Senti um leve puxão no meu braço mas não queria acordar, meu sono estava tão gostoso e eu estava um pouco mole.
Senti novamente um puxão, dessa vez, mais forte, abri meus olhos devagar, uma dor invadiu a minha cabeça e meus olhos se fecharam, estava muito claro.
— Bora garota, saí do carro. Ou você quer outros tapas pra sair?
o tal Gustavo perguntou, gritando.
Desgraçado, vai dar tapa na sua mãe!
Levantei-me devagar, pois a dor estava muito forte, fui abrindo meus olhos lentamente, assim que consegui sair por inteira do carro, fiquei de pé, olhando em volta do lugar.
Era uma rua muito deserta, com várias casas antigas que pareciam ter sido abandonadas à um longo tempo. Estava em um fim de tarde ainda, e dava pra ver bem aquele prédio enorme localizado na minha frente.
Minha garganta fechou e eu pisquei meus olhos 2 vezes, pelo menos se fosse um pesadelo, eu acordaria.
— Vem.
Um homem de preto me pegou com força pelo braço, que já estava dolorido e marcado com as mãos de Gustavo. Fui dando passos na medida em que ele me puxava. Gustavo vinha logo atrás, rondado por mais cinco homens e o tal Vitor estava ao seu lado.
Quando nós nos localizamos dentro daquele prédio, eles mandaram eu sentar em uma cadeira. Parecia mais uma recepção, só que estava tudo muito escuro.
Gustavo apertou um botão que se localizava na parede e se sentou no sofá de frente pra mim. O outro, Vitor, entrou em uma sala, os homens que ôs acompanhavam saíram pela entrada.
Encarei o chão, passando as mãos encima de onde estava dolorido.
O silêncio foi quebrado por ele.
— Agora nós vamos ter uma breve conversa.
Subi meu olhar.
Gustavo deu uma risada irônica, passando a mão sobre a barba, me arrepiei por inteira e minhas pernas tremeram.

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La puta
RomanceGabriela, uma menina de 20 anos, se vê completamente perdida ao descobrir que sua vida foi uma grande mentira. Forçada a se prostituir para pagar uma dívida deixada por seus pais, ela acaba encontrando paz em situações inesperadas, entrando assim, e...