Chapter 62 - We've got each other, and that's a lot! P|2

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[...]


Cheryl Dorian, Michigan, 2001.


[...]


- Sim Cher... Significa que eu gosto muito de você, o suficiente para surtar ao te ver perto de outros caras e também para querer te ter ao meu lado por cada mínimo segundo. - Afirmou, dando uma risada breve e nervosa. - Olha, me desculpe se eu fizer algo errado, sabe? Não tenho muito jeito com isso mas... - Tateou os bolsos, pegando ali uma pequena caixinha preta, e a abrindo, revelando um delicado anel prata com uma pedrinha de brilhantes, voltando a atenção ao meus olhos. - Quer namorar comigo?...

Meu coração palpitou, parecendo parar por alguns breves segundos.
Minhas mãos suaram frio, minha respiração foi ficando mais pesada, meus olhos brilharam e as lágrimas ameaçaram molhar meus olhos.

- S-Sério?... - Sussurrei incrédula.

E ao mesmo tempo feliz, absurdamente feliz!

Mal conseguia me conter, minha vontade era de sair saltitando, agarrá-lo ali mesmo e nunca mais soltar!

- Sim Cher... - Sorriu suavemente.

Céus!!! Céus!!!

- Então... - Respirei fundo, o dando um amplo e alegre sorriso. - Simm!! Claro que sim!! - Me mantive segurando as flores com uma das mãos, fiquei na ponta dos pés para conseguir passar o braço livre envolta de seu pescoço, o fazendo abaixar-se um pouco e me envolver em um abraço forte.

- Puta que pariu, sério Cheryl? Aceita mesmo?! - Riu sozinho, segurando a caixinha com o lindo anel e me erguendo do chão rodando-me de leve no ar.

- Aceito Marshall!! Acho que eu estava esperando por esse pedido a mais tempo do que eu imaginava... - Sorri timidamente, minhas bochechas esquentaram e passei a ponta dos dedos pela lateral de seu rosto, olhando profundamente em seu olhos. - Eu gosto de você... Muito mesmo... - Falei baixinho, encostando meu nariz no seu e fechando os olhos, com um sorriso bobo no rosto.

Acho que visitei o paraíso só ao som de suas palavras e com a pressão de seu corpo contra o meu.

- Se continuar falando assim vai me deixar ainda mais apaixonado... - Colocou-me no chão, dando um beijo suave em minha bochecha e pegando o anel na caixinha.

Guardou-a de volta no bolso, pegando minha mão e colocando em meu anelar o delicado acessório prata, que brilhou com o reflexo das lâmpadas.

Que sonho...

- Agora você é oficialmente minha garota, Cher, só minha... - Murmurou, distribuíndo selinhos demorados em meus dedos.

Acho que a essa altura o sorriso em meu rosto devia estar de orelha a orelha e a cada gesto ele se ampliava ainda mais.

- E você? Vai ser só meu também, não é? - Sorri travessamente, admirando cada detalhe das pedrinhas adornadas.

- Eu sou seu desde Nova York, baby. - Riu maliciosamente, e quando pensou em colocar o próprio anel no dedo, eu o tirei de suas mãos.

- Você colocou em mim, eu que vou por em você! - Sorri, pegando a mão dele e deslizando a peça por seu dedo, dando-lhe também um beijo ali. - Viu só? Agora somos um do outro. - Falei, fazendo-o sorrir.

- Eu senti sua falta Cheryl... De você, do seu corpo, da sua boca... De tudo. - Apalpou minha cintura, aproximando o rosto do meu pescoço e pousando cheiros e mordidas por ali.

- É?... - Dedilhei seus cabelos loiros, jogando a cabeça para trás, deixando minha pele mais livre para sua gratificação. - ... Então por que não mata essa saudade toda agora? - Sussurrei em sua orelha, mordendo levemente seu lóbulo.

Foi o suficiente para que num estalo ele se movesse ao meu rosto, segurando-o e atacando meus lábios com fome.

