CAPÍTULO 62

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SAM

- O que estava fazendo no escritório? - Mon pergunta assim que abraço ela, encaixando perfeitamente em meu corpo.

- Estava apenas vendo alguns relatórios - Os relatórios estavam certos, Nueng está indo muito bem na ausência de Tee, não tenho do que reclamar em relação ao seu trabalho - E também estava pensando na gente - Deixo um beijo delicado em seus lábios, ela me olha com a carinha mais fofa do mundo.

- No que exatamente? - Mon me abraça mais, escondendo seu rosto em meu pescoço deixando um beijo leve.

- No início de tudo...

NARRADOR

ALGUM MOMENTO NO PASSADO

Sam pensava em alguma maneira de se aproximar de Mon, ela sabia que aparecer novamente depois do que aconteceu poderia assustá-la, e ela não queria fazer isso.

Depois de uma semana, Sam decidiu ir até a casa da mulher que roubou seu coração, assim que chegou, ficou observando a casa durante muito tempo, ela não tinha intenção de falar com Mon, mas só em vê-la já seria o suficiente, mas foi em vão.

Na volta para sua casa, ela viu que tinha uma cafeteria perto e teve uma ideia que poderia dar certo, Sam sai do carro e entra na cafeteria.

- Gostaria de falar com o dono - Ela diz a uma das atendentes, que a encarou de cima a baixo encantada com tamanha beleza, Sam sempre causava isso por onde passava - Agora - Depois do tom firme usado, a atendente saiu e voltou com o dono da cafeteria, que parecia ter mais de cinquenta anos.

- Deseja alguma coisa? - O senhor Pergunta gentilmente.

- Uma garota que se chama Mon mora a duas quadras daqui, sabe me dizer se ela vem aqui com frequência? - O senhor Estranhou a pergunta, mas tentou lembrar.

- Há, ela vem algumas vezes, mas já tem alguns dias que não vem mais - Sam ficou desanimada com a informação, mas não poderia deixar de tentar - Por que a pergunta?

- Quero que quando ela vier aqui novamente, você deixe uma bandeja das melhores coisas para ela - Sam olha para algumas coisas à mostra - E quero que entregue um bilhete que vou escrever, deixe uma rosa também - Sam não sabia o que estava fazendo, mas não importava, só tinha que entrar em contato com Mon de alguma forma.

- E porque eu faria isso? - Perguntou.

- Por que você vai ser bem pago - Sam tira os óculos escuros que estava em seu rosto, e se aproximou do homem - Veja bem, você vai fazer exatamente o que eu mandei, vai ser muito bem recompensado, eu posso pagar em um dia o que você fatura em um mês ou mais - Os olhos do homem brilharam ao ouvir a proposta - Agora me dê uma caneta e um papel.

Depois de resolver tudo, Sam saiu com destino a sua casa, já tinha dias que não via Mon e isso estava deixando ela irritada e desanimada. Ela poderia simplesmente encontrá-la usando seus métodos mais radicais, mas algo dentro de si falava que fazer isso seria errado.

Sam estava em um péssimo humor depois de passar mais de uma semana sem notícias, já imaginava que seu plano não tinha funcionado. Ela nunca olhou tanto o celular como olhou nos últimos dias, a espera de uma mensagem ou uma ligação. Sam precisava pensar em outra coisa.

- Bom dia chefe, Ethan e Liam estão brigando - Tee chegou com pressa falando para Sam o que estava acontecendo.

- E por que não fez nada?! - Sam usa uma voz assustadora, o fato de não ter sucesso e não ter falado com Mon, estava colaborando para tamanha raiva naquela manhã.

Tudo bem não ser normal?Onde histórias criam vida. Descubra agora