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— E agora?

Ela perguntou, em um tom preocupado.
Contorci o rosto, sem saber o que fazer.

— Chama a Vitória.

Uma loira se pronunciou.

— Ela não deu a mínima.

Ela respondeu, encarando a menina.

— Então chama o Gustav..

— Não!

Gritei, interrompendo. Eu não queria ele aqui.

— E como vamos fazer, gata? No chão é que você não pode ficar, ainda mais com a perna fudida assim.

Revirei os olhos e uma pontada enorme tomou conta da minha perna. Gemi.

— Deixa ela chamar, menina. Paloma, chama!

A loira falou, impaciente.

Paloma me encarou, como se pedisse permissão, suspirei e assenti pra ela.

— Tudo bem, pode chamar. Mas não chama o Gustavo, chama a Vitória mesmo.

Paloma caminhou até a porta e apertou um botão, onde tinha uma caixinha pra sair som ao lado.

— Fala.

Uma voz masculina se pronunciou dali.

— Por favor, chame a Vitória, uma integrante está machucada.

— Ok.

(....)

Tinham se passado muito tempo e ninguém havia vindo.
Minha perna estava piorando, latejava e estava totalmente inchada. Ora eu soltava uns leves gemidos de dor, estava começando a suar frio, com febre e meus pulsos totalmente avermelhados. Eu estava definitivamente um lixo.

Abriram a porta e quando eu olhei, não era a Vitória e sim, Gustavo.

Engoli em seco, sem mover um músculo.

— O que vocês aprontaram, porra?!

É agora que ele me mata!

La putaOnde histórias criam vida. Descubra agora