Fechei os olhos, me drrentendo na deliciosa sensação macia e molhada a qual eu senti muita falta.
Sua língua, seu sabor... Era tudo perfeito.

Passeei uma das mãos por seus braços, apertando seus ombros e o puxando mais para mim.
Suas mãos firmes em meus quadris mantinham-me equilibrada permitindo um contato mais profundo entre nossas bocas, que se entrelaçavam numa ardente junção.

Coloquei as flores sobre a mesa ao lado, agora dando mais atenção ao seu corpo, que buscava o meu ferozmente.

Acho que nunca o vi tão desesperado.

Em questão de instantes me empurrou contra a parede, apoiando as mãos em minhas coxas e apertando-as, dando impulso necessário para que eu enlaçasse as pernas em volta de seus quadris, ficando suspensa no ar.

As coisas foram começando a esquentar, quando o ar nos faltou, trilhou um caminho ofegante pela pele sensível do meu pescoço, chupando e lambendo cada centímetro, o que resultou em gemidos baixinhos escapando de mim.

Estava prestes a arrancar a camiseta dele, conforme as próprias mãos do loiro deslizavam por baixo do meu pijama, acariciando meus seios livres já que eu estava sem sutiã, fazendo-me fechar os olhos e suspirar com os arrepios que seus dedos causavam em meus mamilos.

Mas aí fomos interrompidos por uma tosse forçada, meus olhos se arregalaram e eu me dei conta de onde estava.

- Rum, Rum! - Eddie pigarreou, limpando a garganta e olhando-nos desconfiamente. - Se os senhores quiserem subir eu não me importo em liberar o portão. - Sacudiu o jornal.

Meu rosto pareceu queimar em febre de tanta vergonha, coloquei as pernas no chão afastando-o levemente.

- Desculpa, Eddie... - Sorri sem graça, sem coragem de olhar nos olhos dele.

- Eu acho uma boa ideia... E se nós dois subissemos? - Marshall sorriu maliciosamente, continuando a acariciar minha cintura e puxar-me para ele.

Ele não tem vergonha na cara?

- Não dá... As meninas estão lá em casa. - Sussurrei, tentando ignorar Eddie.

Aiii que vergonha!!! Agora o que ele vai pensar sobre mim?!

- Idai? Elas não vão nem escutar nada... - Deslizou as mãos por minha bunda, apertando-a de leve.

- Marshall! - Repreendi, olhando de canto para garantir que Eddie não prestava atenção em nós dois. - Não dá! Amanhã a gente se encontra no trabalho... - Sorri sugestivamente, dando-lhe uma mordida no lábio inferior e me afastando. - Agora vai... Depois conversamos! - Me envolvi novamente no cobertor, pegando as rosas sobre a mesa e dando-o um aceno com as mãos, saindo toda sorridente da portaria.

Se esse sentimento não é como visitar céu, eu juro que é semelhante.

Entrei no elevador e retribuí o sorriso que ele me deu ao seu afastar, quando as portas de fecharam dei pequenos pulinhos felizes, comemorando mentalmente e parando apenas para estender uma das mãos, fitando a jóia brilhante.

Eu gosto dele, ele gosta de mim... As vezes ainda parece difícil de acreditar.
Ele me magoou, mas fez de tudo para se desculpar, eu não posso viver com raiva para sempre... Mas ao mesmo tempo vou deixar claro que nunca mais na vida vou permitir que ele sequer pense em me tratar daquela maneira novamente.

Agora é só aproveitar o que temos, afinal finalmente posso dizer que temos alguma coisa!!

Namorada e namorado... Quem diria?...

Não vejo a hora de aniquilar toda essa saudade que estou sentindo dele, do corpo dele, do toque dele...

Só a pequena prévia na portaria foi o suficiente para me deixar eufórica, hoje não deu... Mas amanhã ele não me escapa!


[...]
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Finalmente namorado e namorada, né?😌🫶


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