Chapter 28 - One-ball Shady!

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[...]


Eminem, Michigan, 2001.


[...]


Depois que chegamos Cheryl foi direto trabalhar, e eu claro, curtir a noite com as gatinhas, beber muito, cheirar muito e transar ainda mais...

Até parece.

Estava sentado em uma das mesas no bar, simplesmente não conseguia me levantar e ir fazer outra coisa além de observar os idiotas que comiam Cheryl com os olhos, babacas.

- Fala aí Marshsall. - Senti uma mão bater em minhas costas.
Era Proof, nem vi quando ele chegou na boate, devia estar agarrado com a nova namoradinha dele, agora só fala dela. - Aí... Dúvida eu beber esse copo de whisky inteiro sem tocar no copo? - Se sentou na cadeira do balcão, sorrindo e apontando pra minha bebida que havia acabado de chegar.

- Se liga, isso é impossível. - Rolei os olhos, rindo um pouco. 

- Aposto um dólar que eu consigo! Sem encostar as mãos e nem a boca! - Tirou do bolso uma nota, jogando-a sob o mármore. 

- Tá, então vai... Se não conseguir a grana é minha. - Falei entregando o copo para ele, um pouco mais interessado em toda a confiança que ele esbanjava.

Ele pigarreou, pegou o copo, colocando-o na frente de si, fechou os olhos, movendo as mãos sobre o ar como se estivesse fazendo um feitiço ou algo assim.
Estava até acreditando que ele iria realizar algo íncrivel, o olhando com estranheza.

Até o idiota pegar o copo na mão, encostar a boca na borda de vidro e beber tudo de uma vez.

- Ué... - Franzi o cenho confuso. Não é possível que ele seja tão burro assim. - Não vale! Você encostou! 

- É tem razão... Te devo um dólar. - Me entregou a nota fingindo derrota, mas sorria de canto.

Um sorriso satisfeito se formou no meu rosto, eu sabia que Proof não era um exemplo de inteligência, mas não imaginava que ele era tão desprovido de noção assim.

Mas meu sorriso logo desapareceu quando a garçonete me disse que eu devia 14 dólares pelo Whisky.
O filho da puta vigarista me fez pagar por uma bebida que ele tomou inteirinha.
Um gênio da pilantragem.

- Ihhh, olha lá, Shady!... Aquele cara tá de olho na sua garota! - Proof disse indignado, ao olhar para um homem a qual Cheryl estava servindo. 
O cara não tirava os olhos dela.

- Cala boca! Ela não é minha garota e eu estou pouco me fodendo pra quem olha pra ela!... - Bufei impacientemente, olhando emburrado para a cena.


[...]


Proof, Michigan, 2001.


[...]


- Cala boca! Ela não é minha garota e eu estou pouco me fodendo pra quem olha pra ela!... - Aposto que até ele estava tentando se convencer disso.

Engraçado, eu conheço esse filho da puta branquelo a anos e ele ainda insiste em querer me enganar.

- Tá, eu vou fingir que acredito nisso, Marshall. - Não dei muita importância ao olhar mortal que acabou por me lançar. - Agora se me dá licença eu vou resolver isso. - Me levantei com um sorriso de canto, começando a andar em direção ao cara.

Superman - Eminem.Onde histórias criam vida. Descubra agora