MON
Saio com tanta pressa que de acordo com o GPS eu estou quase chegando, penso no que Sam me falou, Ken realmente é um suspeito, mas vamos descartar um de cada vez, começando por essa.
O motivo não foi apenas a denúncia, quando estávamos na boate ela deu em cima de Sam descaradamente, eu com certeza não iria deixar isso barato.
Chego em frente a casa, não é segura e não tem muitos, isso já facilita muito.
Como em um mundo que vivemos hoje, a pessoa não se preocupa com sua própria segurança?
Olho mais uma vez para a casa, não vejo movimentos, a rua não é movimentada. Pego no banco de trás uma blusa moletom na cor preta e visto, estou com uma calça preta e tênis, coloco luvas de coro em minhas mãos.
Pego minha arma que tem um M de ouro nela, mandei colocar, sorri um pouco admirando ela, enquanto coloco um silenciador, pegando também um boné e colocando na cabeça, faço o mesmo com o capuz.
Saio do carro com as mãos nos bolsos do moletom, toco a campainha várias vezes, passa um, dois, três minutos e nada. Verifico se a porta está fechada e está, imagino que ela não está em casa, ou que o endereço pode não ser esse.
Viro-me para ir ao meu carro, mas meus passos param no meio do caminho, volto para porta pegando minha arma e atirando em seguida, eu preciso ter a certeza que pelo menos aqui não é a casa dela.
Entro com cautela, é uma casa de dois andares, fico com minha arma no ponto para se por acaso eu precisar usá-la. Chego na sala e vejo um porta-retrato, é uma foto dela, então o endereço está certo.
Vejo outro porta-retrato, foto dela e de uma mulher mais velha, talvez sua mãe, e tem até outra com a Irin. Subi para o segundo andar, escuto barulho de água caindo do chuveiro, vou até o quarto e abro a porta devagar.
Meus passos são silenciosos até a porta do banheiro, a ridícula está cantando, olho o quarto, não é um quarto grande. Sento na cadeira que tem, juntamente de uma mesa, parece ser para estudo, cruzo as pernas e espero.
Depois de um tempo escuto o chuveiro desligando, aponto minha arma para porta me colocando de pé.
- AI MEU DEUS, O QUE É ISSO? - Ela grita pelo susto, ela está usando um robe, e seus cabelos estão molhados, sorri fraco.
- Você achou mesmo que eu tinha esquecido de você? - Tiro o capuz e o boné, continuo a apontar minha arma para ela - Temos assuntos inacabados.
- Como você conseguiu entrar aqui?! - Ela perguntou assustada, caminhando devagar até ficar ao lado da cama.
atiro ao lado dela na parede, o que faz ela tremer, se assustar e dar um grito.
- Silenciador - Falo sorrindo - E você vem comigo.
- Eu não vou com você - Ela diz quando volta a me olhar, mesmo com medo ela ainda se recusa a vir comigo - Não tenho nada para conversar com...
- Você tem sim, você vem por bem ou por mal - Em um movimento rápido, ela jogou o abajur que estava do lado da cama em minha direção, o tempo que levo para desviar foi o tempo que ela chegou até mim, me empurrando na parede segurando minhas mãos, tentando tirar minha arma a todo custo - Que merda, solta isso! - Tento empurrar ela.
Ela consegue jogar minha arma longe e me acertar um soco na barriga, filha da puta! Ela correu para pegar a arma, e fiz o mesmo indo atrás dela.
- AMOR? - Parei de correr quando escutei a voz da Sam no andar inferior.
- O quê? - Olho para porta e quando olho para Elizabeth, ela já está com a arma apontada para mim, carregando um sorriso no rosto.
- Você achou mesmo que iria vim até aqui e dá uma de durona pra cima de mim? - Disse ela, uma raiva maior do que antes toma conta de mim, escuto Sam correndo subindo as escadas, ela entra com tudo no quarto, assim que ver Elizabeth com a arma apontada para mim, Elizabeth corre e Sam atira nela, as duas coisas feitas ao mesmo tempo, o tiro não acertou, Elizabeth segura em meu moletom e puxa, ela fica atrás de mim não dando visão para Sam, que está possessa com a arma apontada para mim com o objetivo de estar em Elizabeth - Eu não preciso dizer que se atirar é sua amadinha que você vai acertar, não é querida? - Sinto a arma em minha cabeça.
