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Assim que o cliente recuperou seu ar, ele foi até o banheiro. Ficou por volta de uns cinco minutos e saio vestido. Ele caminhou até a porta e parou, nos encarando.

— Vocês ganharam um cliente viciado em gozar pras duas. Até logo, gostosas.

Disse ele, dando uma gargalhada e mandando um beijo no ar.

— Tchau gostoso, até logo!

Gritou Paloma.

Assim que ele bateu a porta, olhei para Paloma, soltamos uma risada alta e caímos sobre a cama.

— Aí, que horror!

Gritei, corando e colocando minhas mãos sobre o rosto.

— Para de graça que você adorou o gostosão aí, até que ele era bom no que fazia mas não pensa que é essa vida mansa não. Deu sorte de principiante mas tem uns clientes que são o erro, mana.

Falou ela, fazendo careta.

Gargalhei, terminando de passar a mão pelo rosto.

—Nem tudo são flores.

— Mas você se saiu bem, até que para uma inciante você chupa bem ein, danada.

Ela caçoou, me dando um tapinha na coxa.

— Não conta pra minha mãe, mas já fiz muita farra desse tipo.

Desabafei sincera e pisquei um olho.

Paloma arregalou os olhos, gargalhando.

— Sabia! Essa cara de santa não me enganou. To passada.

Ela fez uma careta, e levantou da cama.

— Agora vamos, banho e descer, tem muito cliente lá embaixo.

— Aí, meu pai, me ajude.

— Deus não pode te ajudar no momento, aagora, um bom sexo, sim. Bora pecadora!

Sussurou ela, piscando e jogando minha roupa encima de mim.

(.....)

Ao decorrer, eu atendi mais 5 clientes.

1 senhor, que não aguentava nem me chupar. Ele me fez trocar os móveis de lugar duas vezes e alinhar o lençol da cama umas três. Coitado, era o que ele aguentava fazer.

2 homens.

1 uma mulher que me deu mais trabalho do que todos.

E um virgem que gastou mais o horário dele conversando do que fazendo algo. Na verdade, se eu não tomasse a iniciativa de chupar ele, acho que ele não me tocaria e ficaríamos conversando sobre como a vida de universitário era difícil.

Vitória disse que tinha se formado uma fila mas que Gustavo tinha mandado reduzir, eu congelei quando ela tocou no nome dele e fiquei sem entender.

— Ele mandou reduzir? Mas como? Por que?

Perguntei, confusa.

— Palhaçada. Por mim você continuaria, está indo bem.

Explicou ela, gesticulando.

— Então eu posso! Quero continuar.

— É ele quem manda, meu doce. Por hoje é só.

Ela falou, alisando meu rosto e mandando um beijo.

Vitória me parecia irrita. Eu não falei mais nada, acabei ficando puta também.

Quem diria, eu, irritada por isso.

Eu só queria acabar com isso tudo o mais rápido possível.

(....)

Depois que a boate fechou, nós fomos de volta para a van. Vitória fez o mesmo percurso e nós voltamos pra "casa".

La putaOnde histórias criam vida. Descubra agora