CAPÍTULO 38

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SAM

- Nossa, como vocês demoram - Nam reclama, enquanto espera eu e Mon, estamos nos arrumando. Ela insistiu em nos levar para uma boate mais uma vez, falou que não aproveitamos nada na última vez que fomos.

- Nem deveríamos estar nos arrumando agora depois do que você fez - Olho para ela, que está na porta do quarto - Não acredito que nos convenceu - Termino de colocar meu brinco.

Estou usando um conjunto, uma calça reta larga branca cintura alta, um cropped branco e um salto que também é branco com a calça cobrindo um pouco, minha maquiagem é leve.

- Já falei, dons mágicos - Nam diz orgulhosa - E vocês tem que se divertirem, sair mais vezes, vocês só vivem para trabalho e esse negócio aí de máfia - Ela gesticula com a mão como se não fosse nada.

- Olha como fala, está falando isso para uma mafiosa, sabia que em um estalar de dedos você some da minha frente? - Disse fingindo seriedade, amo ver as caras e bocas de Nam e agora ela está com um "O".

- Então estala essas porcarias de dedos que não servem nem para fazer sua esposa gozar - Agora quem ficou com um perfeito "O" na boca foi eu.

Como ela ousa?

- Nam, saiba que eu não te dá um castigo, quer dizer que eu te amo muito, se não te amasse no momento que falasse isso já estaria com uma bala na cabeça - Nam ficou surpresa ao ouvir minhas palavras.

- Que porra de castigo é esse? Isso não é castigo, castigo é aprender - Ela ficou realmente indignada.

- Você iria aprender do outro lado, chamou mais alguém? - Desconverso.

- Sim, o meu paquera vai estar lá - Reviro os olhos - Ei não faz isso e não olha para ele do jeito que olhou da última vez, deixou meu Ricardinho assustado - Jogo a cabeça para trás soltando uma risada alta.

- Que porra de nome é Ricardinho, Nam?- Ela está vermelha de raiva.

- Não fala assim dele! - Defendeu.

- Estou pronta - Mon aparece, ela usa também um conjunto, só que de saia e um cropped branco com um blazer branco, salto dorado e uma mini bolsa em sua mão, que inferno de mulher, me aproximo dela a olhando mais de perto, sua maquiagem está leve, sem exagero.

- Você está muito linda, amor - Deixo um selinho nos lábios dela, ela sorriu.

- Você está perfeita - Sorri também.

- Não começam as boiolice, pelo amor de Deus, vocês combinaram as roupas? - Pergunta enquanto nos olha de cima a baixo, ela olha para seu próprio corpo, Nam está usando um vestido vermelho justo - Por que estou me sentindo muito inferior a vocês?

- Você falou que íamos em outra boate, mais chique, temos que ir  exalando poder - Falo com um olhar superior.

- Eu não estou exalando poder? - Pergunta, voltando a se olhar, tento segurar o sorriso.

- Sim, mas o poder da boate que fui buscar minha esposa, que por sinal, você a convenceu ir - Seguro a mão de Mon, que está sorrindo discretamente com a situação - Vamos.

- Meu Deus, o que o Ricardinho vai pensar ao me ver assim? - Nam sai do quarto olhando como está vestida mais uma vez.

No carro a caminho da boate Tee está concentrada dirigindo. Chamei ela porque não quero dirigir hoje, ela pode se divertir também, Nam está no banco da frente enquanto estou no de trás com Mon, olho para ela, que não tira os olhos do celular.

- Está falando com quem? - Mon me olha com um sorriso.

- Meu irmão, chamei ele e a namorada dele, Irin, para nos acompanhar - Assenti, segurei a mão dela levando aos meus lábios para deixar um beijo - Sinto que precisamos nos aproximar mais.

Tudo bem não ser normal?Onde histórias criam vida. Descubra agora