O jeito que ela fala, tudo isso me deixa irritada, eu vou matar essa vagabunda.
- Eu juro que se você fizer alguma coisa com ela, eu mato você e todos que você ama! - Sam ameaça - Solta ela, eu não estou brincando!
- Você não está na vantagem, meu amor - Elizabeth diz, enquanto está com a arma em minha cabeça atrás de mim, algo comum nos últimos dias - Você vai fazer tudo que eu mandar ou ela vai morrer - Sam me olha com medo.
Ela poderia acertar Elizabeth como fez com meu pai, mas ela está realmente me usando como escudo, que inferno, Elizabeth engatilha a arma.
- Tudo bem - Sam fala rapidamente - Eu faço o que você quiser, não atira nela - Escuto sua risada, me odeio por ter deixado isso acontecer.
- Pode começar jogando essa arma longe - Sam faz o que ela manda - Agora tira sua roupa - Meu maxilar trinca de raiva.
- O quê? Não, eu não vou fazer isso - Sam diz, ela ficou surpresa com o pedido.
- Então, sua amada morre, eu não estou brincando, vamos, tira a roupa é meu último aviso! - Mandou mais uma vez.
- Não faz isso! - Falo com muita raiva.
- Ela não tem opção, até tem uma, mas pelo que vejo não é a melhor para ela - Elizabeth diz sorrindo, Sam começa a desabotoar a camisa social.
- Se você fizer isso, eu juro que você me paga - Sam não fala nada e não olha para mim, desejo que Elizabeth tire a arma da minha cabeça.
Só preciso de um segundo.
- Você continua muito linda, querida - Que maldita! Sam termina de desabotoar a camisa, antes de tirar, Elizabeth fala para ela ir até a cama e mostra com a arma, o segundo que preciso. Com rapidez e agilidade, eu segurei seu braço com a arma, jogando com força minha cabeça para trás, escutei o barulho do seu nariz quebrando, peguei rápido a arma de sua mão, aproveitando que ela está com dor e com o nariz sangrando - Não, não, não - Ela fala, enquanto me olha.
Aponto a arma para ela e atiro em sua perna, faço tudo utilizando movimentos rápidos. Ela cai gritando de dor, eu estou com tanta raiva que acabo apontando a arma para Sam também.
- Você ia ficar nua para ela? - Pergunto com raiva.
- Amor, ela estava com a arma apontada para você, ela ia te matar, eu...
- Eu prefiro morrer do que ver uma merda dessa, Sam!- Grito com ela, Sam não fala nada - Ajeita a porcaria da blusa - Ela faz o que eu mandei de maneira rápida, me aproximo - Com você, eu vou me acertar depois - Olho para Elizabeth, ela ainda está gritando de dor - E você cala a boca! - Acerto a arma em sua cabeça, ela apaga na mesma hora.
Pego uma roupa e amarro na perna dela, está sangrando muito por causa do tiro, ela vai morrer, mas não tão rápido.
- Amor, precisa da minha ajuda? - Sam pergunta com a voz baixa, olho para ela com raiva assim que termino de amarrar a roupa na perna de Elizabeth - Desculpe, eu não queria, eu não fiz porque quis.
- Cala a boca, isso vamos resolver mais tarde - Ela assentiu - Me ajuda a colocá-la no carro, no porta malas, ela não vai sujar meu carro de sangue - Eu vou fazer ela pagar por isso.
....
Deixa sua estrelinha
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Tudo bem não ser normal?
FanfictionSam e Mon são casadas há um pouco mais de um ano, Sam é uma mafiosa extremamente protetora e ciumenta com sua esposa, Mon sofre com os país por não aceitar o fato de sua filha se relacionar com uma mulher. Sam é diferente, nunca pensa no próximo na...