Tudo bem não ser normal?

CAPÍTULO 98

Olá, espero que vocês estejam bem.
Vamos para mais um cap?
Já deixa sua estrelinha
Boa leitura.

NARRADOR

Quando Chin recebeu a ligação para deixar Nam em sua casa ele ficou muito feliz. Desde o dia que esteve com Nam no hospital passou a olhar Nam com outros olhos, de início Chin achou que era apenas algo movido pela preocupação, mas depois que entrou no quarto e viu Nam tão fragiliza, a marca da mão em seu rosto, o mesmo se sentiu mal, desejou estar no lugar dela para que ela não precisasse sofrer tanto, naquele momento Chin teve a certeza de seus sentimentos por Nam.

Chin estava ciente de que Nam era bem próxima da sua chefe, quando Nam aparecia na máfia ele a observava discretamente, não com intenção de algo, pelo menos não no início, ele só achava ela bem alegre, a forma como ela falava com sua chefe também chamava atenção do homem. Afinal, quem teria a coragem de bater de frente com Samanun se não fosse sua própria esposa? Aquela mulher tinha muita coragem. E tudo mudou quando Chin viu Nam machucada, quando soube que ela perdeu a filha. Por que se importar tanto com uma pessoa que nunca trocou uma palavra? Seu coração sabia muito bem a resposta.

Chin chega na casa da sua chefe para levar Nam que estava bêbada, depois de colocá-la no carro com cuidado seguiu viagem.

- Você não está nada bem - Chin fala depois de um tempo em silêncio.

- É, cheguei procurando Sam e como ela não estava acabei participando da festinha que sua irmã estava fazendo - Respondeu com seus olhos fechados uma dor de cabeça já começando a incomodar.

- Continue assim - Fala ao se referir a Nam de olhos fechados - Vou dirigir rápido para você chegar em casa e descansar - E foi dito e feito. Chin chegou na casa de Nam ajudando a mesma a entrar, ele da uma olhada na casa vendo que não tem ninguém - Você vai ficar bem? - Perguntou preocupado em deixar Nam sozinha, pois ela estava reclamando de dores na cabeça.

- Eu só preciso de um remédio e...

- Claro, me fala onde está que vou pegar pra você - Respondeu rapidamente se aproximando e ajudando Nam a chegar em seu quarto e colocá-la na cama.

- No banheiro - Chin vai ao banheiro pega um remédio pra dor, vai até a cozinha e pega um copo com água.

- Aqui... - Entregou o remédio e o copo e Nam engoliu o remédio voltando a se deitar, Chin saiu para deixar o copo e quando voltou encontrou na de olhos fechados quase dormindo, se aproximou e cobriu seu corpo com o cobertor - Boa noite... - Falou sem obter resposta. Chin ficou por ali durante umas horas garantindo que Nam não iria sentir nada ou que iria precisar de alguma coisa, mas depois que ela dormiu, apagou de vez. Chin se aproxima com cautela e de leve deixou um beijo no rosto de Nam, suspirou pesadamente - Eu gosto de você... - Falou sentindo seu coração acelerado, deu uma última verificada e logo em seguida foi embora.

E desde aquele dia os dois se aproximaram, começaram a ter uma amizade saudável, Nam começando a se sentir mais confortável na presença dele, no começo, sentia medo de se entregar novamente para alguém, tudo que aconteceu em sua vida fez com que deixasse ela mais cuidadosa, se sentia bem por saber que Chin trabalhava com Sam e isso fazia ela ter a certeza que ele não faria nenhum mal a ela.

Quando se passaram meses Chin ficou confiante em pedir Nam em namoro, não queria nada exagerado afinal ele não sabia muito como fazer alguma coisa romântica, então decidiu fazer um pedido simples, Nam já havia demostrado que gostava dele e Chin não via mais porque esperar. Comprou um buquê enorme com cinquenta rosas deixando em cima da mesa da casa de Nam quando ela estava no trabalho, para pegá-la de surpresa.