Chapter 85 - I think i love you too!

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Eminem, Detroit, 2001.


[...]


Cheryl ficou em observação a manhã e a tarde inteira, por sorte ela não teria que passar muitos dias no hospital, chegamos ontem a noite e hoje mesmo poderíamos ir embora.

Isso porque ela estava bem melhor, falando pelos cotovelos e devorando tudo o que via pela frente, até reclamou quando recebeu a orientação de que só poderia comer os alimentos fornecidos pelo hospital.

É, parecia horrível, uma sopa amarela, pão, suco e gelatina sem muito sabor... Acho que por isso ela estava desanimada.

Ela me pediu várias vezes para ir para casa, como não consigo lhe negar nada conversei com alguns dos médicos e os convenci a dar alta para ela ainda hoje, prometi que ficaria de olho e que trabalharia para fornecer a melhor forma de recuperação para ela.

E ao menos isso podemos fazer, perto das 16:30 ela pôde ir embora e a trouxe para meu apartamento aqui em Detroit, creio que ela ainda deve estar um pouco cansada, eu também estou, não consegui dormir nada.

Só queria tomar um bom banho, ver minha Hailie e tentar pegar no sono.

Acabei por não buscar Hailie como disse que faria, pensando bem não queria que ela fosse a hospitais e Cher já poderia vir embora comigo, então não vi sentido em levá-la para lá.

- Sabe que eu poderia ter ido para casa com Kate, não é? Eu estou bem... - Cher sorriu, entrando junto a mim e sentando-se no sofá, observando eu terminar de fechar a porta.

- É, eu sei que está bem, mas quem disse que eu quero te deixar ir embora? - Ri levemente, sentando-me ao seu lado e não tardando e envolver um dos braços envolta de si, trazendo-a para perto e olhando em seu olhos, deixando um beijo demorado em seus lábios. - Tem certeza que não está sentindo mais dor, não é, Cheryl? - Questionei, pouco mais sério.

Além de querer que ela ficasse comigo, Kate tinha dito algo sobre a mãe e o irmão de Cheryl chegarem amanhã, eles queriam fazer uma surpresa então ela me pediu para que eu mante-se Cher longe de casa.

E ela sorriu, assentindo e passando um dos braços envolta de meu pescoço, sua mão livre acariciou a minha que estava em sua barriga, nem eu havia percebido que havia repousado meu toque ali, acho que foi algo já automático, desde que descobri que ela está grávida não consigo manter as mãos longe de seu ventre.

- Tenho certeza absoluta, Marsh, é sério! - Balançou a cabeça, deixando beijos pelo meu rosto. - Você está cansado... É melhor ir se deitar, não acha?... - Alertou, deixando um carinho suave na lateral do meu rosto.

Quando estava no hospital algumas enfermeiras me viram sentado na recepção e tiveram a gentileza de tratar dos meus machucados, quase nem sentia mais as dores dos hematomas.

- É... Eu vou, e você vem comigo, só estou esperando ela chegar. - Sorri, não conseguindo manter os lábios longe dos seus.

- Ela? Quem?... - Perguntou curiosamente, retribuindo cada selinho que lhe-dava.

- A... - Tentei dizer, mas não foi preciso terminar, afinal lá vinha a resposta... Correndo da cozinha com um amplo sorriso no rosto.

- Hailie!! - Cher sorriu, assim que a loirinha pulou entre nós dois no sofá.

- Papai!! Tia Cher!! Vocês voltaram!! - Ela sorriu, dando um abraço em mim e outro em Cher, mal contendo sua animação.

- É gatinha, nós voltamos! Como foi com a Jenny? Vocês se divertiram? - Não pude deixar de sorrir, bagunçando seus cabelos loiros e colocando-a sentada cobre uma de minhas pernas.

Superman - Eminem.Onde histórias criam vida. Descubra agora