mim - Seguro o rosto dela firmemente e só então ela me olha, sorrindo maliciosa assim que nota que sou eu - O que você veio fazer aqui?

- Amor é você - Mon tenta me beijar, mas não permito, estou com raiva quero uma explicação, mesmo sendo inútil considerando como ela está totalmente bêbada - Por que não quer me beijar? - Tiro a garrafa da mão dela e levo ela para mesa de Nam.

- Como você convenceu ela a vim? - Coloco a garrafa de bebida na mesa com uma certa força - Ela jamais faria isso sem me falar antes - Mon me abraça por trás e começa a distribuir beijos, tento ignorar mesmo sendo difícil.

- Para de exagero, vocês nunca saem para se divertir - O homem que está ao lado de Nam coloca o braço em volta do pescoço dela - E eu sabia que ia te irritar, usei meus dons mágicos para trazê-la e te fazer raiva por não me contar as coisas, tem noção de como fiquei preocupada? - Ignorei totalmente o que ela falou, o meu olhar estava no homem que eu não conheço.

- Quem é esse que está com você? - Perguntei seriamente.

Nam é como uma irmã e eu não gostaria que ela saísse com qualquer pessoa, Mon me abraça mais forte sentindo o cheiro dos meus cabelos.

- Não se preocupe, ele é um amigo - Ela viu que ainda não me convenceu, enquanto olho com um olhar assassino para ele - É sério, ele conhece meus pais, está tudo bem, estamos nos conhecendo, não se preocupe.

- Então estamos quites, não me falou nada sobre isso também - Nesse momento ela percebe que estou certa e volta a beber sua bebida.

Mon fica em minha frente, colocando os braços em volta do meu pescoço, ela está deslumbrante, os cabelos um pouco bagunçados, está com um vestido justo vermelho, que comporta perfeitamente seu corpo com um decote, usando um batom vermelho em seus lábios, lembro dos olhares que estavam nela enquanto dançava, seguro sua cintura com firmeza.

- Você me deve explicações - Ela tenta me beijar novamente, mas não deixo - Vamos embora - Seguro na mão dela.

- Não - Olho para Nam, ela está sorrindo da minha situação, inferno!

- Não me teste, vamos embora! - Tento novamente, mas ela insiste em ficar.

Mon volta para a mesa e pega a garrafa que antes coloquei em cima, começando a beber diretamente na boca da garrafa, ela me olha.

- Quer tanto que eu vá embora, me leva a força - Eu não fico surpresa, quando Mon bebe ela fica muito difícil, me aproximo dela calmamente mesmo com a raiva em meu ser, pego a garrafa e coloco na mesa, ela sorriu maliciosa, maldita - Você nem quis me dá um beijo, eu não vou embora!

- Você não vai conseguir nada continuando assim, Mon - Eu posso simplesmente levá-la contra sua vontade, mas eu nunca em todo o tempo que estive com Mon fiz algo contra sua vontade, estou chateada, mas comigo aqui eu fico mais tranquila, me dou por vencida - Eu vou beber - Saio em direção ao bar.

Sinto ela me acompanhando, sento e peço um whisky, ela fica ao meu lado com as mãos em minha cintura.

- Não vou te deixar sozinha, tem muitas mulheres atiradas aqui - Mon diz em meu ouvido.

- Você estava sozin...

- Não, Nam estava me vigiando e eu não ia fazer nada - Bebi minha bebida e olho para ela, ela está tão bêbada, mas pelo menos está conseguindo falar comigo.

- Eu também não vou fazer nada se ficar sozinha - Disse bebendo novamente.

- Você quer ficar sozinha?! - Pronto, ficou chateada

- Não, e não tente mudar de assunto, você veio aqui e não me falou nada - Ela nada fala, ficando entre minhas pernas com os braços em volta do meu pescoço, começando a distribuir beijos, merda, meu corpo reage fácil aos seus toques - Chega, você vem comigo - Tiro ela dali.

Coloco ela no carro e dirijo rápido, no caminho ligo para Tee e falo para ela ficar de olho em Nam, em pouco tempo já estávamos em casa. Assim que entramos, Mon me olha e vem até mim, começando a desabotoar minha camisa, seguro firme seus pulsos.

- Você vai me levar para o outro quarto? - Sim, temos um quarto especial somente para nossos momentos prazerosos, quando ela passa dos limites eu a levo para lá.

- Eu nunca vou cansar de te fazer minha - Puxo ela colando nossos corpos, levanto seu vestido na altura da cintura, aperto firme sua bunda e deixo um tapa forte, ela aperta minha camisa e faz um expressão de dor que me deixa ainda mais excitada, estou com uma mistura de excitação e raiva - Te quero nua agora, vamos.

....

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