ELIZABETH
Quando vi Sam, confesso que senti saudades dos nossos momentos, achei até que íamos relembrar alguns momentos. Mas quando vi que ela estava acompanhada fiquei indignada, meus planos foram por água abaixo.
Mas me chamo Elizabeth Gillies, e eu com certeza não iria desistir.
Quando a ridícula de sua esposa jogou a bebida em mim, eu fiquei com muita raiva, o meu desejo era de acabar com ela ali mesmo, e quando fui fazer isso, Sam desferiu um tapa forte em meu rosto, nem em nossas transas ela havia me batido tão forte.
Eu não entendi bem o que aconteceu depois com os policiais, eles queriam prender Sam, mas o que não entrava em minha cabeça era o porquê, afinal de contas, a briga que tivemos não foi exatamente culpa dela.
Decidi ficar no meio das pessoas sem ser vista, mas tentando entender o que está acontecendo, escuto alguns comentários de pessoas falando que os polícias estavam a procura de uma mafiosa, proibindo a entrada e a saída das pessoas.
Quando desci para o andar inferior, voltei ao lado das pessoas que estavam na mesa, Nam, Irin, e Richie, não sei onde foi parar o homem que acompanhava Nam.
Assim que vi Mon atirando e matando os policiais fiquei muito assustada e surpresa, eu nunca imaginei que ela atirasse ou sequer pegasse em uma arma. Sair não era uma boa opção, sendo que eu podia ser atingida por um tiro, tinha bastante gente, consegui ficar entre as pessoas sem ser notada.
Cheguei a duvidar do relacionamento delas quando vi Sam fazendo Mon de refém, mas lembrei o que aconteceu antes, do tapa em meu rosto, do banho da bebida e tudo mais. Tive certeza que era só mais um plano delas, e lembrar do que elas me fizeram passar me deixa com mais raiva.
Quando Sam falou que era uma mafiosa e matou um homem que gritou com ela, eu fiquei muito assustada. Felizmente, ela não conseguia me ver, fiquei entre as pessoas torcendo para ela não tirar os celulares delas, ela mesma.
Me achar seria um risco, quando elas saíram para fora, eu fiquei mais tranquila, mas dentro da boate tinha tantos homens que eu não conseguia contar, Sam com certeza é muito poderosa, eu não acredito que ela escondeu isso de mim.
- Seu celular, senhorita - Um dos homens pediu meu celular.
- Eu não fiz nada - Fico nervosa.
- Eu não perguntei o que você fez, eu quero o celular - Ele foi muito rude, me causou arrepios, peguei meu celular, ele ouviu da minha mão com força.
Eu fiquei horas esperando até ter a certeza de que poderia ir embora desse inferno, algumas vezes me desviando de Tee, ela sabia sobre mim, me ver seria um risco.
Quando consegui ir embora saindo no meio de algumas pessoas, sai com uma única certeza. Isso não vai ficar assim, eu não vou aceitar que pisem em mim.
Agora eu sei com quem estou mexendo, só preciso agir com cuidado.
SAM
Por algum motivo Mon quis trazer Irin para o escritório, talvez levar ela em uma sala de tortura não seria apropriado, pelo menos não ainda, coloco Irin na poltrona, Mon senta com um olhar sério do outro lado da mesa.
- Irin, quero que saiba que minhas conversas são em outra sala - Mon começa, me afasto para colocar uma bebida pra mim - Te trouxe aqui nesse escritório por consideração, você é minha cunhada, eu também acredito que você vai colaborar comigo - Bebo minha bebida, enquanto olho minha esposa.
Ela é muito sexy quando está assim, dando ordens.
- Eu não sei de nada, eu só...
- Você sabe - Mon Interrompe Irin - Eu realmente não quero te machucar, mas se for para tirar respostas, eu vou - Mon faz um coque mal feito nos cabelos, linda, muito linda - Onde está sua amiga?
- Eu não sei... A última vez que vi ela foi na boate - Irin está nervosa.
- Então, se não sabe onde ela está agora - Mon pega uma caneta com um papel - Anota aqui o endereço dela para mim.
- Por favor, não me obrigue a fazer isso - É possível notar a voz de choro de Irin, rapidamente lembro de algo.
- Amor? - Chamo minha esposa, ela me encara para eu continuar - Você suspeita de Elizabeth - Ela fica com um olhar ainda mais sério quando falo o nome dela - Mas esqueceu que briguei com Ken, e que ele antes de ir embora fez ameças, eu acho...
- Sam - Fico arrepiada com a forma que ela chama meu nome, ela levanta e vem até mim - Ou você pode está tentando livrar ela das minhas mãos.
- É óbvio que não! - Alterei minha voz por ela pensar isso de mim - Por Deus, Mon, só quero falar que ele pode estar envolvido também.
- Coloca a porra do endereço nesse papel, Irin! - Irin rapidamente pega o papel e a caneta e anota o endereço assustada, acredito que se ela não fizesse isso Mon faria algo com ela, vejo Mon pegar o celular e fazer uma ligação, ela me olha depois de finalizar - Pronto, liguei para Beer ela falou que a festa do Ken acontecerá no sábado - Fico sem entender o que ela quer dizer - Ele me convidou, então, vou estar presente na festa dele.
- O QUE? - Não acredito no que acabei de ouvir.
- Você mesmo falou que ele pode ser um suspeito, eu vou e converso com ele, e se ele for suspeito o destino dele você já sabe - Fico inconformada.
- Claro, ele vai te falar que fez a denuncia assim facilmente - Estou irritada e indignada, não acredito que ela queira ir para festa desse idiota.
- Vai, eu sou uma Armstrong, eu sempre consigo as respostas que eu quero - Ela fala com firmeza, ela está com raiva e eu também.
- Você não vai! - Sou firme em minhas palavras para ela entender que eu não estou brincando.
Não posso aceitar que ela vá para uma festa de um homem que sente desejos e atração por ela, existem outras formas para conseguir respostas e essa não é uma delas, não vou permitir.
Mando chamar Tee, que vem até minha sala rapidamente.
- Mandou me chamar chefe? - Perguntou.
- Sim, quero que fique com Irin até voltarmos - Pego o papel que ela anotou com o endereço.
- Eu não vou embora? - Irin pergunta assustada.
- Se o endereço estiver correto, você vai - Tee tira Irin da sala.
Mon está me olhando séria, me aproximo dela e deixo um selinho em seus lábios.
- Não fica assim, vamos encontrar meios para achar ele também, agora vamos atrás dela - Mon pega o endereço da minha mão
- Eu vou, e você fica - Disse ela com firmeza.
- O que? Claro que não, eu vou com você - Ela começou a caminhar em direção a porta.
- Não, eu vou sozinha - Teimosa.
Ela sai com raiva, respiro fundo para manter a calma. Decido pegar meu outro carro para ir nele, eu jamais ficaria aqui.
....
Deixa sua estrelinha
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Tudo bem não ser normal?
FanfictionSam e Mon são casadas há um pouco mais de um ano, Sam é uma mafiosa extremamente protetora e ciumenta com sua esposa, Mon sofre com os país por não aceitar o fato de sua filha se relacionar com uma mulher. Sam é diferente, nunca pensa no próximo na...