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Passaram-se alguns minutos e eu abri lentamente a porta do armazenamento. Botei a ponta da cabeça pra fora e olhei os dois lados, com cuidado.

Minhas mãos tremiam, eu estava gelada.
Não havia ninguém. Dei mais duas conferidas e feiro isso, saí correndo novamente, em direção a porta de casa.

Se a situação não fosse tão tensa, eu diria que seria super engraçado.

Abri a porta de casa e minha mãe estava lá, no chão, ainda. Minha garganta deu um nó e meus olhos encheram d'agua.

Corri até ela, jogando minha bolsa no chão e ajoelhei em sua frente.

— Mãe!!! Mãezinha, fala comigo, pelo amor de Deus!

As lágrimas caíram sobre meu rosto e ela me encarou.

— Filha!!

Ela repondeu, me abraçando. Estava tudo quebrado e ela chorava.

— Mãe, eu escutei tudo. Eu estava ali fora, na porta. Mãe, o que esse homem quer comigo? O que tá acontecendo?

Ela não me respondeu, danou a chorar mais ainda. Abracei-a mais apertado.

Ficamos uns minutos em silêncio, até que ela levantou. Ela sentou no sofá, de cabeça baixa e me chamou com as mãos.

— Vem aqui, por favor. Precisamos conversar.

La putaOnde histórias criam vida. Descubra agora