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Depois de descer do quarto, fui até o bar e virei uma dose de tequila.

Depois de alguns minutos, um homem sentou ao meu lado, e comecei a conversar com ele sobre coisas aleatórias. Fiquei fazendo ele consumir as bebidas, enquanto atiçava ele à subir.

Vi quando Edgar passou feito uma bala. Acompanhei seus passos com o olhar, ele caminhou pelo salão e foi direto à saída, sem olhar nada ao redor.

Engoli em seco e continuei ali, com o homem.

Valentim, o garçom, chegou perto de mim, interrompendo a conversa.

— Com licença, Gabi, pediram pra te chamar lá do escritório.

Ele avisou.

Ergui minhas sombrancelhas, assentindo.

— Obrigada, Valentim.

Me despedi do homem e chamei outra menina para atende-lo.

Fui caminhando pela boate e entrei no enorme corredor, que abafava o som.

Cheguei perto da porta do escritório e escutei alguns gritos, a porta estava semi-aberta, então parei ali.

— A gente precisa dar um sumiço naquela mulher e nessa garota!

Gritou Vitória.

Ouvi um copo se quebrar.

— Ninguém vai dar sumiço nelas, porra, eu já falei, caralho.

Gustavo berrou de volta, parecia super-nervoso.

— Você vai fazer o que? Quer acabar com o nosso negócio por uma paixãozinha por uma puta?

Ela perguntou.

Engoli em seco, estremessendo e cheguei mais pra frente.

— Cala a boca, Vitória, antes que eu encha sua cara de porrada!

Gustavo respondeu.

— Eu avisei, Vitória, eu avisei que a cabeça dele tá virada por essa garota.

A voz de Vitor escoou na sala.

— Olha só, Gustavo, o que você vai fazer com essa putinha e a mãe dela, é problema seu. Mas temos que tirar ela daqui agora, eu não vou arruinar meu negócio por suas paixõe..

Empurrei a porta, com tudo.

— Fazer o que com a minha mãe? O que tá acontecendo?

Perguntei, entrando.

Os três me encararam.

— Gabriela, olh..

— Eu não to fazendo o que vocês querem? Deixem minha mãe em paz.

Gritei, interrompendo Gustavo. Estava entrando em desespero.

— Parece que sua mãe não, querida.

Vitória afirmou.

— O que ela fez? O que aconteceu?

— Vitor, tira ela daqui, leva ela lá pra casa.

Ela ordenou, sem me responder.

Vitor começou a caminhar em minha direção e eu encarei Gustavo. Ele saiu de trás da mesa, rapidamente.

— Não incosta um dedo nela, Vitor. Eu vou levar ela e..

— Gustavo, não! Vai ser o teu fim.

Vitória segurou seus braços.

— Cala a boca, porra!

Gustavo empurrou ela.

Ele caminhou até mim e segurou minha mão.

— Vai ficar tudo bem.

Ele assegurou. Engoli em seco, assentindo sem entender.

Ouvi uma arma destravar e encaramos os dois.

Vitor apontava uma pistola na cabeça de Gustavo.

— Não vou deixar você arruinar esse negócio. Eu vou levar ela. Você vai ficar aqui e resolver tudo.

Gustavo espremeu os olhos e jogou meu corpo para trás dele.

— Santo Deus, Vitor!

Gritei, desesperada.

Meu coração começou a bater forte e minhas pernas tremiam.

— Então atira, Vítor, atira, porque essa vai ser a única maneira de eu não sair daqui com ela.

La putaOnde histórias criam vida. Descubra agora