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Não consegui dormir nem 3 horas seguidas. Acordei 6:30 da manhã, estava exausta ainda.

Dei algumas roladas na cama mas parecia que meu cérebro havia despertado.

Lembrei-me da noite anterior, sinceramente, eu achei que ia ser muito pior.

Claro, não era isso que eu queria pra mim mas não havia sido o suplício que achei que iria encontrar.

A saudade apertou. Minha mãe tomou conta dos meus pensamentos.

Eu só conseguia me perguntar:

Será que ela estava bem?

Será que a vida estava difícil?

Empregos, dando conta de tudo sozinha?

Será que estava fazendo algo para me tirar dali?

Me corroía por dentro só de pensar e todo sentimento ruim tomara conta.

Você é uma idiota mesmo, ela te apostou sabendo que poderia te perder, sabendo que ia te perder e você tá aí, preocupada, burra!

Meu subconsciente havia acordado cedo hoje.

Uma lágrima seca caiu e logo eu tratei de limpar. Funguei um pouco e olhei em volta. Todas dormiram.

Levantei devagar e fui saindo, na ponta do pé.

Desci e fui direto para a cozinha, precisava de um copo de leite.

Levei um susto ao chegar lá, a porta que dava ao terraço estava totalmente aberta.

— Tem alguém aí?

Perguntei e fui me aproximando devagar.

Ninguém respondeu.

Pisquei meus olhos e passei o olhar pela longa escada escura. Não sabia o que fazer.

— Alô, alguém?

Gritei, dessa vez.

Mais uma vez não obtive resposta.

Eu não sabia se voltava pro quarto ou ia lá encima.

Peguei na marçaneta da porta, para fecha-la mas minha curiosidade não deixou. Engoli em seco e fiquei parada, pensando no que fazer.

La putaOnde histórias criam vida. Descubra agora