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Cheguei á sala e lá estavam as meninas conversando.

— Por favor, me diga que você veio nos chamar para ir pra casa.

Todas me olharam esperançosas. Fechei a porta, negando com a cabeça.

— Infelizmente não.

Ela me olhou e fez careta, massageando os próprios ombros.

— Não aguento mais.

— Preciso de um banho, de comer, da minha cama. Eu vou morrer! Ahhh!

Gritou Mirela. Nós rimos.

Danilo surgiu, abrindo a porta e nós levamos um susto. Ele soltou uma risadinha satisfeito.

Desgraçadinho.

— Assustadas?

— Cala a boca, Danilo. É pra ir embora?

Paloma não estava pra brincadeiras. Ele riu mais ainda e arqueouu a sombracelha.

— A van tá esperando vocês. A única que não, é você Paloma, vai ficar aí e fazer expediente até meio dia.

Ela levantou um dedo do meio pra ele, saindo da cadeira.

— Teu cu.

— O seu? Quero!

Respondeu ele. Ela, que já estava perto, deu um soco no ombro dele.

— Paga.

Todas nós rimos, indo em direção a porta.

(....)
Já na porta de casa, esperávamos Vitor pra abrir. Eu estava congelando junto das meninas. Fazia um grande frio. E a chuva fina e gelada caia sobre nós. Aqueles panos de roupa que não cobriam nada não estavam sendo o suficiente.

Parecia que Vitor estava fazendo de propósito. As meninas batiam os dentes e se abraçavam ao próprio corpo. Fiz da mesma maneira, encarando a vam.

— Porra, qual é o problema do Vitor? Vou congelar!

Mirela questionou raivosa.

Não se passou nem dois minutos e ele saiu, abrindo.

(....)

Depois de um banho demorado, sai do banheiro bem mais relaxada. Entrei no quarto e Paloma estava colocando sua roupa. Ela me encarou, pegando sua toalha molhada da cama.

— Mirela tá fazendo comida.

— Tá bom. Vitor foi embora?

— Não.

Ela respondeu, saindo do quarto.

Eu não queria dar de cara com ele, então não iria descer. Me vesti e sentei perto da janela, penteando meus cabelos. A lua estava maravilhosa e meus pensamentos voaram pra perto de quem não devia.

La putaOnde histórias criam vida. Descubra agora