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Me virei e era aquele bendito segurança mandão. Fuzilei ele com meus olhos e serrei meus lábios.

Deus, não me segure, eu vou soltar o dicionário das palavras feias pra esse ridículo!

— Toma!

Ele estendeu uma ficha pra mim. Puxei meu braço com força das mãos dele e empurrei sua barriga com o cotovelo. Aquela pedra não se moveu, então eu gritei:

— Não precisa me segurar! Que porra!

Puxei a ficha e ele deu uma risadinha. Soltei um gritinho interno de raiva e ô dei as costas, saindo.

(....)

Já na ponta da escada, parei para ler a ficha. Nela estava da seguinte maneira:

• Gabriela Malvarone.
• Completo.
• Quarto: 28

Dei uma conferida na boate antes de começar a subir, pensei em ir beber mais uma dose, mas desisti ao ver que a boate estava lotada.

(....)

Já na porta do quarto, soltei um suspiro tentando me aliviar e incorporei minha pior personagem. Abri meu sorriso malicioso e girei a maçaneta, entrando. Ao fechar a porta, me virei e meu sorriso se tornou uma grande cara de susto. Fiquei chocada ao ver Edgar sentado na cama, tirando seu cigarro Derby vermelho da boca para me dar um sorriso.

— Boa noite! Você voltou mesmo, ein?

Falei, realmente contente.

— Sim. Não havia te dito? Sou um homem de palavra, e...

Ele pausou, apagando o cigarro e levantando da cama.

— Digamos que, seu sabor é viciante.

Edgar veio até mim e envolveu suas mãos na minha cintura, colando nossos corpos. Gargalhei constrangida e levei minhas mãos até seus ombros, encarando seus olhos.

— E você tá em abstinência?

Perguntei, mordendo o lábio.
Ele sorriu.

— Muita!

Edgar encarou minha boca, ele era um dos únicos clientes que me beijava. Eu sempre esperava uma iniciativa deles quanto a isso.

Ele aproximou sua boca da minha e mordeu meu lábio, Edgar deslizou suas mãos pra minha bunda e apertou forte. Ele invadiu minha boca com a sua língua e começamos a nos beijar rapidamente.

La putaOnde histórias criam vida. Descubra agora