CAPÍTULO 31

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MON

já era o dia seguinte, eu havia ficado a noite toda no hospital mesmo sem poder vê-la, a ideia de estar em casa sabendo que ela estaria em um hospital não me deixava confortável, precisava estar perto de alguma forma.

Fui em casa somente pela manhã bem rápido para tomar um banho. Coloquei uma roupa mais confortável, uma calça branca, uma blusa cropped que também é branca e passei uma maquiagem leve.

Olho em meu relógio ansiosa, meu coração está acelerado, quero vê-la, não aguento mais esperar.

Vejo o mesmo médico de ontem caminhando assustado em minha direção, fico preocupada, ele não pode me dar notícias ruins, eu não vou suportar.

- O que aconteceu? - Perguntei quando ele se aproximou.

- Sua esposa acordou - Ele está nitidamente nervoso - Ela perguntou por você, está alterada e falou que se eu não levá-la até ela agora, ela vai me matar - Isso com certeza não me deixa surpresa.

Coitado, ela conseguiu assustar o médico estando em um leito, com certeza ele já sabe quem ela é.

- Eu estarei logo atrás de você - Faço um movimento com minha mão para ele seguir na minha frente.

Entramos no elevador, minha ansiedade aumenta, eu estou com saudades, sinto como se tivesse passado dias sem ela.

O elevador abre, sigo o médico até a sala onde Sam está, ao abrir a porta ele entra para logo em seguida eu fazer o mesmo. Ela estava séria quando viu o médico, mas logo mudou sua expressão, assim que me viu passar pela porta.

Abri um sorriso ao finalmente vê-la, me aproximo rapidamente, deixando um beijo leve em seus labios, me sinto completa, feliz, não demora muito para eu sentir lágrimas descendo em meu rosto, me afasto um pouco.

- Como se sente? - Ela dá um leve sorriso, olhando para o médico em seguida.

- Você já pode sair - Olho para ele, que acena e sai nos deixando a sós, Sam volta a me olhar, com cuidado ela me puxa para um abraço e eu abraço, não apertando muito para não machucar ela - Eu senti medo - Sua voz está baixa - Senti medo de te deixar - Mesmo no abraço sem ver o rosto dela, eu sei que agora ela está chorando, faço um carinho deixando beijos em seu ombro - Agora me sinto melhor - Ela se afasta, mas não muito, faz um carinho em meu rosto tirando as lágrimas que ainda caem - Eu te amo tanto.

- Eu também te amo, eu fiquei com tanto medo - Deixo um beijo em seus lábios - Fiquei com medo de perder você - Volto a beijar ela - Você não tinha o direito de fazer isso comigo - Ela coloca sua outra mão em meu rosto.

- Sinto muito, o desgraçado falou que ia pegar você para ele - Franzi o cenho, essa parte eu não sabia, Tee me falou que houve problemas, mas não cheguei a perguntar o que realmente aconteceu, Sam percebe que não entendi e continua - Ele falou que ia pegar tudo que é meu, até você, me descontrolei e quis matá-lo

- Você tem que se controlar mais, você age muito por impulso - Disse calma, beijando ela mais uma vez.

(...)

Fiquei o dia todo com Sam, atendi algumas ligações, Beer me ligou para perguntar algumas coisas que eram necessárias e Tee me ligou pra passar informações sobre a família do Dr. Roger e para falar que não tem nenhum movimento suspeito da família dele, já era noite, não sai do lado dela em nenhum momento.

- Amor - Sam me chama, a olho me aproximando.

- Precisa de alguma coisa? - Perguntei gentilmente, enquanto segurei sua mão levando até meus lábios para deixar um beijo.

Tudo bem não ser normal?Onde histórias criam vida. Descubra agora